6. Primeiro beijo

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Boa leitura :)
Espero que gostem!

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Quinta-feira, dia 8 de maio de 2014.

(Louis pov)

Mamãe está levando eu, Harry e Fizzy para escola e hoje eu não estou nem um pouco afim de ir. Fingi que estava doente para ver se ela deixava eu faltar, mas não deu certo, ela percebeu que era mentira e mandou eu levantar e ir me arrumar. Essa semana está super cansativa porque estamos em semana de provas, ainda bem que acaba amanhã. Diferente de mim, Harry está super elétrico, não parou de falar um segundo desde que entrou no carro.

— Aí, Fizzy, nós estávamos pu-

— Harry, será que você consegue ficar quieto um pouquinho? — interrompo ele. — Eu tô morrendo de sono e você não parou de falar desde a hora que você chegou, por Deus! — bufo e fecho os olhos encostando a cabeça na janela.

— Ah... Desculpa. — pede baixinho, envergonhado, e para de falar.

— Não fala assim com ele, Louis! — minha irmã briga, mas eu dou de ombros e volto a cochilar.

Ele ficou quieto o caminho inteiro. Fiquei me sentindo super mal por ter sido grosso com ele sem motivo. Mas quando eu ia me desculpar nós chegamos e ele foi o primeiro a descer e a se despedir da minha mãe, entrando direto na escola, minha irmã foi logo atrás sobrando apenas eu e a dona Jay no carro.

— Lou. — minha mãe me chama enquanto eu me arrumo para entrar no colégio também. — Pede desculpa para o Harry, ele ficou super chateado. Não tinha necessidade de descontar o seu mau humor nele.

— Eu vou pedir, foi desnecessário mesmo. — suspiro. — Enfim, tenho que correr atrás dele antes que ele entre na sala. Tchau mãe, até depois da aula. — dou um beijo molhado em sua bochecha e saio correndo para tentar alcançar o Hazz.

Consigo achar ele quando ele está quase entrando na sala da sua primeira aula.

— Harry! — grito seu nome, mas ele não para. Então acelero o passo e consigo alcançá-lo. Seguro o pulso dele e faço ele virar para mim. — Espera, eu quero te pedir desculpa.

— Você foi muito grosso comigo hoje, Lou. — faz um biquinho adorável em seus lábios (tão fofo que eu não consigo parar de olhar) e franze a sobrancelha. — Não quero falar com você. — termina tentando se soltar para entrar na sala, mas eu puxo ele para um abraço e ele reclama: — Me solta, Louis, eu tô bravo com você.

— Só te solto se você me perdoar. Me perdoa, por favorzinho? — peço apertando mais ele nos meus braços, porque ele continua tentando sair do abraço. — Eu sei que eu não posso descontar  meu mau humor nos outros, prometo nunca mais fazer isso com você.

— Tá bom. — para de se mexer, retribuindo o abraço. Quando ele me abraça, é como se eu estivesse nas nuvens, o abraço dele é tão quentinho, e, como ele ainda é um pouco mais baixo que eu, encaixa direitinho. — Mas você vai ter que prometer de dedinho. — solta uma mão e ergue o dedinho.

— Tudo bem. — concordo rindo e, então, fazemos nossa promessa entrelaçando nossos dedos. — Até mais tarde, Curly. — solto-o dando um beijinho em sua cabeça.

From love to hatred, from hatred to love [Larry Stylinson] Onde histórias criam vida. Descubra agora