[SENDO REESCRITA]
Diante de um futuro faccioso, ser anormal significa disputar por sobrevivência. Park Jimin, costumava ser apenas um jovem com um modo de vida rotineiro como qualquer outro em pleno século XXIII. De fato, casos como carros voadores...
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- Você demorou.
Minha voz saiu pelos meus lábios de maneira baixa, o desânimo em meu tom era totalmente visível para qualquer pessoa, principalmente para a que se encontrava em minha frente.
- Tive que esperar os guardas saírem para poder vir. - A voz do garoto à minha frente soou entediada, seus olhos se reviraram em impaciência. - Vai me deixar entrar ou vou ter que ficar aqui na porta correndo o risco de ser pego?
Revirando os olhos, dou passagem para que o homem fosse capaz de entrar para dentro do cômodo totalmente branco. Rapidamente o ruivo atravessa a porta, caminhando de maneira rápida e com passadas firmes em direção a pequena cama, se senta logo em seguida, no exato lugar em que me encontrava deitado há alguns minutos atrás.
- Já disse que seu quarto é incrível? - Ele diz a mesma coisa pela centésima vez durante os últimos três anos - Eu daria tudo para ter um quarto só para mim... - Após terminar sua fala, ele se joga na cama, deitando-se de forma desleixada em seguida.
Caminho em passos lentos até chegar ao sofá que estava disposto ao lado da cama, para que assim ficasse mais confortável. Conforme caminhava até sofá, dando passadas no chão com meus pés descalços, cobertos por uma meia fina, logo em seguida, parei em frente ao assento, me acomodando no mesmo logo em seguida.
- Acredite, não é assim tão bom quanto pensa. - É o que sou capaz de responder segundos depois com um tom melancólico presente em minha fala.
- Oh! É mesmo? - Seu tom sai sarcástico. - Diz isso porque não precisa dividir o banheiro com mais sete caras. - A indignação é visível em seu dizer.
- Mas não é como se você não gostasse, não é? - Minha sobrancelha se arqueou em pura provocação, enquanto um sorriso debochado se firma no canto dos meus lábios.
Rapidamente as bochechas do ruivo em minha frente se tornam rubras, quase escarlates, ficando em um tom similar aos seus fios tingidos.
- O quê? - Sua voz saiu falhada, fato que foi causado pelo nervosismo evidente.
- Você não me engana, Taeyong. - Provoquei-o. - Vai me dizer que você não gosta de ver os meninos andando pelo quarto com apenas uma toalha amarrada na cintura? - Indago debochadamente, vendo no momento seguinte que obtive êxito em meu plano.
- J-Jimin-ssi! - Ele grita, vindo para o meu rumo e logo distribuindo alguns tapas pelo meu corpo.
Não fui mais capaz de segurar o riso, explodo, tendo uma crise de risos, enquanto os tapas do mesmo ainda me acertavam.
