Homens Malignos - Babictor

one more day in this hell - Capítulo 1

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- mas que inferno, mais um dia, que merda de despertador, me enrolo em meu lençol e estico minha mão em direção a mesinha ao lado da minha cama e empurro o despertador que vai direto ao chão, e provavelmente quebrou. Droga, como eu vou acordar no horário certo amanhã cedo? -

-Argh, mas que coisa. - resmungo e me sento na cama -

- Filha, acorde! - escuto minha mãe dar leves batidas na porta e me chamar -

-já acordei! - falo e me abaixo e pego o despertador que agora está com o vidro rachado. Que azar -

- Droga! - resmungo e largo o despertador no lugar, olho para o lado e vejo meu celular vibrando. Mas que merda eu o deixei no silencioso ontem antes de dormir, não parava de chegar notificações de um número estranho, então fui obrigada a colocar no silencioso. Olho pelo visor do celular e vejo 4 notificações de Carolina minha melhor amiga, nós somos amigas dês dos nossos 12 anos de idade. Me assusto com o tanto de ligações da Carol. Droga! Eu esqueci,  hoje é o dia que nós temos de passar na loja para comprar algumas coisas para o trabalho da escola, por que as tontas aqui esqueceram de comprar ontem. Droga, eu ainda tenho que buscar a Carol -

- “Cacete”! - saio correndo e vou na direção do guarda-roupa e pego o uniforme da escola, uma saia que cobre até os joelhos e uma blusa azul escuro com um casaquinho azul da escola. Bom, parece que a escola adora a cor azul, penso e solto uma risadinha -

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- Adeus, mãe. - Me despeço da mesma  e pego a minha mochila e saio de casa. Entro no meu carro que eu ganhei quando fiz 17 anos ou melhor mês passado, eu amo este bebê, o carro tem um tom vermelho vinho que eu sou apaixonada. Pego o meu celular e disco o número da Carolina, largo o celular no banco do passageiro e o coloco no viva voz e ligo o carro -

- Caramba, onde você está garota!? Eu estou a meia hora te esperando aqui, nós temos que ir na loja comprar as coisas, lembra? Se não o Sr. Phillip vai nos encher o saco - Carol fala brava do outro lado da linha, solto uma risadinha pelo seu nervosismo. Carolina é bem conhecida pelo seu nervosismo e o seu jeito mandão.  Carol odeia perder ou ser subestimada, essa garota é bem louca vou ter que confessar, mas eu a amo muito -

-calma, Carolina. Eu já estou chegando, falta apenas uma rua e eu já estou aí - falo sem tirar a atenção da estrada -

-porra, não demora. Beijos, vadia.

-ok beij.... - sou interrompida por um homem dirigindo uma moto. Quase que o atropelo. Droga! Esse aí quer morrer mesmo, falo pois a velocidade que a moto estava já era para ter alguns policiais atrás deste louco. Porra, não sabe o que é sinal vermelho não? Idiota, por pouco eu não o matei atropelado -

-idiota, quase que eu te matei - grito e bato a palma da mão no volante. Piso no acelerador e dirijo na direção da casa de Carolina.

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-qual você quer levar? - pergunto olhando algumas folhas que estão na prateleira da loja -

-hum, acho que este azul, que tal? - fala Carol pegando uma folha grande e azul, me olhando com um sorriso nos lábios  -

- Está bem, vamos - falo indo na direção do caixa -

-bom dia! você vai levar apenas isso? - Pergunta o atendente que praticamente ignorou minha presença, e ficou babando em Carolina, com um sorriso no rosto, burro não sabe nem disfarçar -

-sim.

-ok aqui está cinco pratas - falo e, o atendente me entrega a sacola com a nossa compra e, não desvia o olhar de Carolina por nem um segundo-

-ok vamos... Carol - pego na mão da loira e, a puxo para fora da loja -

-droga a gente vai si atrasar - diz Carol olhando para o seu relógio de pulso -

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-na próxima vez que tivermos trabalho na escola eu não saio com você um dia antes entendeu! - falo entrando na escola e subindo as escadas,mas que droga por que essa escola tinha que ser tão grande ,e alem do mais eu e Carol estamos mais atrasadas ainda por que aquele segurança não queria nos deixar entrar por que disse que nós estávamos muito atrasadas e teríamos que esperar a segunda aula ,eu e Carol tivemos que implorar para que ele nos deixasse passar ,acho que ficamos uns vinte minutos lá -

-acho que ele não está na sala vem rápido - falo olhando na janelinha da porta da sala vendo apenas os alunos nos seus lugares -

-boa - diz Carol e entramos rápido na sala,assim que entramos na sala a atenção foi para nós duas, não liguei muito e, caminhei até o meu lugar e, Carol fez o mesmo -

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-tchau loirinha of my life - falo e vejo Carol sair do carro e se virar para mim e, mandar um beijo no ar, a loira caminha na direção da sua casa,espero a mesma entrar dentro de casa e, ligo o carro e vou para minha casa. O trajeto foi longo levou 30 minutos e, olha que eu estou cortando caminho! Hoje o dia foi um tédio -

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-mãe cheguei - falo entrando em casa e fechando a porta e a trancando,largo a chave do carro em cima da mesinha que tem no lado da porta ,e tiro o meu casaco da escola e o penduro no guarda casacos ou pendura casacos... a sei lá o nome desse treco que minha mãe colocou no lado da porta. Até que esse guarda casacos serve para alguma coisa,tiro os meus tênis e sinto um alívio ,acho que eu vou precisar comprar um tênis novo por que esse está me matando eu já tenho esse tênis a dois anos ,piso no chão gelado com as minhas meias ainda nos meus pés -

-mãe! - a chamo novamente mas sem respostas,ela deve ter saído ,mas agora é sete horas está muito tarde,entro na cozinha e,abro a geladeira e pego uma garrafa de água e tomo um gole,escuto um barulho alto vindo da porta da frente e me assusto,largo a garrafa em cima da bancada e saio da cozinha,sinto o vento gelado bater em meu rosto fazendo eu me arrepiar ,alguém tinha aberto a porta ou foi apenas o vento,caminho até a porta em passos lentos e, passo meu olhar até o lado de fora, vejo que o céu está nublado caramba acho que vai ter uma tempestade,fecho a porta e a tranco ,mas eu juro que tinha trancado ,acho que estou ficando louca ,sinto um vento quente bater no meu pescoço fazendo meu corpo se arrepiar, escuto alguns barulhos de passos atrás de mim, mãe é você? Não acho que não minha mãe não respira pesado assim,penso. Sinto ser puxada para trás e uma mão tampa minha boca -

Continua...

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