-Lucca Freire-
Essa garota ainda me mata e ela nem faz ideia disso.
Katarina afasta minhas mãos, não coloco de volta dessa vez, olho para a mesma e me deparo com ela dividindo seu olhar entre meus olhos e minha boca.
—Faça logo o que está com vontade meu bem.—Digo colocando a mesma "encima" de mim.
E assim ela faz. Katarina começa um beijo ardente, agarrando meus fios com urgência.
Minhas mãos chegam em sua bunda, coberta apenas por um short fino do seu pijama, deixei um aperto ali e segui com minhas mãos em sua cintura e cabelo.
Katarina desce deus beijos para o meu pescoço e tenho que me controlar para não soltar um grunhido de prazer.
—Meu amor, se continuar assim teremos que ir para o seu quarto terminar isso.—Com a minha fala ela me olha com espanto.—Brincadeira, brincadeira.— Ela volta a beijar meu pescoço, agora indo em direção ao meu maxilar.—A não ser que você queria...
—Lucca...—Sua voz sai meio abafada pela proximidade com o meu pescoço.—Acho melhor pararmos, me sinto meio sem graça de fazer essas coisas com eles dois ali.
Antes mesmo dela terminar a frase, troco de lugar com ela e começo a beija-la. Meus beijos vão descendo para seu pescoço.
—Se você deixar marcas, eu juro que te mato.
Eu não me importo com isso, e sugo o local em que parei no mesmo instante. Sinto um tapa na minha cabeça mas sem nenhuma relutância verdadeira.
Minhas mãos encontram a barra do seu short e paro ali mesmo, não sei se Katarina é virgem ou não, mas não quero ultrapassar nenhum limite seu.
Dou uma pausa com os beijos para conseguir encara-la. Seu olhar pesado e cheio de desejo quase faz com que eu ultrapasse até meus próprios limites para enche-la de prazer, mas logo me recomponho e me lembro dos meus princípios.
—Você é com certeza a mulher mais maravilhosa que eu já vi.—Confesso ainda sem desviar nossos olhares.
—Aham, eu e mais quantas?—O deboche em sua fala me faz revirar os olhos e soltar uma risada.
Deixo um selinho demorado em seus lábios e saio de cima, parando ao seu lado me preparando para sair e ir para a cama de Tom, mas só interrompido por Katarina.
—Depois de tudo isso, o mínimo era você dormir aqui comigo.—Ela parece uma criança mimada quando fala desse jeito.—Vamos esquecer o fato de que quando Tomas acordar ele vai te bater até você não parecer você?
—Se ele me bater, eu vou te usar de escuto.
Me deito ao seu lado, esperando a mesma se aconchegar em meu corpo. Sinto sua cabeça se encaixar no vão do meu pescoço e duas pernas passarem por cima de mim. Deposito minha mão em sua cintura enquanto a outra faz um cafuné em sua cabeça.
—Depois de manhã eu sou um homem morto e a culpa vai ser totalmente sua.—Pontuo antes de sentir sua respiração ficar pesada, indicando que a mesma dormiu.
Eu sinceramente não faço ideia do que aconteceu, tipo, à 2 semanas eu estava numa boa convivendo normalmente com a Katarina e hoje estamos aqui, com ela dormindo agarrada no meu pescoço.
🫧
—KATARINA PORRA SAI DAÍ AGORA.—Eu simplesmente dou um pulo.
Eu sou um homem morto, e meu enterro vai acontecer amanhã às 15:00.
—Mas que gritaria é essa gente, não são nem 7:00 da manhã, Os vizinhos daqui a pouco estão chamando a polícia. Ou até mesmo eu chamo, o que tá acontecendo?
—ESSA SUA FILHA AÍ, AGARRADA NO LUCCA MÃE. NO LUCCA.—Tom está VERMELHO, sem exagero, ele está vermelho de raiva.
—E a culpa lá e minha se você e a Beatriz precisam de 5 km para dormir? Tava dormindo tranquilamente quando fui chutada pra cá, se tem algum culpado é você mesmo. E eu posso saber porque VOCÊS DOIS estavam agarrados também?
Rápida, assim que eu gosto.
—Não vem mudar de assunto não menina, o que explica você estar AGARRADA com o Lucca? Porque eu vi muito bem na hora que acordei.
—Eu durmo abraçada em bichos de pelúcia, ele tava aqui, nem percebi que não era um dos meus bichinhos de pelúcia ué. Tá cheio de drama pro meu gosto.
—Lucca meu filho, tá mudo ou o que?
—Tenho medo de falar e seu filho voar em mim tia.— O olhar de ódio que o Tom tá me lançando me cs muito medo.—É melhor eu ficar quieto na minha mesmo.
—E o Tom voar em mim tá de boa né, beleza Lucca, beleza.—Katarina fala isso indo em direção ao corredor, provavelmente indo ao banheiro.
A confusão deu uma cessada, mas Tomas ainda tá me olhando estranho.
—BEATRIZ PORRA, LEVANTA.—É simplesmente IMPOSSÍVEL essa garota não ter acordado, Tomas fez literalmente um escândalo.
Ela começou a soltar umas coisas em algum idioma que não entendi muito bem, então simplesmente fui tomar café, enquanto Katarina não saia do banheiro.
—Não pensa que eu acreditei no que a Katarina falou não viu, tô de olho em vocês dois.
Isso foi uma ameaça? Claramente foi uma ameaça. Não tento nem contestar porque ele já havia saído do quarto antes mesmo de eu processar o que ele falou.
Não deu nem tempo de eu encher o saco dele por ele ter dormido com a bea. Ele tá 0 resenha comigo agora.
*MENSAGEM ON*me:
saiba que com essa sua brincadeirinha de dormir comigo, tom não tá nem olhando na minha cara direito.katarina fedida feia:
e voce nem pra falar nada né, eu que me fodo sozinha, beleza então.*MENSAGEM OFF*
Vou até a cozinha e me deparo com a tia me olhando com uma cara de: também não acreditei no que a Katarina falou mas vou fingir que sim porque é mais fácil.
Se até a tia pegou, acho que temos que disfarçar melhor mesmo.
Mas vou confessar que não me arrependo de nada, Katarina tira meu senso de realidade.
Continua...
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O Melhor Amigo do Meu Irmão
Fiksi PenggemarKatarina, uma jovem de 17 anos, começa a se envolver com um dos melhores amigos de seu irmão. O que faz a mesma repensar se ainda superou aquela queda que tinha pelo mesmo na infância. Depois de uma viagem normal de verão, que fez com que a vida da...