Amor por Contrato

Capítulo 25

Isaac Lahey.

Saímos da casa de Stiles. Malia e eu montamos em minha moto e fomos em direção ao lugar afastado da cidade, rumo a comunidade da mãe de Malia.

Desde quando eu era pequeno, eu sempre tive uma intuição quando a pessoa é boa ou ruim. Nunca soube o porquê disso, mas sempre senti, e nunca estive errado.

E desde quando eu conheci a mãe de Malia, eu não senti uma coisa boa, mas deve ser coisa da minha cabeça, muito tempo que não sinto nada, em relação a isso, deve ser só preocupação.

Passamos pelos portões, havia pessoas em guaritas, vigiando os portões, assim que nos viram liberaram a nossa entrada, eles já sabiam quem Malia era. A filha da chefe. Poderosa não?!

Fomos em direção a casa que fomos da última vez, e batemos na porta, logo a mulher de jaqueta abre a porta com um pano de prato em mãos.

— Malia! —a mais velha abriu um sorriso e logo os braços para serem recebidos pela mais nova.— Isaac. —a mesma me cumprimentou e logo liberou espaço para entrarmos.—

— Sua casa é bonita. —elogio, a casa não era velha, mas era bem aconchegante.—

— Obrigada. Eu ainda não terminei o almoço, que tal você dar uma volta, enquanto a Malia me ajuda na cozinha?

— Claro, se for tudo bem pra você. —Malia disse me olhando.—

— Tudo bem. Irei dar uma volta, quando estiver pronto, você me liga? —olho para a mesma esperando uma confirmação.—

Ela balançou a cabeça confirmando. Lhe dei um selinho rápido e fui para fora.

Do lado de fora estava um sol escaldante. Como esse pessoal aguenta usar jaqueta em um calor desse?
Algumas pessoas me encaram, outra me cumprimentam, outros me olham e cochicham. Odeio isso.

Enfiei as mãos no bolso da minha bermuda e continuei caminhando, até me esbarrar em uma senhora que carregava sacolas de verduras.

— Perdão meu jovem, eu não te vi. —a senhora diz se ajoelhando no chão e catando as verduras com dificuldade.—

— Eu que peço perdão, eu não estava olhando por onde eu ia. —ajudei a senhora a pegar suas sacolas.— Me diga onde é sua casa, irei ajudá-la até lá.

— Obrigada meu jovem.

Fomos caminhando até a casa da senhora, que era tons alegres de amarelo, e havia várias flores no jardim da frente.

— Me desculpe eu não me apresentei, meu nome é Isaac. Qual é da senhora?

— Meu nome é Tânia.

— Muito prazer. —sorrio sendo simpático.— Então dona Tânia, a senhora gosta desse lugar?

— Gosto, aqui é maravilhoso, não deixam faltar nada para gente, somos felizes aqui, Corinne é uma ótima líder. Uma mulher bondosa e carinhosa com todos.

— Bacana, a minha namorada é a filha da Corinne.

— Aahhh a Jovem Malia, estávamos ansiosos pela vinda dela, Corinne sofreu muito a perda da menina.