XV - A Eletricidade Entre Nós

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"Estamos ligados de um jeito que eu ainda não entendo."

       O véu negro estrelado cobria todo céu, os sons de balanços vazios balançando no vento e o ar fresco, traziam conforto a noite

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       O véu negro estrelado cobria todo céu, os sons de balanços vazios balançando no vento e o ar fresco, traziam conforto a noite.

   O coração de Izuku pulava no peito como tambor de bateria, era quase dolorido, hesitante e confuso, mas sua decisão tinha sido tomada.

   Suas mãos estavam soterradas na jaqueta moletom. Encarava o chão de terra com aflição, ainda podia ouvir de si mesmo as questões como: Tem certeza? Por que agora? Faça isso depois, precisa dizer? Não podemos só seguir?

   Não.

   Tinha que fazer e iria fazer! O som farfalhado do balanço das folhas nas árvores foram encobertos pelos passos secos de tênis.

   — Yo brócolis. —

   Exclamou Kaminari parando diante de Izuku, seus tênis brancos próximos ao vermelhos de Midoriya.

   — É bem tarde sabia? Eu poderia fazer o yakodon amanhã, não só isso, mas sabe, eu preciso estar na sua casa pra isso não no parque. — Riu.

   Ele se virou e sentou no colo de Izuku que permanecia no balanço, suas mãos nas correntes que o suspendiam, enquanto Denki mantinha as suas por debaixo de seus braços, esticando os pés sobre chão de terra para deixar um deles sobre o outro.

   — Balança isso brócolis. —

   Disse sorrindo. Midoriya moveu os pés devagar atendendo pedido.

   — Ei, você tá muito quieto, nem tá olhando pra mim. — Encarou o rosto baixo de Izuku. — Neh Izu, oe Izuuu~. —

   Chamou. Sua destra puxava a bochecha de Izuku mas ele apenas não olhou para cima. Ele inclinou seu rosto para tentar ver a face de Midoriya, captando sorrateiramente um rubor forte em seu rosto.

   Sorriu já satisfeito por não parecer algo preocupante. Aproximou do rosto do esverdeado para roçar intencionalmente seus lábios no ouvido de Midoriya ao sussurra arrastado.

   — Izuku, você não vai olhar pra mim?

   Como se apenas isso já não jogasse os batimentos cardíacos de Izuku para um ataque cardíaco o loiro não se conteu em morder seu lóbulo depois de falar.

   — Se não olhar eu vou fazer pior. —

   Brincou. Midoriya já tinha erguido seu rosto após as primeiras palavras, dominado por um vermelho fervente em seu rosto que quase o deixava dormentes com formigamento ardido. Ele tinha de admitir que não era mera vergonha, e sim, para onde sua mente viajou com aquele ato do loiro.

   Midoriya poderia jogar ele naquele chão e morde-lo agira mesmo? Droga de fato não deveria ter escolhido um maldito parque.

   — Você ainda pode fazer. —

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