ele é a vítima da história e ninguém o ouve - dois

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"Querido Kim Jungwoo, como você está hoje? Ontem você estava com uma carinha que me deu dó, eu queria tanto te abraçar

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"Querido Kim Jungwoo, como você está hoje? Ontem você estava com uma carinha que me deu dó, eu queria tanto te abraçar... me perdoe por não me conseguir me revelar, mas saber que minhas cartas te animam, eu me sinto tão feliz. Eu te amo, mesmo que você não acredite pois está escrito apenas num papel."

— Obrigado por isto. — Mais um dia, Jungwoo não tinha conseguido dormir toda a noite, mas admite que dormiu um pouco melhor depois das duas da manhã, mas teve que acordar antes das sete para vir para a escola, só continha cinco horas dormidas e as noites que ele já passou em claro não ajudavam nada.

Butrakham estava faltando, isso quase o agonizou pois Yuta veio falar com ele, perguntando-lhe se sabia de algo, já que o irmão dela tinha vindo e ela não.

Jungwoo nunca tinha falado com o japonês, nem o japonês tinha interesse de falar com o maior devido a tudo o que rola, mas ao ter percebido que Jungwoo não era assim tão rude como pensava, admite que teve uma conversa boa, tanto que deu remédio para ele. Yuta também não tinha dormido muito bem por causa da prova, essa mesmo que Jungwoo não estudou e o professor corrigiu na hora, tanto que ia entregar já a seguir.

Guardou o papel e pegou o caderno, pois sabia que já iria ter matéria para passar, mesmo que fosse receber o teste. Os professores dali eram todos assim, isso o assustava um pouco, pois não tinha nenhum que ele gostasse ao ponto de ficar confortável. Parece que até eles julgavam o pobre garoto com seus olhares. Mas tmabem, tinham motivo, Kim Jungwoo era muito mal falado, mas ele é a vítima da história e ninguém o ouve.

Se sentou no seu lugar e abriu seu caderno, vendo o professor entrar e logo começando a distribuir as provas. Quando chega a Jungwoo, pede para falar com ele no final da aula e Jungwoo já sabia o porquê... A nota mais miserável da turma era dele.

— Eu entrego o da Butrakham. — Yuta falou, já que o irmão não se encontrava na sala ainda. E também, ou um ou outro entregava.

— Vamos escrever o sumário, temos matéria para dar.

— Desculpe o atrasado, professor.

— Não se atrase para a minha aula mais Chittaphon, sua nota desceu muito, pare de namoricos e estude!

— Não quer virar o Jungwoo, não é mesmo? — Jungwoo sentiu um nó na garganta quando um garoto da sua turma falou aquilo.

— Claro que não. Me matava se quase zerasse a prova. — Jungwoo arrumou suas coisas e saiu da sala, sem nem ligar para o que estavam dizendo. Seu professor até gritou, mas ele não se importou.

Sentiu lágrimas escorrerem. Correu até ao terraço daquela porcaria de escola e pensou seriamente.

— Jungwoo, se atire desse terraço! — O sub-consciente dele gritava, tanto que ele largou as coisas e se colocou em cima do pequeno murinho, olhando lá para baixo. Se ele caísse, ninguém iria notar.

Limpou as lágrimas, mas não conseguiu, ele chorava que nem um bebé.

— Eu só queria ser um garoto normal. Eu só queria ser amado. — Sua mão apertou forte algo em seu bolso, vendo que era a cartinha da garota. Releu várias vezes, saindo do murinho e se sentando no chão.

— Porque você não se revela... — Jungwoo disse chorando ainda mais. Se não fosse ele amassando aquela carta, será que ele tinha se atirado? Até ele se perguntava isso. Aquelas cartas faziam diferença na sua vida, mas ele não esperava que impedissem ele de por fim à sua vida.

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Cartas para Kim Jungwoo | kim jungwooOnde histórias criam vida. Descubra agora