Tudo ia bem na vida de Clara e de seus amigos... até a entrada de três bolsistas em sua escola, Las Encinas, onde tudo poderia mudar.
Mas também pode despertar uma paixão, mas eles poderiam ficar juntos?
Segredos e mais segredos, define a vida de t...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Abri meus olhos na manhã seguinte com o sono e cansaço pregado neles. Respirei fundo abraçando a coberta piscando devagar. Me esforcei para me sentar, resistindo a tentação de adormecer novamente. Minha cabeça estava pesada. Senti meu estômago embrulhar e me levantei em um salto, acabando por tropeças em meus pés, mas correndo até a suíte do quarto.
Me abaixei até o vaso sanitário e coloquei tudo para fora. Estranho era porque eu não havia bebido na noite anterior. Alguém colocou algo naquele ponche que me fez muito mal.
Olhei para a porta para ver Marina vestindo o uniforme de Las Encinas, com os braços cruzados com os cantos de seus lábios se contraindo em um sorriso.
"Tudo bem aí?" Brincou, não se contendo e soltando uma risada baixa.
"Tudo ótimo." Ergui o polegar em um joia, empurrando meu cabelo para trás me levantando, dando descarga.
"Vou te emprestar um uniforme reserva, vamos para a escola juntas." Disse Marina. "Toma um banho, você não quer ficar cheirando a vômito, certo?"
Ela saiu fechando a porta para me dar privacidade. Inalei o ar com força antes de exalar, tirando a minha roupa. Abri o chuveiro, a água quente penetrou em minha pele. Joguei minha cabeça para trás aproveitando a sensação. Lavei meu corpo, meu cabelo, e depois escovei meus dentes com uma escova que encontrei fechada na gaveta.
Quando saí enrolada em uma toalha, encontrei o uniforme em cima da cama da garota, com um frasco de comprimidos ao lado. Me vesti para não perder mais tempo e depois engoli o remédio.
"Clara, como você está? Eu juro que vou pegar o desgraçado que fez você passar por aquilo ontem." Guzmán beijou minha cabeça quando entrei na cozinha que ele estava acompanhado por sua irmã.
"Minha cabeça dói, mas é suportável." Abracei ele.
"Você precisa comer algo para recuperar as energias." Agarrou a minha mão e me puxou até a mesa, puxando a cadeira para eu me sentar.
"Obrigada por me emprestar seu uniforme." Sorri para Marina e depois agradeci Guzmán pelas frutas que ele colocou cortadas a minha frente.
"Sem problemas, Clara." Ela acariciou meu ombro voltando a comer. Estávamos tomando café da manhã conversando, até Ventura entrar na cozinha.
"Bom dia!" Nos cumprimentou se sentando.
"Bom dia, Senhor Nunier." Bebi o suco de maçã depois de falar.
"Bom dia, pai." Guzmán disse.
[...]
Chegamos em Las Encinas e Marina se separou de nós dois indo para o lado contrário. Guzmán e eu fomos para a sala de aula e encontramos Ander, e aparentemente havia acontecido algo em seu pulso.
