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Narrador...

Gente, vou colocar duas versões aqui, espero que vocês entendam, mas com certeza vão, pois vou diferenciar as letras!

Beijo!

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D.B - Point Of View

Dezoito anos, exatos dezoito anos perdidos da minha vida, há anos perdi o controle de minha vida, do meu querer, do meu eu, de tudo que um dia eu julguei ser o meu futuro, e estou aqui, sendo tratada como louca mesmo após ter feito vários exames confirmando que eu estava em completa lucidez, e mesmo assim eles não acreditaram, e tiraram de mim a minha liberdade, o meu direito de ir e vir.

Talvez seja capaz que eu tenha ficado um pouco louca após ter convivido com eles todos esses anos, anos perdidos...

Mas nem tudo foi prisão, pude sair, passear para pegar um pouco de sol, claro que ao meu lado tinha dois enfermeiros e três seguranças tudo para eu não fuja, e os lugares que me levavam eram sempre afastados, com pouco movimento de pessoas, por mais que eu odiasse tudo aquilo, era o único momento em que eu me sentia livre, por mais que fosse um pouco, quase nada, e isso me dava forças para lutar e sair desse lugar horrível.

Eu estava deitada em uma cama de solteiro, confortável, tinha algumas coisas no meu quarto que não tinha nos outros, talvez por regalias e pelo preço que meus pais ainda pagavam para me manter aqui, até hoje não entendi o porquê de me prender aqui, ou sei?

Diplomatas não se envolvem em polêmicas, e nada que possa manchar a integridade de uma família, principalmente como a minha, que vinha de gerações e gerações com um sobrenome de peso.

E após um escândalo de abuso sexual com a única filha de Reinaldo Bianchi, meu pai decidiu me tachar de louca, no início falou que era apenas por pouco tempo e que logo eu iria sair, mas Danielle Alencar que não queria manchar o nome da universidade, fez questão de me humilhar após falar que eu ficava com todos os garotos do time de futebol e que me ofereci para aquele maldito doente.

E todos os envolvidos nessa história me tiraram a vida, lateralmente, eu iria me casar, e cuidar do meu bem mais precioso que eu entreguei para Alessandro com apenas dias de vida, a última vez que olhei pra minha filha, que encostei em sua mão era como se eu encostasse nos céus, e de fato Dominic carregava um mar azul nos olhos igual o pai.

Um dia eu vou poder olhar novamente para a minha filha, e explicar tudo o houve, e não apenas isso, mas me vingar de todos que me fizeram isso, e esse dia vai ser hoje.

(...)

— Está tudo certo? - Paolla perguntou

— Sim, ele é válido por 72 horas, nesse meio tempo você precisa de um documento que comprove... - Isis hesitou mas precisava falar - A loucura da sua mãe!

— Ótimo! - Paolla respondeu por fim

Dominic pegou as chaves de seu carro que seu pai deixou, e suspirou, sentia algo estranho em seu corpo, diferente.

— Vamos! - A jogadora falou

Saíram do apartamento diretamente para o elevador, Alice, Danna, Dominic e Kevin eram inseparáveis nos momentos em que era preciso, assim como Paolla e Isis.

Logo chegaram a garagem do prédio, Dominic olhou para os lados e não viu seu carro, estranhou o fato pois seu pai havia deixado a chave.

— Nick, posso ver sua chave? - Kevin perguntou

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