O pequeno sombrio

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Chovia muito, quase como se o céu estivesse se desfazendo em forma de água.

O pequeno sombrio (nome que Gor usava para referir-se ao último vampiro vivo de todo o continente de arquelândia - ele mesmo ) olhava por uma das várias rachaduras da velha mansão que antes era lar de alegres e horripilantes vampiros e agora abriga um vampiro solitário preso em seus pensamentos.

Os dias pareciam iguais e não havia o que fazer em dias como aquele além de buscar em suas lembranças o tempo em que ele junto com seus pais destruíram vilas inteiras, nessa época não faltava sangue e ele se sentia quase vivo de verdade, mas agora se via preso em um monte de madeira preste a cair vendo a chuva cair.


A noite cai e a chuva não para.

Em momentos assim que ele queria saber dormir, pois ao menos não teria que ver a chuva passar gota por gota, apesar de algumas horas não ser grande coisa para um ser que não envelhece e que se ninguém cortar a cabeça, pode viver para sempre, o tédio é inevitável para todos que tem sentimentos, mesmo que você tenha bem fracos - como os dos vampiros


Gota por gota o tempo passa e logo antes da aurora q chuva para, e For sai pela noite em busca de qualquer coisa que tenha sangue quente, não estava com necessidade de sangue, mas estava cansado de ficar sem fazer nada.


Ele pula entre os galhos dos carvalhos gigantes próximo das montanhas enquanto tenta rastrear alguma presa com seu sonar.


Pode parecer estranho para nós da terra, mas os vampiros de arquelândia usar sonar para procurar presas, eles tem orelhas grandes é a capacidade de soltar sons em uma frequência que só vampiros conhecem.

Depois de pouco tempo ele encontra um cervo-da-montanha perto do rio das cachoeiras, eles segui pelas árvores até se aproximar do animal e então desce e segui silenciosamente até um ponto estratégico.


O bote e seus caninos grandes estão em sua presa, ele arranca a grossa pele do pobre cervo e começa a beber o sangue grosso porém amargo do cervo.

Após se divertir um pouco, retorna para sua mansão escondendo-se do sol que machuca seu olhos diurnos.


Ele se esconde da luz no antigo porão da casa, seu local preferido pois se lembrava do passado quando brincava com outros filhotes de vampiros.

Ele quase podia ouvir a voz de Anne dizendo que ela queria descobrir como é o mundo durante o dia."Besteira" respondia ela e ela dizia " você é realmente sem graça né G."


Ele diz para si "queria saber chorar, quem sabe minha tristeza saísse junto com as lágrimas"

Pequeno SombrioOnde histórias criam vida. Descubra agora