Casal

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Aviso: Eu geralmente escrevo ouvindo algumas músicas, estas que me inspiram e dão uma vibe boa para os capítulos, os próximos em si, confesso; realmente sinto que uma música poderia tornar algo pequeno em algo enorme. Provavelmente não terei respostas mas... Se vcs acharem ruim eu indicar músicas avisem...
Muito obrigada!

8-
Base

Tsukishima Narrando:

Quando cheguei na casa de Yamaguchi, já pronto, ele estava sentado no sofá fazendo alguma coisa em seu celular. Ele olhou para mim e sorriu.
- Está muito bem! - Ele falou e se levantou.- Esqueci de uma coisa eu já volto! - Terminou e se pôs a subir a escada.
- Espera. Já chamou o táxi?- Perguntei me sentando no sofá.
- Sim! - Gritou e continuou a subir as escadas.

Ele estava demorando um pouco para voltar, estava decidindo quais luvas usaria? Ou se usaria luvas?
Apenas subi para ver se tinha alguma coisa em que eu poderia ser útil.
Subindo as escadas pude perceber a porta do banheiro aberta, ele estava de frente para o espelho e parecia em colapso com alguma coisa, ele estava com alguma dúvida? Ou apenas eu estou com dúvidas agora?

Cheguei mais perto dele e pude ver uma embalagem redonda em sua mão.
Aquilo provavelmente era uma base, parecia ser do mesmo tom, ou um tom mas escuro da pele de Yamaguchi. Era pelas sardas?
Já atrás dele, apoiei meu rosto sobre seu ombro.
- Quer passar nas sardas?- Falei o olhando no espelho.
Seus olhos pareciam distantes.
- Que foi?- Ele perguntou sorrindo.
- Eu amo elas...- Falei.

Ele iria soltar a base no armário, mas eu não queria que ele fizesse apenas pelo o que falei, queria que fosse de coração.
Saindo de vagar do banheiro; parei na porta e falei:
- Eu amo você, tudo em você... Mas se você quer passar, se sinta livre para passar. Apenas quero que saiba que tudo em você é lindo, independente de maquiagem, sem maquiagem. Você é lindo.- Falei timidamente.

Olhei para trás e sorri para a obra prima que me olhava fixamente.
Ele corou e rapidamente jogou a base no lixo, eu não esperava por aquilo.
Ele me deu um abraço apertado.
- Obrigado.- Sussurrou.
- Apenas falei o que acho...- Disse calmamente.
Escutamos o barulho da buzina do taxista.
- Não precisa agradecer.- Finalizei.
- Não, precisa. Vamos! - Ele falou e então segurou minha mãe me puxando escada abaixo.
- Vamos.- Falei e apertei gentilmente a mão ele também.
Chegamos na pizzaria era 12:30, entremos e nos sentamos em uma mesa mais afastada.
Ela era toda detalhada em cores vermelhas e verde, o que me lembrava de algo italiano. O que faz completamente sentido, já que é uma pizzaria italiana.
Pedimos 2 pizzas, uma doce de dois amores e uma de mussarela.
Uma moça que trabalhava ali veio nos perguntar o que gostaríamos de beber.
Pedi uma Pepsi e Yamaguchi pediu um suco de morango natural.
Logo uma outra moça veio nos trazer os pedidos. Quando terminou de colocar as coisas na mesa ela falou:
- Mas alguma coisa para o casal?- Perguntou e sorriu.
Apenas coremos, não conseguirmos nem falar um mero "não" ou "nada".
- Calma jovens, era apenas uma brincadeira.- Ela falou e riu.- Mas vocês estão neste cantinho e parecem se dar tão bem que achei que fossem um casal.- Ela falou e saiu rindo.
Ela parecia ser uma boa pessoa.

Yamaguchi logo riu.
- Nós parecemos um casal.- Ele falou e riu.
- Mas no fundo... Nós somos um. Não somos?- Questionei.
Ele corou.
- Somos!
Saímos de lá depois de comer, claramente não conseguimos comer tudo, mas rimos e nos divertimos com pequenas bobagens.
No caminho para o museu Yamaguchi parecia super impressionado com os produtos das lojas.
- Podemos ver o filme e passar para ver se encontramos alguma coisa legal.- Falei.
- Não entendo como você sempre tem dinheiro já que não trabalha.- Ele falou enquanto tentava não pisar nas divisões da calçada.
- Eu já expliquei.- Falei sorrindo.
- Explica de volta?- Ele perguntou e colocou a sua mão no bolso do meu suéter.
- Eu meio que trabalho, já que não tenho contrato nem nada do tipo não é mesmo um trabalho, mas pesquiso livros interessantes, entre outras coisas como arrumar a biblioteca, esses tipos de coisas.- Falei.
- Que biblioteca?- Ele perguntou sorrindo.
- A do meu pai.- Falei calmamente.
- Eu já sabia.- Ele falou e riu.- Vamos logo.- Concluiu.

Era 13:03 quando chegamos no Museu.
Logo na recepção já entreguei meu currículo, como o combinado, na hora quase perfeita.
A secretaria apenas pegou meu currículo e sorriu.
- Eu sabia que você chegaria na hora certa. Como já conversei com você outrora, sei que é muito capacitado, te ligarei em uma semana. Vai dar tudo certo.- Ela disse e sorriu.
- Muito obrigado! - Falei me curvando.
- Tudo bem, agora vá aproveitar.- Ela disse e sorriu.

Eu tinha conversado com ela por celular. Ela falou aquele dia que sentia como se devesse me ajudar. Ela era uma professora que tinha parado de dar aula por complicações de saúde. Era apenas a forma dela em tentar proteger os jovens, jovens pelos quais ela não pode ensinar a como prosseguir, a seguir em frente.

- Vai dar tudo certo! - Ele falou sorrindo assim na saímos.
- Sim! - Falei e peguei em sua mão.- Vamos para o cinema Yamaguchi.
- Vamos!
•••

Capítulo bem curtinho.
Apenas queria finalizar a história do currículo.
Próximos cap vai ser bem fofuxo.
Obrigada e beijos.❤

•Seu Silêncio - Tsukishima&Yamaguchi•Onde histórias criam vida. Descubra agora