Eu estou aqui

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S/N e Peter entram na sala onde todos estão bebendo e conversando. Todos estão lá, menos ele, percebeu.

Mas de um canto escuro na sala, Barnes ficou a encarando. A sensação de estar sendo observada a deixava nervosa, desconfortável, foi até o bar pegar algo que ela e Peter pudessem beber, então o notou, e toda sensação de estar sendo observada fez sentido.

Ele estava sentado em uma poltrona num canto escuro bebendo. S/N corou e o cumprimentou com um sorriso discreto, o que o fez perceber que não havia tirado seus olhos dela desde que entrou.

— Peter, peguei isso pra gente. — diz S/N entregando seu copo com refrigerante.

— Nada fora do esperado. — Sussura Peter em seu ouvido. S/N ri, e Barnes do outro lado da sala fica o olhando com uma expressão assassina.

— Eu não sabia que ela tinha um namoradinho. — diz Barnes para Steve que vinha se aproximando.

— Ah não, acho que não pelo menos, é o aranha, ele é colega dela na escola, foi ele que pediu ao Tony para que nós a ajudássemos. — Barnes responde com um resmungo.

— Vem Bucky, vamos ficar com os outros

— Estou bem aqui. — Steve se dá por vencido e volta a confraternizar.

Todos vão conversando e rindo, Thor os desafia a levantar seu martelo, o que Bucky achou uma piada de mal gosto.

Todos tentam, menos Natasha, Bucky e S/N, que mesmo sendo explicado que não era sobre força, não quis tentar.

Apenas o capitão conseguiu mexê-lo, o que deixou todos muito impressionados.

Aproveitando a distração do momento, Peter colocou um frasco em cada copo, no seu e no de S/N. Quando entregou o copo a S/N escutam um barulho de vidro quebrando.

Bucky o encarava do fundo da sala, e no momento que entregou a S/N, Bucky esmagou o copo que estava em suas mãos, e agora andava até o garoto.

Peter desviou do primeiro soco, e segurou o segundo o que deixou Bucky mais furioso.

— Eu vou te matar!

— Bucky pare! — Steve o segurou com a ajuda de Thor.

— Ele colocou alguma coisa no copo da S/N!

— Não é nada demais, nós só estávamos nos divertindo sua aberração!

Tony cheira o copo e decide mandar Peter embora.

— Acho melhor você ir agora moleque — e então sussurrou no seu ouvido — não estou bravo, mas vamos acalmar os ânimos.

Peter baixa a cabeça da um abraço de despedida em S/N, o que faz Bucky bufar. Então vai embora.

— Eu acho melhor subir. Boa noite. — S/N vai em direção as escadas.

Domingo foi um dia extremamente longo, S/N não viu ou falou com ninguém durante todo o dia, estava muito solitário. Então decidiu explorar o bairro perto da torre.

Manhattan era incrível, com muitos prédios e lojas diferentes, parecia outro mundo. S/N ficou caminhando por uma hora, até decidir voltar, perto da torre havia uma sorveteria diferente.

S/N voltava feliz para a torre com seu sorvete quando ouviu uma voz que não ouvia a muito tempo.

— Você cresceu! — S/N se virou assustada, não poderia ser.

— Eu senti sua falta sabia? Vem cá dar um abraço no seu pai!

— Não, eu não tenho nada a ver com você e não senti sua falta, vou embora. — quando estava se virando ele puxou seu pulso.

— Escuta aqui garota, está ficando igualzinha aquela vadia da sua mãe, onde ela está em? Estão morando aqui perto? Porque vocês me deixaram sem nada! — ele estava sujo e mal vestido, com cheiro de bebida.

— Me solta! A melhor coisa que nos aconteceu foi ter te mandado embora! — Quando ouviu isso ele bateu no rosto de S/N, que ficou marcado.

S/N então levantou a placa e lixeiras ao seu lado, que ficaram flutuando.

— Nunca mais chegue perto de mim ou da minha mãe, se não eu não vou ser tão boazinha quanto da última vez, eu vou te matar! — o homem saiu correndo assustado, S/N entrou correndo na torre, chorando muito.

No caminho bateu em alguém, mas não viu quem era, só queria ficar sozinha.

Sentada no chão do seu quarto, S/N chorava copiosamente, quando viu sua porta se abrindo, Barnes entrou e fechou a porta atrás de si, se abaixando na frente de S/N e a olhando.

— Vem aqui

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— Vem aqui. — Bucky sentou-se no chão a colocou sentada contra o seu peito. S/N o abraçava forte e chorava.

— E-ele me encontrou, ele nos ameaçou de novo — disse S/N entre soluços.

— Quem? — perguntou Barnes com a voz rouca.

— Meu pai, ele bebia, e batia na gente, eu o machuquei, fiz ele sair de casa, e agora ele me achou. — S/N chorava mais forte agora.

— Eu o ameacei, eu o mataria.

— shhh, eu estou aqui agora, ninguém vai te machucar. — Barnes a abraçou apertado até que seu choro diminuísse. Levou algum tempo, mas ela pegou no sono, ali no chão.

Barnes gentilmente a colocou na cama e ficou olhando por um tempo, era muito estranha aquela sensação, de que ele precisava estar ali com ela. Talvez fosse porque agora ela era uma missão.

Flashback - dias atrás

— Bucky você deveria tentar, vai ser mais fácil do que uma terapia do estado.

— Eu não sou babá.

— Leve isso como uma missão, eu estou te dando essa missão. Treine e proteja enquanto for necessário, é uma adolescente, não é difícil. Essa é sua missão agora e você vai cumpri-la.

Meu professor Onde histórias criam vida. Descubra agora