Homens Malignos - Babictor

The idiot broke into my house...! - capítulo 5

-o que você está fazendo aqui?!

-oi, desculpa vir sem avisar.

-como você entrou na minha casa? - Pergunto andando até a janela que fica no canto do meu quarto dando a visão para todas as casas dos nossos vizinhos. -

-eu entrei pela janela. - Responde o moreno enquanto mexe em algumas coisas que estão em cima da minha penteadeira. -

-okay agora me responde oque você quer? Olha eu nem te conheço - Falo enquanto tiro um porta retrato meu da mão do mesmo e o largando em cima da penteadeira. -

-nada eu só vim ver você mesmo - Responde Marcos sem dar atenção-

-o que?

-é que você estava estranha ontem na festa,e eu resolvi vir aqui checar se você está bem e, pelo visto você está ótima.

- Espera, como você sabe onde eu moro?

-perguntei para um amigo meu - Espera, que amigo? Eu conhece esse amigo! Droga, tantas perguntas, penso enquanto encaro o mesmo. -

-bom já que você está bem eu já vou indo. - Diz o moreno com as mãos no bolso da sua calça preta. -

-olha eu não te conheço, e nem quero e, eu não sei como você descobriu onde eu moro e agora eu quero que você vá embora. - O moreno solta uma risada seca e desvia o olhar para a parede, e depois volta a me encarar. -

-eu já te disse, um amigo me disse aonde você mora. - O moreno fala, e caminha em passos lentos na minha direção. Oque ele está fazendo?! Ele é louco, só pode ser. Droga ele está chegando mais perto. -

-olha eu acho melhor você ir embora. - Falo mas o mesmo parece nem ter dado ouvidos para oque eu disse pois continua com seus passos em minha direção. O mesmo para de andar assim que percebe a sua aproximação, assim dando para sentir seu hálito quente sobre meu rosto. -

Eu juro se ele continuar chegando mais perto... Eu não me responsabilizo pelos meus atos. Pare com isto Barbara! Chega destes pensamentos impuros, você está doida. Logo volto a minha postura normal e tomo coragem de empurrar o mesmo assim que percebo o quão próximos estamos. -

-é melhor você ir embora, senhor. - Falo, e encaro o chão, escuto a risada seca do mesmo. Meu corpo se arrepia só de imaginar aquele homem forte e moreno, me jogando na cama e me beijando como louco, droga, droga, DROGA! Você está louca, Passos? Pirou de vez. Sério? "senhor", Barbara. Porra, garota burra. Escuto o som do vidro da janela batendo fortemente contra a parede branca. Pronto, agora ele já foi embora. Mas precisava grudar a minha janela?! Suspiro e me jogo na minha cama -

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Narradora on:
Barbara decide tomar um banho para aliviar a tensão de seu corpo, passa-se dez minutos, vinte minutos, cinquenta minutos e nada da garota sair de seu banho, Barbara acaba seu banho e coloca seu pijama, penteia seus cabelos, arruma sua cama, a mesma rotina de sempre, mas a mesma não imaginou que um moreno gostoso fosse invadir sua casa ou melhor seu quarto só para saber se a mesma está bem. Barbara acaba pegando no sono pensando no moreno alto e forte que apareceu mais cedo.

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Narradora off
Acordo com o barulho do maldito despertador. Juro por Deus pensava que esse negócio tinha quebrado na última vez que caiu, por que hoje tinha que ser segunda-feira? Oh Deus por que você não fez o feriado durar três dias ou até uma semana..? sento na cama e esfrego os meus olhos. Sério como eu queria faltar a aula e ficar na minha querida e quentinha cama, mas não posso faltar mais este ano, mas pelo menos é para uma coisa boa. Este é o meu último ano neste maldito colégio, assim que eu terminar este inferno eu irei fazer faculdade de medicina, é o meu sonho. Carolina decidiu que ira fazer psicologia, Carol e eu escolhemos fazer faculdade juntas, é o nosso sonho dês de pequenas, nossos pais sempre nos apoiaram nos nossos sonhos. E eu sou muito grata a minha mãe, e ao meu pai que está lá em cima cuidando de mim.

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-tchau mãe. Me despeço de minha mãe e pego a chave do meu carro e vou até a frente de casa, tranco o portão e entro dentro do carro.

-vamos, Carol. Chamo a loira que está trancando o portão de sua casa, já estamos atrasadas e essa garota demora mil anos para trancar um portão.

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Dois dias depois:

-obrigado. Agradeço a moça que me entrega a sacola com algumas "besteiras" que eu comprei no mercadinho ao lado do posto de gasolina.

-de nada querida.

Bom nestes últimos dois dias não aconteceu nada de mais. Bom.. além dos jeitos estranhos que Marcos me encarou nas últimas aulas, mas bom.. isto não vem ao caso. Hoje enquanto estava deitada na minha deliciosa cama eu fiquei com uma vontade de comer algumas besteiras, então decidi dar uma caminhada e aproveitar para comprar algumas coisas para que eu possa saciar está fome de doces, então acabei vindo no mercadinho perto de casa que fica ao lado do posto, bom acho que foi uma má ideia sair de casa as oito horas da noite sem carro só para comprar algumas coisas para comer, bom agora estou eu aqui andando sozinha em um bairro super calmo, mas que não deixa de ter gente perigosa. Sério da próxima vez e se houver próxima vez, eu vou vir de carro.

-eai gatinha. Escuto uma voz masculina atrás de mim. Droga mais um velho bêbado, continue andando, apenas... continue andando, Barbara.

-gatinha, ficou surda é? O homem bêbado continua falando, escuto os passos do mesmo atrás de mim, acelero os meus passos. Sinto um aperto ou melhor.. um puxão em meu braço.

-aiii, me solta. O homem bêbado me puxa até um beco escuro e, me empurra até a parede, sinto minhas costas se chocarem entre a parede me fazendo soltar um gemido de dor,o homem alto solta uma risadinha e passa a língua nos lábios,que nojo ,por favor Deus me ajude, tire este homem daqui por favor.

-por favor me solta. Falo ao ver o homem se aproximar e passar o nariz no meu pescoço,sinto as lágrimas escorrendo em meu rosto.

-por que está chorando querida?.o homem pergunta com um sorriso no rosto ,me encarando.

-por favor não faça nada comigo. Falo num sussurro,o homem arregala os olhos como se eu tivesse falado algo errado,sinto meu rosto arder no lado esquerdo da minha bochecha,esse desgraçado me bateu ,a como eu queria minha mãe,meu Deus.

-isto é para aprender a não dizer bobagens mais,entendeu. O homem fala embolado, suponho que seja pela quantidade de bebida que o homem ingeriu, ele está meio fraco acho que se eu o empurrar e sair correndo ele não irá conseguir me pegar,a meu Deus por favor faça este homem cair no chão e não conseguir se levantar,o homem desliza suas mãos até minha cintura a apertando ,empurro o homem fazendo com que o mesmo bata com as costas na parede da frente,saio correndo mas sinto meus cabelos serem puxados com força,fazendo com que eu caia no chão,o homem me puxa até a parte mais escura do beco e me prende na parede.

-por que tentou fugir sua vadiazinha?,
agora vai ser pior para você,eu pretendia só fazer coisas leves com você e depois a deixar sair mais agora você me provocou e eu terei que fazer pior. O homem fala e puxa meus cabelos para o lado e beija meu pescoço,me debato para tentar sair mas falho, o homem é mais forte que eu,desisto de tentar fugir e acabo chorando ,sinto as lágrimas grossas escorrerem em meu rosto,escuto vozes e descido gritar para pedir ajuda.

-socorro aqui! Grito mas o homem coloca a mão em minha boca, e me encara com o semblante sério,o homem solta um grito e tira a mão da minha boca,é isso que acontece quando tentam me calar ,perdem um dedo.

-socorrooo! Grito e corro até a direção que escuto as vozes.

-volte aqui vadia. O homem puxa meu cabelo e me joga no chão,vejo minha visão ficar embasada,e só vejo o homem parado a minha frente.

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Continua...

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