a very different night - capítulo 8

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Perdida em meus pensamentos continuo caminhando em direção ao banheiro, esbarrando em pessoas desconhecidas pedindo:"desculpas" por esbarrar em alguém e assim vou indo até eu chegar no meu destino, o banheiro, ha Deus eu estava louca para fazer xixi,fiquei um tempo esperando a minha vez de usar o banheiro já que uma fila gigante (leia-se enorme) também estava esperando para usar o bendito banheiro,droga por que eles colocaram apenas um banheiro para as mulheres e dois para os homens... Puta hipocrisia do caralho,sendo que as mulheres na minha visão são as que mais usam o banheiro em baladas,quando chegou a minha vez vi Carolina andando meio desengonçada no meio da multidão e um cara logo atrás dela a seguindo,droga! ok banheiro você terá que esperar pois minha preciosa bundinha de cristal não irá sentar em você hoje.

Suspiro e caminho na direção de Carolina que ainda não percebeu que estou indo em sua direção,chego por trás da mesma e encaro o homem grande de barba comprida,cruzo meus braços e arqueiro uma das minhas sobrancelhas-

-posso saber o que você quer?

-desculpa eu te conheço gatinha? - o homem pergunta em um tom meio confuso -

-eu creio que não-falo o encarando-

-ok,com licença - o homem da um passo para frente-

-amigaaa eu quero ir pra casa - diz meio embargado a loira enquanto se apoia no balcão do bar-

-calma loira, nós já vamos - grito pois a música está muito alta -

-hmmm tá bom - a mesma concorda e solta uma risada meio estranha -

-olha eu acho melhor você ir embora - falo com um sorrisinho e rolo os olhos e, me viro para Carolina,pego a mesma pelo braço e coloco seu braço envolta do meu ombro,caminho com a mesma até a porta de saída. Ainda bem que aquele idiota não veio atrás de nós -

-droga não deu nem para aproveitar - falo em um sussurro,enquanto coloca a loira no banco de trás do carro,fecho a porta e assim que me viro dou de cara com um homem grande,bem grande droga é aquele cara de antes -

-olá, mocinha - o mesmo diz com um sotaque russo(nem sei se isso existe mas imaginem aquele cara de:"lá casa de papel" o Helsinki eu acho que é assim o nome dele) agora sim dá para escutar melhor a voz desse cara antes eu só conseguia ouvir o mínimo e nem consegui prestar atenção na sua voz,o homem tem uma Barbara bem grande e nossa ele é enorme,eu estou ferrada e si eu tiver que bater nele como eu vou fazer isso,já sei um chute no saco! penso -

-com licença- peço enquanto tento passar pelo homem,o mesmo continua parado me encarando-

-por favor eu não quero te machucar - falo fria,droga como eu consegui falar isso para esse homem enorme,Deus eu sou uma burra,agora sim estou ferrada -

-hahaha você é engraçada,mocinha - o homem fala e levanta sua mão,por impulso dou um chute no meio de suas pernas fazendo com que o homem fassa uma careta nada bonita,pego minhas chaves do carro e saio correndo,droga acabo derrubando a chave no chão, escuto o homem resmungar alguma coisa e soltar uma risada,meu Deus eu vou infartar, me viro e vejo o homem me encarando com um sorriso no rosto-

-você bate bem em,aonde aprendeu a bater assim? - o homem pergunta com um sotaque russo,droga será que ele vai me bater,sinto minhas pernas tremerem e minha respiração se desregular,meu coração está palpitando,tento falar mas acaba saindo apenas palavras de outro mundo da minha boca-

-eu...apr..... é.....eu ..meu....- Shit! -

-eii,mocinha eu não vou te machucar - o homem diz com dificuldade,e abre um sorriso de canto-

-não falo nada e apenas me viro procurando a chave do carro,sinto uma mão grande e forte tocar meu ombro,fico paralisada,droga eu não consigo me mexer-

-ei - o homem me vira vendo meu rosto pálido-

-haaaaaaaaa!!-a única coisa que saiu de minha boca foi apenas um fino e agudo grito,o homem arregala os olhos e me encara,droga acho que ninguém ouviu....essa música está muito alta,bem que eles podiam abaixar o som-

-está bien?!! - o homem pergunta assustado e logo escuto a voz de Carolina dentro do carro me chamando,sua voz está meio abafada-

-Carol - sussurro na expectativa de que o homem não tenha percebido a existência de minha amiga,mas acho que falhei pois o homem olha para a porta do carro e,depois volta seu olhar para mim,fazendo um sinal para que eu fique em silêncio com seu dedo indicador-

-por favor - imploro em um sussurro-

-calma, eu sou seu amigo - o homem diz na maior calma do mundo.... Oque diabos ele quer comigo,como assim ele é meu amigo? -

-o que você quer?- pergunto me soltando do mesmo e me escorando na porta do carro, já posso respirar normalmente, sinto o ar invadir minhas narinas,oh Deus eu nunca fiquei tão feliz em respirar.

O homem aponta para uma lata vermelha que eu suponho que é feita como banco para as pessoas que passam aqui. O encaro e percebo que seu olhar transmite confiança,acho que posso confiar neste homem estranho que me parou no meio da balada e que levou um chute no meio das pernas.

Ironia né? Eu estava morrendo de medo desse ser estranho e agora estou aqui sentada em uma lata vermelha,que eu acredito que está suja de xixi de cachorro,ou até de algum ser humano podre.

Até que esse tal "estranho" é legal,acho que estou a alguns vinte minutos aqui conversando com esse homem. Eu descobri que esse tal "estranho" na verdade se chama Dean,e ele só queria ajudar minha amiga que estava muito bêbada, e que é muito perigoso uma moça andar sozinha em uma balada cheia de homens podres,e com tesão acumulado,confesso que nessa parte ri,mas sei que ele falou sério.

Confesso que no começo eu não acreditei muito,mas depois eu comecei a acreditar,que estranho esse homem me parece tão familiar. Logo a porta de ferro é empurrada por três homens completamente bêbados,acho que Carolina acordou,pois o barulho que esses seres humanos fizeram.

Encaro Dean que está pegando seu celular no seu bolso,o mesmo me encara e, se levanta voltando para a sua postura fria -

-acho melhor você ir embora - o homem diz enquanto me encara, balanço minha cabeça em confirmação,e me levanto,pego a chave do carro que estava jogada no chão,e abro a porta do carro,encaro Dean que está conversando com os bêbados,ligo o motor do carro e piso no acelerador,olho de canto para o meu celular e vejo que já são três horas da manhã,piso mais fundo no acelerador até não sentir meus pés.

Juro,não sei como eu não bati o carro-

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Continua....

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Homens Malignos - BabictorOnde histórias criam vida. Descubra agora