Sensações a Flor da Pele.

1.5K 125 22
                                    

Jennie sempre foi uma mulher altruísta e independente

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Jennie sempre foi uma mulher altruísta e independente. Desde pequena, a Kim sempre chamava atenção das pessoas ao seu redor. Sendo uma menina educada, gentil e inteligente, sua infância e adolescência foram compostas de elogios, admirações e benevolências. Jennie Kim admirava e exaltava somente uma pessoa: sua mãe. A matriarca Kim sempre foi motivo de inspiração para a mais nova, ela era tudo o que Jennie sempre sonhou em ser um dia: independente, bonita, bondosa. Felizmente, ela havia conseguido isso.

Entretanto, nem só de felicidade a vida de Jennie foi sendo construída. Dizem que os pilares de um adolescente que virá a se tornar um bom adulto mentalmente estável, vem dos pais. Os pais são a maior base de afeto e carinho que todos os bebês recebem quando vem ao mundo, e assim se sucede até a infância, adolescência e por diante. Mas é claro, nem todos os pais são assim, bobo quem acha isso. Os pais também podem ser os principais causadores de traumas e feridas que jamais irão se curar definitivamente, as mesmas pessoas que nos criaram regados de amor, também podem ser as principais causadoras do fim dele e de nossa própria ruína.

Jennie odiava seu pai.

Kim Donghae era o culpado de Jennie ter tido traumas durante a adolescência. Ela sempre se questionava em como sua mãe foi capaz de se casar com um homem como ele. Claro, no fundo ela era grata, porque se não fosse isso, nem ela e nem seu precioso irmão estariam no mundo. Ela apenas perguntava a si mesma o por que. No fundo sabia a resposta: sua mãe o amou por uma época. Porém, esse amor se desgastou com o tempo, quando ele começou a traí-la, a beber e todas as demais porcarias que podem acabar com alguém.

Ela nunca poderia imaginar que o homem o qual lhe pegava nos braços e dizia "eu te amo", fosse transformar esse amor em ódio. Nunca imaginou que o mesmo homem que lhe dava beijos afetuosos, usaria a mão para lhe desferir tapas durante uma parte de sua adolescência. Ele e sua mãe se separaram quando ela tinha dezessete anos. Um dos motivos foi por ele ter dado uma surra em si e no irmão.

Melhor dizendo: os agrediu violentamente.

Jennie se lembrava até hoje do quanto implorou para o homem parar de lhe desferir tapas e de como ele nem mesmo hesitou em socar Minseok quando ele interviu. A Sra. Kim prestou queixa, Donghae ficou um mês preso, a justiça da Coréia do Sul para esses casos era um lixo, e dinheiro sempre ajudava em tudo. Jennie nunca mais viu o homem que um dia chamou de pai, até a sexta passada.

— Você está bem? — Minseok perguntou a ela, colocando uma xícara de café em sua frente.

— Estou.

— Você acordou cedo hoje, achei que tivesse dormido na casa de Chaeyoung.

— Não. Depois do jogo viemos aqui pra casa, ela queria ficar quando acordou ontem, mas insisti para que ela ficasse com o irmão.

— Foi gentil da sua parte. Alice me falou que eles não o viam há quatro anos. Chaeyoung foi a que mais sentiu falta — Minseok bebericou o chá.

Professora Kim | ChaennieOnde histórias criam vida. Descubra agora