Após uma noite de viagem, chegamos a tão amada e adorada Hogwarts. Como senti saudades daquele lugar, do cheiro que ele tinha, das árvores que faziam suas brisas balançarem as janelas dos quartos, dos alunos andando por toda parte, e principalmente das pinturas que eu vivia conversando. Chegamos á entrada do castelo e rapidamente a professora Mcgonagal nos pediu para caminharmos até o pátio central, em frente ao lago. Andamos até lá, e como encanto vimos surgir um navio de dentro do lago. Todos ficamos espantados, mas ao mesmo tempo maravilhados com tamanha surpresa.
Quando pensamos que estava no fim, uma carroagem sobrevoou a todos nós, pousando no gramado a nossa frente, e Hagrid tentava conter os cavalos alados que a puxavam. Filt, ajudante geral da escola, chamou todos os alunos para o salão comunal, e com pressa, todos os alunos correram para lá, aguardando o que estaria por vir. Para meu espanto, quando cheguei a entrada do salão já observei que sentado na mesa dos professores, estava Severus Snape. Ele me fitava ao longe, como se estivesse hipnotizado pelo meu olhar. Senti um arrepio percorrendo toda minha espinha, e com um puxão, hermione chamou minha atenção pois eu estava parada que nem idiota no meio da passagem entre as mesas.
Então Hermione disse:
- O que está acontecendo com você? Por que ficou paralisada desse jeito?!
-Eu não sei... desculpe. Pensei ter visto uma coisa, mas na verdade foi engano. Vamos, senta do meu lado.
Nos sentamos e de repente, Dumbledore começou a dar as boas vindas ao novo ano letivo que se iniciava, com a única e grande diferença que esse ano teríamos a companhia de duas novas escolas: Academia de Magia Beauxbatons e o Instituto Durmstrang.
Dumbledore anunciou que esse ano, o torneio tribruxo aconteceria em Hogwarts, e que o campeão, teria a glória eterna, mas que por ser um torneio perigoso, apenas alunos maiores de 17 anos poderiam colocar seu nome no cálice de fogo. O cálice, era um objeto mágico, que escolheria um aluno de cada escola para competir.
Beauxbatons contava apenas com alunas e professoras, quero dizer... do sexo feminino. E Durmstrang, apenas com alunos e professores do sexo masculino. Imediatamente pensei: "Que formatação bizarra pra uma escola". Bem, mal sabia eu que iria torcer pra um dia ter ido apenas para uma escola feminina.
Após o término do jantar, seguimos para as nossas casas, onde cheguei e logo arrumei minhas coisas para dormirmos tranquilas. Quando do nada Hermione sentou ao meu lado na cama e já disse:
- Tá legal, que paralisia bizarra foi aquela que você teve no salão comunal hoje?
- ah mione... não sei. Quando eu o vi fiquei daquele jeito. Nem sei o que vou fazer, já que a primeira aula que temos amanhã é a aula de Poções.
- Não seja ridícula Hannah. Ele sempre te tratou como lixo, não é porque ano passado vocês ficaram mais próximos depois do incidente com os dementadores que isso vai mudar.
Rapidamente me virei e disse:
- Quer saber? Você tem razão. Deixe-me dormir que ganho mais.
Virei de lado, me cobri completamente e em meus pensamentos apenas surgiam fleches de Snape me carregando desmaiada depois de tentar salvar Sirius dos dementadores. Ele gritava por ajuda, enquanto adentrava o castelo comigo, e posso jurar que ele disse baixinho em meu ouvido que não iria me deixar ir, que ele precisava de mim.
Após esse dia, eu vivia tendo sonhos estranhos, vozes que me falavam que nosso amor não iria durar. Mas que amor?!? A não ser minha paixonite platônica pelo seu ato heróico, nada nunca aconteceu entre nós. E posso dizer que nem acontecerá pois ele é um professor e eu sou uma aluna. Uma aluna problemática sim, mas apenas uma aluna.
A noite chegou ao seu fim com gritos e passos de alunos enlouquecidos dentro da sala da grifinória doidos para colocarem seus nomes no cálice de fogo. Enquanto isso, me dirigi para a aula de Poções.
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Fire and magic - the Lestrange story
Fanfic! FANFIC EM CONSTRUÇÃO ! +18 Hannah Lestrange, uma estudante de magia e bruxaria na escola de Hogwarts se apaixona e vive um amor com seu temido professor Severus Snape. Ele dizia que ela era sua fraqueza, e ela o via como seu próprio poder. Uma pre...