Capítulo 25 - Pedido

14 2 52
                                    

Segunda, 15 de junho de 2020
Dani – Onde é que está o blazer que faz conjunto com estas calças Silvana? – questionei com a cabeça dentro do guarda-roupa.
Silvana – Guardei no mesmo cabide que as calças menina. – respondeu num tom fraco.
Dani – Não encontro nada aqui. – bufei e virei-me para ela.
Silvana – Com licença menina. – pediu e começou a procurar.
   Fui até à casa de banho, passei um perfume, coloquei alguns acessórios e voltei para o quarto.
Silvana – Aqui está menina. – mostrou o blazer azul claro.
Dani – Obrigado Silvana, não sei o que faria sem ti. – agradeci e vestiu – Perfeito. – observei-me no espelho.

Silvana – A menina quer que reorganize o seu guarda-roupa? – olhou atenta para mim

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Silvana – A menina quer que reorganize o seu guarda-roupa? – olhou atenta para mim.
Dani – Por favor, isso está uma confusão terrível. – ri – E esta caixa são roupas que já não quero, podes ficar com o que quiseres e a outra parte podes doar. – peguei na minha bolsa.
Silvana – Sim menina. – sorriu.
Dani – Tem um bom dia Silvana. – desejei indo até ao corredor.
Silvana – Para si também. – disse alegre.
   Assim que ia descer as escadas notei a presença do Felix.

   Assim que ia descer as escadas notei a presença do Felix

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Dani – Bom dia. – sorri.
Felix – Bom dia. – cumprimentou de volta.
   Aproximei-me e dei-lhe um beijo demorado.
Dani – Já comeste? – perguntei ao direcionar-me à cozinha.
Felix – Sim, com a minha irmã. – respondeu seguindo-me.
Dani – O que é que comeste? – olhei para ele curiosa.
Felix – Torradas e café. – riu.
Dani – O que foi? – questionei confusa.
Felix – Nada. – abanou a cabeça sorrindo – O que é que queres comer? Eu preparo para ti. – abriu o frigorifico.
Dani – Um cappuccino e um croissant misto. – respondi e sentei-me ao balcão – Diz lá o que é. – insisti.
Felix – Não é nada. – voltou a rir enquanto preparava o pedido.
Dani – A sério? – revirei os olhos e cruzei os braços.
   Ele olhou para mim, sorriu e pousou o prato à minha frente.
Felix – Só percebi o quanto apaixonado estou por ti. – tocou gentilmente na ponta do meu nariz.
Dani – Não acredito. – senti o rosto corar.
Felix – É verdade. – colocou a cápsula dentro da máquina de café – E ainda que podemos ter um relacionamento normal. – acrescentou.
Dani – Normal? – inclinei a cabeça.
Felix – Sim. – afirmou – Conversas bobas, brincadeiras, passeios... coisas assim. – pousou a chávena ao lado do prato.
Dani – Hmm, entendi. – mordi o croissant.
   Ele olhou para mim e por momentos achei que estava vendo corações à sua volta, até que o telemóvel tocou e chamou a sua atenção. Pegou nele e afastou-se um pouco para atender a chamada.
Felix – Sim?... Já? Foi rápido... Sim, eu aviso. Não te preocupes... Claro, vemo-nos lá então. – disse por fim e desligou.
   Olhei para ele curiosa e voltou para perto de mim.
Felix – O GD está quase a aterrar. – informou calmo.
Dani – Maravilhoso. – peguei na chávena e bebi metade – Vamos. – peguei no croissant.
Felix – Podes comer descansada, mandei os rapazes irem para o aeroporto esperarem por ele. – avisou preocupado.
Dani – Não te esqueças da minha bolsa! – ignorei-o e fui até à porta principal.
   Ao aproximar-me do carro, ele apareceu um pouco ofegante e abriu a porta.
Dani – Agradecida. – sorri e entrei.
   Deu a volta ao veículo, sentou-se no lugar de condutor e colocou a minha bolsa ao seu lado.
Dani – Podes colocar uma música. – pedi e continuei a comer.
   Ele ligou o rádio e começou a tocar Vent'anni dos Måneskin.

A Deusa das Armas (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora