Capítulo 30

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Stiles Stilinski

Duas semanas se passou, eu ainda estava de castigo. E nessa duas semanas, foi o debate que a Lydia está participando, a equipe dela passou para a final.

Meu pai, depois daquele infeliz encontro na minha casa, ele não me ligou e nem mandou mensagem, também não faço questão.

Entrei em comum acordo com o Treinador para ajudar o time a treinar, depois que saí o desempenho havia caído, por mais que Isaac e Scott estavam no time, segurando as pontas, as vezes havia impasse dentre os jogadores. Hoje, sexta-feira, vai ser a semifinal, e o time estava meio quebrado.

— Bora McCall. —Finstock gritou batendo palmas.— Maldita hora que você foi aprontar Stilinski. —resmungou me olhando.—

— Peter!!! —gritei ignorando o que o treinador disse.— Não foi isso que eu te ensinei, anda logo. Dê 5 voltas pelo campo. Agora!!! —digo frustado.—

— Sabe Stilinski, você daria um bom treinador. —suspirou.— Poderia me substituir.

— Ah, obrigado Treinador. Mas eu quero mesmo é fazer faculdade, vai que um dia eu entro pro FBI.

— Ah, Faculdade é para bananas. —riu de lado.— Quem que não se garante com o próprio talento. —inflou o peito.—

Ri do que ele disse e não dei muita importância.

Estava distraído quando sinto duas mãos em meus olhos.

— Adivinha quem é? —a voz suave da pessoa disse.—

— Hmm não sei viu, acho que tem 1,67m, cabelos ruivos, sorriso lindo. Hmmmm é a Viúva negra? —recebo um tapa de leve.—

— Besta. —disse quando me virei.—

— Eai ruivinha, como você está?

— Estou bem, estava aqui pensando. Podíamos sair depois do jogo de hoje. Sair todo mundo.

— Claro, pode ser. —sorrio.—

Olho pro lado e vejo que o treinador está distraído.

— Vem, rapidinho. —a puxo pela mão, escuto uma risadinha vindo dela, e logo faço um sinal de "Shii" mas logo rio também.—

Fomos para atrás das arquibancadas, tiro um pedaço de madeira que era removível, entro e vejo se está seguro para Lydia entrar. A pego pela cintura e ajudo a descer.

Lá dava pra ver tudo oque acontecia no campo, mas não tinha como ninguém ver oque estava acontecendo, onde nós estávamos.

— O que estamos fazendo aqui? —perguntou a ruiva atrás de mim.—

— Estou com saudades. —faço um leve carinho em sua bochecha.—

— Não faz nem 12 horas que a gente se viu pela última vez. —diz rindo e colocando seus braços em volta do meu pescoço.—

— Virou crime sentir saudades agora? —finjo estar emburrado, mas ao ver o seu riso eu não aguento e rio também.—

— Que loucura né? —diz mexendo em meus cabelos.— Se dissessem para nós, meses atrás, que estaríamos em um "relacionamento" hoje, acho que iríamos rir e dizer que a pessoa estava louca.

Amor por ContratoOnde histórias criam vida. Descubra agora