14. Eu te amo

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Eu estava na escola sentada em uma mesa, vendo Carla 'conversando' com Marina

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Eu estava na escola sentada em uma mesa, vendo Carla 'conversando' com Marina. Quando saí vi Guzmán encostado na porta da diretoria ouvindo alguma conversa que estava tendo dentro da sala. Curiosa, fui até ele e percebei Ander indo também.

"Ou, que foi?" Ander pergunta para ele. "A gente tem prova." O Muñoz continua, olhando para nós dois.

Fomos para a sala e a nova professora começou a dar uma prova.
"Só virem a prova quando eu mandar. E relaxem que não tem nada que não vimos mil vezes nas aulas." Ela fala, andando pelas fileiras de carteiras.

A porta se abre e Lu entrou.
"Licença." Ela fala, vestida agora com apenas o blazer do uniforme.

"O que faz aqui, Lucrécia? Você foi expulsa." A professora fala.

"É, eu sei. Mas eu tenho todo o direito de fazer essa prova. Eu vou para o meu lugar." Lucrécia diz e se senta na onde costumava a ser seu lugar.

A porta se abre novamente e agora um homem é quem entra.
"Nadia, vamos embora!" Ele fala. Era seu pai. "O quê?" Nadia pergunta confusa.

"Eu vou te tirar desse colégio agora, venha!" O mais velho diz rigidamente.

"Desculpe. Yusef, vamos conversar. Não encare assim. Eu não quis te ofender em momento nenhum. Não faça a sua filha pagar por isso." Azucena entra atrás dele.

"Nadia, vamos. Não me obrigue a repetir!" O pai de Nadia ignora a diretora.

Nadia diz para ele que estávamos prestes a começar uma prova agora, mas seu pai a ignora completamente e vai em direção a ela, puxando-a pelo braço. Guzmán tenta impedir mas Yusef manda o mesmo calar a boca e sai puxando sua filha.

"Não segure a menina assim. Eu tenho pena dela. Dela e do seu filho! Ser mulher ou homossexual em uma família como a sua deve ser um inferno! Pobre Omar!" Azucena grita fazendo o homem parar de andar e se virar para encará-la.

Ele começa a caminhar até ela rapidamente mas Ander entra na frente de sua mãe na tentativa de protegê-la.

"O quê? O que disse do meu filho?" O homem pergunta irritado e quando a mulher fica quieta, ele vai embora com Nadia.

"Venham, voltem para a sala." Azucena diz para Ander e Guzmán.

"Continuem a prova, não aconteceu nada." E, infelizmente para Lucrécia, sua presença foi notada. "Por que você está aqui?"

"Ela diz que tem o direito de fazer a prova." A nova professora responde antes da jovem.

"Fora. Agora mesmo." Azucena manda, apontando para fora da sala. Lu se levantou e se virou para Marina, que estava rindo em silêncio.

"Tá rindo de que, imbecil?" Assim, ela se foi. Fui para minha casa quando a aula chegou ao fim, soube que Guzmán conseguiu o dinheiro para soltar o pai da cadeia. Meus pais foram até a casa dos Nunier's falar sobre os relógios roubados.

Carla me chamou para sair, ela iria encontrar Christian e os amigos do mesmo. Então como eu não tinha nada melhor para fazer, decidi ir com ela ainda com o uniforme no corpo.

"Ei, Samu." O cumprimento.
"Clara, você veio também." Me respondeu com um pequeno sorriso em seus lábios.

"Ah, a marquesinha trouxe a marquesinha mais nova." Christian chegou abrindo os braços.

Ele e Samuel vão conversar com Nano. Eu estava andando por ali, tentando me socializar com alguém. Senti meu celular vibrar no meu bolso. Era uma mensagem de Marina.

"Clara, tive que contar que estou grávida. Guzmán está indo atrás de Nano."

Logo depois que eu leio a mensagem, me viro e vejo Guzmán, Ander e Polo chegando juntos. Aquilo iria dar muito ruim.

"Carla, temos que ir." Tentei a puxar pela mão e antes que eu pudesse lhe explicar, o Nunier começou a gritar.

"Filho da puta! Você pode enganar o seu irmão mas não eu!" Ele gritou. "Primeiro me rouba e depois engravida a minha irmã?" Olhei para avaliar a reação de Samuel, que ficou com uma expressão de surpresa, de traição e o óbvio, irritado.

Guzmán, com seu taco de madeira, bate em Nano. Assim começando uma briga entre todos. Até Samuel começou a bater em seu irmão também.

Polo e Christian estavam brigando, o que eu julguei ser por Carla. Ander estava brigando com alguém aleatório. E eu estava apenas tentando tirar minha irmã de lá.

"Ander, vamos!" Guzmán gritou quando vê que eles estavam em minoria. Começaram a correr com um monte de pessoas atrás.

Ignoro todos que estavam ali e vou fui de Ander que eu vi ir para uma direção diferente de Guzmán. Virei em um beco e passei por umas grades, vendo Ander caído no chão todo machucado e provavelmente desmaiado.

Me abaixei até sua altura e coloquei sua cabeça em meu colo.
"Acorda, Ander!" Falei chacoalhando sua cabeça desesperadamente.

Omar chegou e tentou acordar o rapaz também. "Ander... Ander! Eu te amo. Eu te amo, desgraça!" Diz o garoto com lágrimas em seus olhos.

"Idiota. Eu quase tive que morrer pra você admitir." Ander abriu seus olhos devagar. Omar sorriu aliviado e eu não posso deixar de sorrir também.

Pelo menos ninguém morreu nessa briga, o que me deixa mais aliviada.

Pelo menos ninguém morreu nessa briga, o que me deixa mais aliviada

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revisado em 05/04/24

𝐄𝐋𝐈𝐓𝐄 - A ɪʀᴍᴀ̃ ᴅᴀ CᴀʀʟᴀOnde histórias criam vida. Descubra agora