Capítulo 16 - Vulcano e Diana

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Sábado, 30 de maio de 2020
Dani – E mais uma noite mal dormida passou. – murmurei olhando para o teto.
   Tinha sido uma daquelas noites que queria esquecer, mas não conseguia. Pesadelos com a Lara, os meus pais, o Chris, o Detetive e até com o Felix. Se encontrar a minha filha, sei que metade dos meus problemas desapareceram, mas até lá terei que aguentar com a insónia e os tormentos que deles resultam.
Dani – Hoje até o dia reflete o meu humor. – olhei para as portas de vidro – Um dia escuro e sem cor. – murmurei e levantei-me da cama.
   Fui até à casa de banho e fiz as minhas higienes diárias, de seguida fui ao guarda-roupa e tirei qualquer coisa para vestir.

   Fui até à casa de banho e fiz as minhas higienes diárias, de seguida fui ao guarda-roupa e tirei qualquer coisa para vestir

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   Dei um jeito no cabelo e passei um perfume. Enquanto isso, ouvi alguém ou algo arranhar a minha porta.
Dani – Hmm? – olhei para a mesma.
   Fui até à porta e abri-a.
Dani – O que é que fazes aqui meu amor? – sorri ao vê-la deitada fora do quarto.

Dani – Onde é que está o teu irmão? – baixei-me e fiz um carinho nela – Vulcano? – chamei e logo ouvi ladrar no andar de baixo

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Dani – Onde é que está o teu irmão? – baixei-me e fiz um carinho nela – Vulcano? – chamei e logo ouvi ladrar no andar de baixo.
   Levantei-me e fui até às escadas.

Dani – Estás a guardar a porta? Vem cá rapaz

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Dani – Estás a guardar a porta? Vem cá rapaz. – chamei e o mesmo correu até mim – Lindo. – sorri e fiz-lhe um carinho.
   Ambos me seguiram até ao interior do quarto. A Diana deitou-se na cama desfeita e o Vulcano acompanhou-me até à casa de banho.
Dani – Adoras andar atrás de mim. – ri – Vamos! – chamei e fomos para a cozinha.
Silvana – Então era aí que estavam? – olhou para eles atrás de mim – Espero que não tenham acordado a menina. – olhou para mim receosa.
Dani – Não, já estava acordada. – sorri – Vieram dar-me o bom dia.
Silvana – Eles gostam muito da menina, nunca pensei que depois de terem sido abandonados e maltratados, que iam criar uma ligação assim consigo ou com outra pessoa. – comentou com um pequeno sorriso – Aqui têm a vossa comida. – pousou as tigelas no chão e os mesmos correram cheios de fome.
Dani – Nem eu e tu sabes como os primeiros tempos foram difíceis para conseguir ganhar a confiança deles. – relembrei.
Silvana – Sim menina. – olhou triste para eles.
Dani – O que interessa agora é que eles estão bem. – pensei positivo – Comam muito para poderem morder os intrusos. – ri.
Silvana – Menina, não incentive. – ralhou comigo – O seu pequeno-almoço também já está na mesa. – informou-me calma.
Dani – Obrigado. – agradeci e fui até à sala de jantar.
   Sentei-me e apreciei as delícias que estavam em cima da mesa. Coloquei um pouco de sumo no copo, peguei numa panqueca e coloquei geleia de framboesa nela. Assim que ia provar, ouvi a Diana ladrar.
Diana – Au! Au!
Dani – Hmm? – olhei para a entrada da cozinha e pousei a panqueca no prato.
Vulcano – Au! Au! – vi-os correr em direção à porta.
Dani – Acho que temos visitas. – ri ao ver a Silvana correr desesperada na mesma direção que eles.
Silvana – Calma. – pediu tentando afastá-los para poder abrir a porta.
Dani – Vulcano! Diana! – levantei a voz e ambos se afastaram – Não dificultem o trabalho da Silvana.
   A Silvana endireitou o seu avental e abriu a porta cuidadosamente para os cães não saírem.
Silvana – Ahh, menino Changbin. – disse ao abrir a porta.
Changbin – Ia bater agora. – riu – Bom dia. – cumprimentou.
Silvana – Bom dia, entre por favor. – deu espaço e o mesmo entrou.

A Deusa das Armas (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora