*Horas mais tarde*
Estamos passando pela lareira com o destino na Mansão Malfoy. Eu, Albus, James e Teddy. Meu filho insistiu para que Teddy fosse conosco ao jantar, como não vi problema, aqui estamos nós.
Deixei Lily com Mione e Ronald, acho que Malfoy não iria gostar da casa mais lotada de crianças do que já está. Em falar na mansão, ela está totalmente diferente, decoração mudada e também mais clara. Sinceramente mais bonita.
A sala de jantar está toda arrumada, com pratos postos, taças, lenços de pano e tudo que tem direito.
Os donos da casa estão parados em frente à lareira, bem na nossa frente para nos recepcionar.
Malfoy está totalmente diferente, o corpo com belas curvas tampado parcialmente com roupas pretas trouxas, sua pele reluzia na luz e seu cabelo extremamente platinado arrumado em um coque desconstruído, é bonito o jeito que os fios caem perfeitamente desenhando sei rosto. Eu não consigo descrever o que estou sentindo, parece que tudo me puxa para aquele homem, é uma sensação gostosa e estranha ao mesmo tempo, como se eu precisasse dele. Decidi só ignorar isso por ora.
Caminhei até ele e apertei sua mão, lançando um pequeno sorriso que foi rapidamente retribuído. – Bom... não sei se você já conhece meus filhos, Albus e James. – Apontei para cada um separadamente. – E o meu afilhado Teddy. – Apontei para o garotinho de cabelos pretos.
- É um prazer conhece-los. – Ele foi formal, com sua voz extremamente doce e delicada. – Esse é meu filho Scorpius, Potter.
- Mamãe, você sabe que eu gosto que me chamem apenas de Scorp. – O menino retrucou.
- Ah meu Merlim, ele é a sua cara quando mais novo, Malfoy. – Falei chocado, me ajoelhando para ficar na altura do garotinho. – Prazer te conhecer, Scorp. Pode me chamar de Harry.
- O prazer é todo meu, Harry. – Ele me lançou um sorriso e foi abraçar os colegas.
- Você só tem eles, Potter? – Malfoy me perguntou casualmente.
- Por favor me chame apenas de Harry e não, minha esposa me deixou com os três filhos. Falta a Lily, ela está com Ron e Mione, eu não sabia se você ia gostar que eu trouxesse a tropa toda de pirralhos Potter para cá. – Ri sem graça.
- Não me importaria, amo crianças. Filho, o jantar está pronto, traga todos para a mesa, hm? – Malfoy chamou as crianças e me conduziu até uma das cadeiras. Enquanto as crianças começavam a comer Malfoy conversava comigo. – Eu já sei de tudo, Harry. Fico feliz por eles terem se encontrado, que pelo menos meu filho possa viver o sonho que eu nunca pude. – Ele terminou com um sussurro.
Foi instinto puxar ele para um abraço, Draco tensionou por alguns momentos, mas logo relaxou retribuindo o abraço. – Ainda somos jovens, Draco, você pode achar seu soulmate. – E foi aí que eu senti, um cheiro adocicado exalando ao mesmo tempo que ele se encolhia de dor nos meus braços. – Albus e James tampem o nariz, levem os meninos para nossa casa e tranquem a lareira. Rápido! – Eles saíram correndo no momento que eu tentava me controlar tampando meu próprio nariz.
- Meu cio, eu esqueci dele, Harry. Me tranque no meu quarto! – Draco gritava pela dor.
- Você vai sentir dor demais trancado lá dentro. – Eu rebati.
- A não ser que você queira me foder a noite toda ou trazer um Alfa que possa fazer isso não temos outra opção. – Eu não estava mais aguentando, aquele cheiro me penetrava na alma. Peguei Draco no colo e subi as escadas. Não tenho ideia de como achei seu quarto de primeira, mas apenas o coloquei na cama, trancando a porta atrás de nós. Vasculhei uma das gavetas, pegando o maior número de camisinhas que consegui.
Rasguei nossas roupas sem sequer me importar de as estar estragando, meu corpo estava todo acordado trabalhando por instinto. Coloquei uma das camisinhas e me preparei para o penetrar, mas me lembrei de uma coisa. – Draco, você quer isso?! Preciso no seu consentimento! – Eu perguntei desesperadamente.
- Por favor faça, por favor. – Ele implorou com lágrimas grossas descendo em seu rosto. Não esperei mais nenhum segundo, penetrei sua entrada escorrendo lubrificante natural com tudo, o vi arquejar e arranhar minhas costas. Rosnei em seu ouvido enquanto arremetia rápido e forte.
Os únicos barulhos que se ecoavam eram dos nossos corpos se chocando, os gemidos altos de Draco e meus rosnados. O vi estender os braços acima da cabeça e apoiar as mãos na parede para impedir que sua cabeça batesse na mesma. Meus movimentos eram tão intensos e brutos que a cama balançava junto.
O que mais me surpreendeu foi minhas presas totalmente preparadas para morder, elas só aparecem com o soulmate e vê-las coçando para marcar o ômega corado abaixo de mim me preencheu com um sentimento de posse. – Merda Draco, eu não sei se consigo resistir, preciso te marcar. – Eu disse desesperadamente roçando minhas presas no seu pescoço.
- Marca, por favor marca. – Ele choramingou em meio aos gemidos.
- Tem certeza? Não tem volta depois, você será para sempre meu. – Rosnei em resposta.
- Cala a porra da boca e me marca, Potter. Eu preciso disso! – Nem me dediquei em responder, cravei minhas prezas no seu pescoço, o marcando como meu. Ele resmungou um pouco de dor, mas gozou gloriosamente, sujando nossos abdomens. Eu não estava muito longe, mais algumas arremetidas e gozei também. Rolei para o lado trazendo Draco comigo, afinal estamos presos pelo nó.
O aconcheguei em meu peito, mas não demorou sequer um minuto para que ele rebolasse no meu pau, preparado para outra rodada. Essa noite iria ser longa.

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Wolf - Drarry
Novela JuvenilE se o mundo bruxo fosse dividido em Alfas, Betas e Ômegas?