CAPÍTULO 014

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   Já estava quase acabando o horário do meu primeiro expediente, o movimento ia diminuindo gradativamente então passei a fazer as coisas com mais calma.

Agnes: Aqui s/n - Me entrega as chaves do estabelecimento - Como praticamente o turno da noite não tem quase nenhum cliente, vai ser fácil para você decorar, confio em você para manter tudo em ordem! - Assenti com a cabeça e então ela saí.

   Realmente! O período da noite não tem quase ninguém, confesso que é até meio incômodo ficar nesse lugar vazio. As únicas pessoas que tinham era uns caras no estacionamento bebendo.
   Passei a decorar o local, colocando abóboras com caricaturas espalhadas em pontos estratégicos, pendurando telhas de arranha falsa na parede, algumas luzes e afins.
   Enquanto fazia essas coisa notava que aquele pequeno grupo não parava de olhar para o lado de dentro do local. Só passei a ignorar afinal não posso impedir ninguém de olhar um estabelecimento público. Depois de um tempo o grupo foi embora, o que me deixou um pouco mais aliviada confesso.
   Estava quase dando a hora do horário máximo que o Griddy's Doughnuts fica aberto, já havia decorado tudo, tanto o lado de dentro quanto a faixada, estava um pouco exausta, ainda bem que tudo o que faltava era varrer o chão levantar as mesas e jogar o lixo fora, comecei pelas mesas e rapidamente já estava varrendo o chão. Termino.
   Tranquei a porta da frente e retirei meu avental, peguei o saco de lixo que estava um pouco mais pesado que o normal e como sempre tenho um pouco de dificuldade em abrir a lata de lixo. Abro mas na mesma hora que a fecho escuto uma voz.

Xxx: ora, ora, ora - Um homem gordo velho estava na minha frente segurando uma garrafa de vodka praticamente vazia em suas mãos - Mais que belezura eu achei - Comentou com a voz embargada enquanto se aproximava de mim. Logo o ignoro e começo a sair do local.
   Não consigo pois o mesmo me segura com toda força pelo braço - Quem disse que você podia sair gracinha? Antes vai ter que me satisfazer primeiro! - Me puxou brutalmente para perto e começou a passar sua língua nojenta em meu pescoço me fazendo ficar ainda mais desesperada.

S/n: ME SOLTA SEU INFELIZ! - Consegui lhe dar um soco e comecei a corre, mas antes que eu conseguisse sair dali sinto algo atingindo minha nuca! Logo deduzi ser a porra daquela garrafa!

   Caio um pouco desnorteada por causa do golpe e logo o sinto rasgando minha camisa e se debruçando sobre mim, seu bafo de álcool fazia meus olhos arderem, tinha que sair daquela situação olhei para os lados e avistei um pedaço grande da garrafa. A pego.
   Já com o vidro em minhas mãos o passo no pescoço daquele infeliz, o sorrisinho de vitoria dele logo deu lugar a uma expressão de dor e suas mãos nojentas saiam do meu corpo indo para o lugar do corte. O tiro de cima de mim.

S/n: EU VOU GARANTIR QUE VOCÊ NUNCA MAIS FAÇA ISSO DE NOVO SEU FILHO DA PUTA! - Trovejo indo pra cima dele desferindo vários golpes pelo o seu corpo.

   Eu realmente estava furiosa, não enxergava mais nada na minha frente apenas o corpo daquele infeliz repleto de furos por causa dos golpes.

Five on.

   Já estava ficando muito tarde e acabei ficando preocupado com s/n, achei que ela ainda tinha muita coisa para arrumar então descidi ir até o trabalho dela para ajudar! Como estava de noite não seria um problema eu me teletransporta para o beco. Me teletransporto.

Five: Mas o que está acontecendo? - Pergunto surpreso ao ver s/n com a roupa rasgada em cima de um homem o golpeando diversas vezes, era visível que ele já estava morto! A chamo mas parece que ela não me escuta. Me aproximo a tirando de cima do cara. - Calma horney sou eu! - Afirmo pois ela estava prestes a me atacar também, mas se contém e volta a ficar com um semblante "normal" ao perceber que era eu.

S/n: Ai meu deus! - Foi tudo o que disse e começou a olhar o seu corpo ainda um pouco em choque.

Five: Horney, me explica o que aconteceu? Por que você matou esse homem? - Pergunto já um pouco aflito.

S/n: NÃO ESTÁ NA CARA FIVE?! - Seu tom era alto, a pedi para falar baixo antes que mais alguém aparecesse - Esse pau no cu tentou abusar de mim! Olha o estado da minha roupa! - Olhei e notei que era verdade.

   Precisava dar um jeito no corpo daquele infeliz, mas percebi s/n abalada com aquela situação, segurei seu rosto que tinha resquícios de sangue a fazendo olhar para mim — Calma horney, você fez o certo ok? Agora precisamos nos livrar desse arrombado tá bom - Ela assenti com a cabeça. - Me espera aqui, deixa que eu cuido disso - Encosto no homem teletransportando o corpo para o mar, voltando rapidamente ao encontro de s/n. — Pronto horney, agora precisamos voltar para a mansão!

   Tento usar os meus poderes mas não conseguia, estava cansado, não poderíamos sair com ela suja de sangue daquele jeito. Sinto ela segurando o meu braço e nos teletransporta para o nosso quarto. Por um momento havia esquecido que ela também se teletransporta.
   Até então ela não falava nada, apenas pegou seu pijama logo entrando no banheiro.

S/n on.

   Fiquei um pouco abalada quando a ficha caiu, mas não me arrependo do que fiz! A única coisa que eu queria era tirar aquele sangue do meu corpo.
   Vou para de baixo do chuveiro vendo a água que passa pela minha pele saindo vermelha e indo clareando aos poucos, vou para frente do espelho e noto marcas no meu pescoço e sinto minha cabeça doendo, me sequei e vesti um pijama qualquer.

S/n: Obrigada Five, eu não saberia o que fazer se você não tivesse aparecido - O abraço forte logo o soltando.

Five: Eu só queria ter chegado antes dele fazer isso em você - Levou a mão em meu pescoço passando seus dedos com calma encima dos hematomas. Seguro sua mão - Ainda bem que você sabe se defender horney, mas você está bem mesmo? - Confirmo com a cabeça.

S/n: Eu estou bem Five, só um pouco cansada - Beijo a bochecha dele - Só não conta o que aconteceu hoje tá bom? Não quero mais ninguém preocupado com isso - O mesmo concorda com a cabeça me fazendo soltar um sorriso bobo - Boa noite Five! E mais uma vez o brigada - Deito na cama e rapidamente pego no sono.

   Sou acordada pelo barulho irritante do alarme no meu celular, levanto da cama ainda sonolenta e esfregando os meus olhos entro no banheiro, estava me sentindo leve, matar aquele homem me deixou tão calma como se eu precisasse disso para extravasar minha raiva. Faço minhas higienes matinais e coloco uma roupa capas de esconder aqueles hematomas.

 Faço minhas higienes matinais e coloco uma roupa capas de esconder aqueles hematomas

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☆Continua...☆

S/n Número 8 T.U.AOnde histórias criam vida. Descubra agora