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Narrador...

Desireé era uma arma pura de vingança, ultrapassando até mesmo o assassino que deu uma pequena pausa e ninguém sabia quando iria retomar.

E todos que um dia ousaram participar de toda essa tortura iriam pagar muito caro por tudo que fizeram.

Danielle estava deitada no chão, em uma sala quase toda escura, ficava em uma parte quase isolada do hospital que poucas pessoas sabiam.

Desireé andava com calma pela sala observando tudo que tinha ali, por muita das vezes esteve naquele inferno e sofreu muito, era uma tentativa de "acalmar" os pacientes que estavam mais agitados.

Tinha um enfermeiro na companhia de Desireé para lhe auxiliar em tudo que iria fazer, com a permissão de Paolla que agora passava a ser dona do hospital devido as últimas consequências de sua mãe que estava com todos os bens bloqueados.

— Liga pra mim! - Desireé pediu e pegou uma mangueira

O rapaz se direcionou para o registro e destravou, Desireé direcionou a mangueira na direção de Danielle e abriu jogando com força jatos bem fortes de água na mesma que estava jogada no chão, a fazendo despertar assustada.

Desireé desligou a mangueira e jogou no chão, se direcionou até próximo de Danielle que estava tossindo bastante, se abaixou e a olhou fixamente nos olhos.

— Eu esperei tanto por isso, você não tem idéia... - Desireé falou sádica

— Você não é assim! - Danielle tentou contornar pelo medo

— Esse inferno me fez ser assim, você contribuiu pra isso, meu pai, os médicos, todos vocês, e eu só irei sossegar quando vocês todos tiveram pago tudo isso Danielle, principalmente você que me acusou de mentir só para proteger aquele seu filho perturbado, nojento e imundo! - Desireé falou entre-dentes

— Você não tem o direito...

Antes que Danielle pudesse completar sua frase um tapa foi lançado em seu rosto com força, fazendo abrir um pequeno corte em seu rosto devido ao anel que Desireé usava.

— Agora você quem não tem direito de nada, então cala a sua boca! - Desireé falou e se levantou - Prende ela nessa maca!

O enfermeiro se aproximou de Danielle e a levantou com força, a mulher começou a se debater mas não adiantou, o rapaz conseguiu prender Danielle em uma maca que tinha ali.

— Você sabe que quando eu estava muito agitada eles usavam isso aqui para me acalmar...

Desireé falou e mostrou um taser comprido de choque, era como se fosse um bastão.

— E isso deixa a gente cada vez mais agitado! - Desireé completou

Danielle sentiu o desespero bater contra seu corpo, mas não chegava nem perto do que Desireé sentiu ao ser tratada daquela forma pela primeira vez.

Uma onda de dor foi passada por todo o corpo de Danielle ao sentir um choque lhe ser dado na coxa, assim como um grito de dor escapou de sua garganta.

— Por que você não me mata de uma única vez?! - Danielle foi direta

Desireé jogou o taser com força no chão e se aproximou de Danielle a segurando com força pelos cabelos.

— A morte seria uma glória pra você! - Desireé falou por fim

...

Danielle estava sendo arrastada de volta para seu quarto onde iria ficar provavelmente pelo resto de seus dias.

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