capítulo 9

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Chloe Foster

Depois de ficar alguns dias no hospital, voltei para minha casa. Disse para minha mãe que nunca mais volto para aquele acampamento

Durante esses dias, nem o Michael nem o Azrael veio me peturbar, graças a Deus

O Lucas também voltou para sua casa, descobri que ele não mora tão longe. Ele disse que temos que marcar algum dia para sairmos e eu concordei

Ele tem meu número e eu tenho o dele, nos falamos bastante por telefone esses dias, ele me disse que vai me ajudar com o meu problema

Nesse momento estou pronta para dormir, virei para o canto e não demorou muito para mim cair no sono

666, era o número que Michael estava "tatuando" na pele da minha barriga com uma faca, enquanto eu gritava

Sentia a faca rasgar minha barriga e queimar ela. Michael abriu um sorriso quando terminou de escrever

Não conseguia me mexer, eu estava deitada na cama do meu quarto e ele me olhando em pé com um sorriso

— Porque fez isso? — eu perguntei gritando e chorando

— Pra você entender que sua alma me pertence e não é um anjo da morte bastardo, que vai te salvar de mim. Não existe salvação para você, amor — ele disse passando sua mão áspera no meu rosto

Eu chorava desesperada e agoniada por não conseguir me mexer. Era como se eu estivesse completamente paralisada na minha cama

Michael então pegou a faca e enfiou com força no meu peito

Acordei em um pulo, olhando para meu peito

Não tinha sangue, não tinha nada. Mas minha barriga doía, como se eu tivesse me queimado

Quando levantei a barra da minha camiseta e peguei meu celular para iluminar minha barriga, meus olhos se arregalaram. Tinha o número 666 na minha pele

Estava cicatrizado, mas doía. Não sei como se cicatrizou, não sei nem como isso aconteceu

Eu sentia lágrimas queimando nos meus olhos. Senti uma movimentação perto da porta do banheiro e iluminei com o flash do meu celular para ver o que era

Quando consegui ver o que era, meu coração começou a bater em um ritmo rápido, como se fosse sair pela minha boca

Quem estava na porta do meu banheiro ou melhor, o que estava na porta do meu banheiro parecia ser um animal, mas era mais aterrorizante do que um simples animal

Tenho certeza que era um demônio. Ainda desesperada peguei meu abajur e ataquei nesse demônio, ele tinha corpo de um pássaro mas um rosto meio de um humano, com dentes afiados e sangue seco ao redor da boca

Quando o abajur atingiu o demônio, ele pareceu se irritar pois com uma velocidade sobrenatural, vôo para cima de mim

Ele subiu em cima de mim na minha cama, enquanto eu tentava não deixar ele morder com seus dentes monstruosos

Fechei os olhos com força quando ele mordeu meu braço. Eu tentei gritar, mas era como se minha voz tivesse sumido

Enquanto sentia seus dentes morder fundo na minha pele, minhas lágrimas escorria pelo meu rosto de uma forma silenciosa

Então eu vi a cabeça do demônio rolar para o lado e eu arregalei os olhos. Quando vi quem era que fez isso, era o Azrael que estava segurando uma espada com sangue preto do bixo

Quando olhei meu braço, não tinha nenhuma marca de mordida, nem nada

Mas que porra que está acontecendo?

— Meu Deus, o que aconteceu? — eu perguntei assustada, enquanto Azrael tirava o corpo do demônio de cima de mim

— Eu que te pergunto — ele falou parecendo bravo

Mas quem deveria estar brava era eu

— Eu tive um sonho estranho, com o Michael escrevendo 666 em mim e quando acordei, tinha isso em mim e... — Azrael não me deixou terminar e me interrompeu exasperado

— Ele te marcou? Deixa eu ver — ele falou e eu levantei a barra da minha camiseta, mostrando para ele o número

Ele estava com um olhar assustado e eu comecei a ficar mais assustada do que antes

— O que isso quer dizer? — perguntei eu com medo de saber a resposta

— Essa é a marca da besta. Agora qualquer demônio pode te achar — ele disse passando a mão pelo cabelo parecendo nervoso

— E agora? — perguntei desesperada por saber disso

— E agora temos que tirar isso, mas não é uma forma muito agradável e temos que fazer em outro lugar, porque você vai gritar e vai gritar muito — ele disse e eu arregalei os olhos com medo de saber qual é essa mentira de tirar essa marca da besta

— Por que? Como que é isso? —

— Temos que queimar a marca até a cicatriz sumir e depois jogar água benta — disse ele e eu arregalei os olhos

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𝙳𝙴𝙼𝙾𝙽Onde histórias criam vida. Descubra agora