Capítulo três

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Príncipe Mael

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Príncipe Mael

Estava encantado com a beleza da noiva de meu irmão, uma pena ela parecer tão abatida. Aparentemente não queria se casar, e eu até a compreendo, ela estava se casando com um homem insuportável. Desde que éramos crianças ele sempre me tratou como inferior, me batia quando nossos pais estavam longe.

Eu não o suporto, agora ter ele como rei, é terrível demais para mim. Só queria que não precisasse ser o mais velho para tomar o trono. O casamento foi bastante tranquilo, apesar do olhar triste da rainha, que tinha acabado de ser coroada. Notei que depois da coroação ela se afastou de todos, que ainda comiam e se deleitavam avontade.

A sigo até o jardim de inverno, ela estava sentada, chorava calada num canto. Me aproximo a assustando, ela era tão linda, sua estatura delicada, seus olhos azuis brilhantes. Ela realmente parecia da realeza, uma dama como nunca tinha visto, uma pena parecer tão triste e abatida.

— Me desculpe, não queria lhe assustar, só fiquei preocupado.

— Está tudo bem, só não conte que estou aqui — ela tinha um olhar assustado.

— Do que está fugindo? — indago um tanto preocupado.

— Da noite de núpcias, não quero passar por isso, não daquela forma.

— O que te causa tanto medo? Por um acaso, vocês já se deitaram?

— Não sei se devo confiar logo no irmão do rei — ela desvia o olhar.

— Ele é meu irmão somente por conta do sangue, Henrik é um ser desprezível.

— Ele me forçou, agora tenho medo de isso se repetir — ela desvia o olhar, parecia envergonhada.

— Não se envergonhe, o único culpado é esse maldito, eu vou te ajudar.

— Não posso fugir para sempre, ele vai querer ter relações comigo.

— Mas podemos adiar, vou te levar até um lugar — Ela me olha receosa — Não se preocupe, sou um cavalheiro.

Mesmo assustada ela parecia analisar a situação, provavelmente pensava que não teria uma opção melhor. Se ficasse ali, logo seria encontrada pelos guardas. Caminhamos até o jardim externo, lá tinha uma pequena cabana, um lugar secreto meu, aonde me escondia de meu irmão mais velho.

Ninguém sabia da existência daquele lugar, escondido atrás dos grandes arbustos, somente mamãe o conhecia, ainda sinto tanto a falta dela. Passo pelos arbustos, e encorajo Arabella a passar também, pego a chave debaixo do capacho, e abro a porta de madeira. Ambos entramos, a deixaria avontade, voltaria apenas na manhã seguinte, para lhe ajudar a retornar sem ser vista.

...

Estava sentado em minha cama, ainda pensava naquela garota, algo nela tinha chamado a atenção. Se ela não fosse a rainha, e não estivesse passando por tanta coisa, eu teria lhe beijado ali mesmo, naquele jardim de inverno.  Mas ainda assim, iria ajudar Arabella, não permitiria que ela voltasse a ser tomada a força por Henrik.

Retiro meus trajes, os deixando pelo chão do quarto, sigo até a banheira já preparada para o meu banho. Afundo meu corpo na água quente, estava bem mais relaxado, mas ainda pensava na rainha. Em como ela estava nesse momento, se tinha comido alguma coisa, se tinha pego uma de minhas camisas para usar como camisola.

Seria normal conhecer alguém num dia, e essa pessoa não sair de seus pensamentos? Isso me torturava, ela era a esposa do meu irmão, mas ele não a merecia. Ele tinha a forçado, não merecia ter ela, eu deveria ser o rei, e não um devasso como ele. Agora estava lá, com uma das servas, curtindo sua lua de mel. E ainda teve a audácia de perguntar se eu tinha visto a rainha. 

— Está se banhando? — indaga Matilda.

— Sim, estou quase acabando, deixe minhas roupas na cama.

— Está bem, vou deixar aqui, não se esqueça de se cobrir bem.

— Está bem, sei que é uma noite fria  irei me cuidar.

— Não lhe quero doente, então se cuide mesmo — escuto ela fechar a porta.

...

Não se esqueçam de curtir e comentar. É uma short fic, então o desenvolvimento não vai ser tão lento.

Dama impura (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora