Finalmente deixamos de lado as apresentações e fomos nos acomodar. Sim, acabamos sendo hospedados na mansão pois o senhor Normandes julgou que iríamos nos sentir mais confortáveis após a festa, que inclusive acontecerá hoje. Não contei né? Sou desnaturada, desculpa gente!
Ficamos em quartos separados então tive meu momento de descanso. Andei pelos meus aposentos (assim que gente chique fala né) que pelo visto era maior que a minha casa. Tinha uma pegada rústica, as paredes do quarto tinham quadros renascentistas distribuídos, no canto havia uma penteadeira enorme. Fui ao banheiro bisbilhotar e graças a Deus havia uma banheira ENORME me esperando com vários frascos de sais de banho pra utilizar. Não pensei duas vezes, peguei meus fones, enchi a banheira com água quente (inverno né moreh), despejei o sal de banho vermelho que exalou um aroma de rosas por todo o quarto e ali me encontrei por um bom período de tempo.
De repente, chega uma mensagem da mamãe dizendo que era pra que eu começasse a me arrumar para a festa e que minhas roupas estariam na cama. Logo no plural? Sim, no plural, estava eu tendo um dia de rainha.
Saí do banheiro e me deparei com três vestidos em cima da cama, e três sapatos no chão. O primeiro vestido era vermelho, em veludo com alças finas e uma fenda na perna. - Na primeira abaixada tô com a bunda de fora - Pensei. O segundo vestido era em cor Nude, com manga levemente bufante. - Meio anos 50 - Coloquei para experimentar e fui verificar o terceiro vestido, que era perfeito! Preto, com tecido brilhante e leve que modelava perfeitamente o meu corpo e realçava meu busto. Olhei os saltos, preferi um também preto, de tiras finas para combinar com o vestido, fiz minha maquiagem, me perfumei, deixei meus cabelos soltos com leves ondas e me preparei. - Festinha de pirralho, aí vou eu.
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Acasos
Short StoryLeia e saberá. Prepotência, arrogância ou uma jogada? Te envolve, te enlouquece e talvez te agarre. A cada página uma surpresa, folheie.