Monstro

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Pov S/N
Aquilo me tirou completamente do sério. Como ele tem coragem de me provocar assim, depois de passar dias me ignorando. Mas eu não vou cair na provocação dele.

Pov Narrador
S/N destinou toda sua raiva para o treino. Primeiro Natasha a mostrou alguns movimentos e queria ver qual era o seu nível.

Então elas começaram, mas surpreendentemente S/N estava muito bem. Elas lutaram igualmente. Com algumas correções de Natasha, ela estava muito mais forte, focada e acertando seus golpes.

— Muito bom recruta! — disse Natasha orgulhosa — você só tem que continuar, vou deixar ela com você Bucky.

— Certo Romanoff.

Assim que Natasha saiu da sala Bucky chegou perto de S/N.

— Você sabe canalizar bem a sua raiva.

S/N lhe deu um olhar magoado, pegou suas coisas e saiu da sala.

Esse comportamento não estava funcionando mais, ela precisava confronta-lo, precisava de respostas. Mais tarde naquela noite pediu uma pizza e saiu decidida para falar com Barnes.

Andou de um lado para o outro em frente à porta do quarto, até que finalmente teve coragem e bateu.

Bucky abriu uma pequena fresta, o que S/N estranhou muito.

— Precisa de alguma coisa S/N?

— Eu quero conversar, tem pizza lá embaixo.

— Eu estou bem obrigado.

— Ok, mas Bucky...

Foi interrompida por uma mulher loira que surgiu atrás de Bucky fazendo carinho no seu peito.

— O que houve soldado? — falou manhosa o acariciando quando percebeu S/N na porta — Oii, que gracinha, você é a aluna dele?

— Como eu ia dizendo, vamos dar uma pausa nos treinos por um tempo. — S/N disse e saiu andando.

— Eu já volto. — Bucky deixou a mulher em seu quarto e foi atrás de S/N.

— S/N, S/N, porra olha pra mim. — disse segurando seu braço e a virando para ele. Mas o que ele viu quebrou seu coração.

S/N estava com a expressão mais magoada que ele havia visto, lágrimas tímidas desciam pelo seu rosto.

— S/N eu...

— Eu entendi, você me usou. Eu fui tão idiota. Não passei de uma noite entre tantas, mas eu não mereço isso Bucky. Eu não mereço. — falou soluçando.

Bucky a puxou para um abraço.

— Não chegue perto de mim!

S/N foi até o seu quarto e chorou até dormir.

Pov Bucky
Não foi isso que eu quis. Nunca foi. Entrei em meu quarto e mandei Pam ir embora, ela relutou mas eu não poderia me enganar mais.

Andei até o quarto de S/N abrindo a porta devagar, ela estava dormindo encolhida. Como eu pude deixar as coisas chegarem nesse ponto?

Pov NarradorBucky a olhou e deixou que uma lágrima escapasse

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Pov Narrador
Bucky a olhou e deixou que uma lágrima escapasse. Deitou ao seu lado, e S/N involuntariamente se aconchegou no seu peito.
Passadas algumas horas S/N acordou assustada.

— O que! O que você está fazendo aqui?

— S/N calma.

A menina se afasta e se encolhe em um canto muito triste.

— Eu te machuquei, aquele dia. E quando eu vi o que tinha feito... o soldado invernal... S/N eu não consegui ficar perto de você.

— Do que você está falando Bucky?

— Eu não sou bom S/N, eu tenho mal dentro de mim, eu faço coisas horríveis, e eu me descontrolei aquele dia. Eu podia ter realmente... te machucado.

— Eu não acredito.

Bucky segura seu rosto com as duas mãos fazendo olhar pra ele.

— Eu sou mau, e eu não consegui me perdoar por ter te machucado.

— Você machucou mais depois. Aquele dia que eu estava triste e você me consolou, eu achei que gostasse de mim, que estaria aqui pra mim.

— Eu não posso! Eu sou um monstro!

— Não é!

— E se um dia não for eu e sim o soldado invernal? E se eu errar? Se eu quebrar? O que vai te segurar? Então eu sou o monstro.

— Eu sou uma bagunça, eu machuco pessoas, e você me ajudou a controlar isso.

— Você não entende S/N, você só se defendeu até agora. EU SOU MAU! EU MACHUCO S/N! E EU GOSTO DISSO. — gritou a assustando — ótimo, é melhor ter medo de mim.

Mas S/N o abraçou, um abraço apertado e sincero. Bucky não conseguiu mais resistir, retribuiu o abraço apertando firme.

— Eu vou estar aqui para você, eu sou seu babygirl.

— Eu gosto de você por inteiro Bucky.

Meu professor Onde histórias criam vida. Descubra agora