A cidade das cinzas

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Como prometido, a cidade das cinzas,não era mais do que uma ilha escura,banhada por um rio lamacento, em que qualquer um,poderia afirmar,que houve mortos ali, e que a água estava infestada com o sangue delas; o vento batia gélido e o cavalo não parava quieto;ao se aproximarem da ponte que dava ao seu destino, o cavalo empacou, não iria de jeito nenhum.

Maria:- Tudo bem garoto, você pode ir; se puder volte mais tarde.

Ela desce,o libertando, ele corre voltando para a floresta.Ao se virar para dar outro passo,a caçadora houve um galho se mexendo.

Maria:- Sei que está aí, Edward; quero que volte para João; preciso que cuide dele.

Edward saí dos arbustos, e contesta,gritando.

Maria:- Não adianta, quero você com ele, ele pode estar precisando, vá logo.

Ele se vira,e sai zangado, enquanto ela cruza a ponte; o lugar era mais escuro a medida que andava, a neblina ocultava qualquer coisa a sua frente, ou de qualquer lado; na verdade ela dificultava a visão em geral.

Maria sentia um frio percorrer seu corpo; estranhava não ter sido atacada, em nenhum momento, desde que chegou àquele lugar; o local era silencioso; mas sinistro demais para estar vazio; era como se o que vivia ali; estivesse decompondo,qualquer vida que pudesse alcançar por ali.

Entre as pequenas montanhas, um castelo desponta-se, depois de uma pequena caminhada, ela chega ao castelo com sua balestra apontando para a porta, ela a arromba e entra em seguida, sendo atacada por um pequeno grupo de orcs; as flechas dão conta do recado, e ela sobe as escadas correndo,novos orcs aparecem e ela aperta o passo, os deixando para trás, logo a perseguição começa,e ela precisa chegar a uma porta para afasta-los.

Assim que o faz,encontra-se na sala do trono; o local cheirava a madeira apodrecida; uma pequena jóia estava sobre o trono.

Maria:- O anel Dourado! - sussurra admirada, com a beleza daquela;pequena peça. Ela o pega e guarda em seu bolso.

Ouve um barulho lá fora,e ao espiar pela janela; vê uma figura de cabelos prateados em sua armadura, com sua espada,dançado sob as cabeças dos orcs.

Maria:- Elfo idiota. Ela sorri; e pega uma espada que havia ali colocando na cintura; um livro chamará, a sua atenção ela o pega, guardando entre os seus pertences; em seguida respira fundo, sentindo cada aroma do local e abre a porta.

Os orcs avançam sobre ela; que desvia com dificuldades, assim que ganha uma pequena vantagem, abre uma janela jogando uma corda por ela; tenta sair de imediato, mas é surpreendida, por um orc,que a joga contra a parede, ela grita em meio a raiva e parte para cima do mesmo, ele era bem maior do que os outros e mais forte também, eles travam uma luta de espadas,e ele consegue vencer,a segurando de costas.

Orc:- Desista!Não é páreo para mim; sou muito mais forte.

Maria:- Mas eu sou mais inteligente.

Com um impulso,ela bate os pés na parede, e corre sobre a mesma, dando uma volta no ar e parando em cima da besta, se desprendendo da mesma.

Maria:- Fique mais esperto.

Ela enfia a espada no crânio dele, duas vezes e o mesmo cai no chão.

Os outros avançam,ao ver o maior morto, ela corre pegando ,suas coisas e pula pela janela.

No começo os orcs ficam sem entender,até ela cair em cima de Thranduil.

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