Príncipe das Trevas - Parte 2

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Passaram meses desde que visitei aquele bosque com um jardim, onde vi o jovem que nunca consegui esquece, nunca consegui tirar ele dos meus pensamentos e todas as vezes que vou dormir sonho com ele. De alguma forma ele está lá, esperando mim é como se ele me chamasse para o encontrar novamente. Mas meu pai me proibiu de sair do sub mundo, porque tenho obrigações como o deus da destruição a ser cumprida, o mundo pode viver em paz, mas sempre esperamos pelas lutas que não casavam. Como por exemplo semana passada Belerofonte sozinho matou a Quimera o terrível monstro que vomitava fogo, hoje ele é considerado um herói por isso. Atena, a deusa da sabedoria, presenteou-lhe com uma rédea de ouro.
Fico me perguntando quando é que serei conhecido pelos os outros deuses por algo eu também tenha feito pelo Olimpo.
Passaram um ano e nunca mais voltei aquele lugar na terra, o Reino do sub mundo passou por uma revolta, meu irmão queria tomar o Reino dos meus pais fazendo alianças com o meu primo das profundezas dos oceanos. Resultando em uma batalha  sem fim durante uns 5 meses, final da história meu irmão foi morto e meu primo preso na caixa de pandora para sempre, essa caixa e guardada aqui no Reino do sub mundo, para que vocês possam entender um pouco mais, Pandora foi a primeira mulher que os deuses criou, sobre as ordem de zeus meu tio, mas antes que ela pudesse decer a terra foi lhe entrega uma pequena caixa e solicitado a ele que jamais abriria a mesma, mas como os humanos tem por sua natureza a curiosidade ela abriu a caixa, dentro dela os deuses haviam colocado um arsenal de desgraças para os homens, como a discórdia, a guerra e todas as doenças do corpo e da mente mais um único dom: a esperança. Sendo assim Pandora acabou abrindo a caixa liberando todos os males no mundo, mas a fechou antes que a esperança pudesse sair. Essa caixa está em poder do meu pai que traçou meu primo lá dentro, diz que o tormento lá e pior que o tormento que possui aqui.
Agora com as coisas mais tranquilas por aqui eu resolvi novamente visitar aquele lugar, subi para o Reino dos humanos em segredo, pois o meu pai não pede nem sonhar que estou aqui. Entrei dentro da floresta fechada e escura e fui andando para dentro dela até que avistei a tal gruta passei por ela é cheguei ao bosque, ao lindo bosque que me trouxe a paz que eu precisava naquele momento. Sentei debaixo de uma árvore e fechei os meus olhos sentindo a brisa daquele lugar, os cheiros das rosas e o refresco que decia com as águas da Cachoeira. Estava tão inerte em meus pensamento que não senti a presença de um ser ali, mas despertei quando ouvi um pequeno choro e um soluço sentido. Então abri os meus olhos e me deparei  com aquele ser lindo e maravilhoso que vem me atormentando desde da primeira vez que eu o vi, de onde eu estava eu pude ver a silhueta dele, estava sentando a beira das margem da Cachoeira, as pernas estavam curvadas e sua cabeça no meio deles, continuei olhando de longe eu não queria o incomodar já que parecia que ele estava ali para se libertar de seus problemas assim como eu. Voltei ao lugar e fechei novamente os meus olhos, mas só de saber que ele estava ali, a poucos metros de mim me deixou inquieto, passaram uns minutos, horas eu não sei por quanto tempo eu fiquei ali, mas quando eu os abri o jovem já não estava mais ali.
Me levantei para voltar ao meu reino, porém uma grande tempestade caiu sobre a terra, me fazendo recuar um pouco, hoje o deus da chuva não estava para brincadeiras, ele deveria está muito zangado com alguma coisa pra mandar uma chuva tão forte assim sobre a terra. Procurei algum refúgio onde eu poderia me abrigar até que aquela chuva forte passase, foi então que avistei uma pequena cabeça mais pra dentro da gruta. A cabeça ela bonita e parecia que alguém já tinha frequentado aquele lugar antes, então eu entrei chamei por alguém, mas só recebi o silêncio como resposta.

O Príncipe das Trevas (Em Andamento)Onde histórias criam vida. Descubra agora