Capítulo Catorze

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Naruto

Sinto-me mais do que irritado com essa brincadeira de bilhetes; estou próximo de explodir em ódio e raiva! Eu não sei se ela compreende a situação, mas, definitivamente eu não sou o Sasuke! Não vou deixar isso passar barato e eu não quero ela no meu pé! Eu acho que só quero… Parar de me importar com essa mágoa chata, irritante e maldita que fica me cutucando! Tudo bem, ela disse que sou um monstro, mas eu já escutei isso antes, já escutei de pessoas ainda mais próximas então… Por quê???????!

Talvez seja efeito da mordida, idiota.

Sim! Que inferno! Provavelmente a mordida nos ligou de uma forma surpreendente, mas, não deveria! Meu pai sempre dizia que a mordida só podia se transformar em um laço quando ambas as partes se amassem então, eu não entendo… Não a amo, não sinto nenhum pingo de amor, sei que sinto tesão, sinto muito tesão por ela, mas amor? Amor é algo… Fora do meu alcance, não tem a ver comigo, não tem como eu amá-la.

As vozes dos meus amigos cortam meus pensamentos, encaro o rosto de Shikamaru que parece estar preocupado com o modelo do Livre (Livro) que estamos desenvolvendo; é uma plataforma feita para estudantes de todas as idades, contendo livros desde do ensino fundamental até o ensino superior, queremos fazer algo que ajude as crianças de uma escola mais pobre. 

— O que acha, Naruto? Talvez se colocássemos livros fora do ambiente escolar, eles também teriam um contato com outros tipos de literatura. — murmura o moreno — Uma parceria com as meninas seria legal, o que acha? — rosno e me irrito.

— Solta o osso ao menos uma vez. — digo, sem querer. — Hm, desculpe, não foi isso que eu quis dizer.

— Então o que foi? — pergunta todo cético, como a esposa. Quando vou responder, alguém bate na porta e logo a abre. Minha secretária entra junto com Sasuke e se aproxima com um envelope na mão.

— Chegou uma correspondência anônima para o senhor. — diz baixinho e eu rosno, rosno com ódio.

— Jogue fora! — grito e a mulher se assusta.

— Não! Espere! Leia, leia! — A voz de Sasuke sai relaxada, o que anima os outros idiotas a ficarem curiosos. Pego a carta da mão da secretária e mais que depressa ela sai correndo, como se eu fosse o diabo atrás dela.

Abro a carta e respiro fundo antes de lê-la em silêncio, só para mim.

"Querido Assassino do Terno preto, eu gostei do nosso beijo. 

Talvez essa carta se pareça muito com a carta de uma adolescente apaixonada, mas, não tenho como dizer que odiei aquele contato… Não pensei que seria fácil conquistar seu perdão, contudo, eu quero confessar que se fosse em outras circunstâncias, teria me rendido a você ali mesmo, na rua! 

Hm, bem que poderíamos nos beijar mais vezes enquanto estamos brigados. É mais intenso, mais sensual e sinto que você realmente me quer… admita: você me quer. 

Logo enviarei outra carta e não vou parar até que as coisas se ajeitem entre nós, por mais que eu não queria admitir que você tem algum efeito em mim, suas palavras também me magoaram e eu não paro de pensar em você.

PS: Isso não significa que eu te amo, entendeu?"

Solto um suspiro, irritado. Amasso a carta e atiro no cesto de lixo perto da porta, faço cesta e volto ao trabalho. Sai se levanta rapidamente e vai correndo pegar a carta, começa a ler e me encara como se eu fosse um monstro ou algo parecido. Se aproxima da mesa de novo e mostra o que está escrito para os outros, que também me encaram como se falassem: Você não tem coração? Ela é a sua garota, cara! 

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⏰ Última atualização: Jul 09, 2021 ⏰

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