Livro 3 da Série Família Volman
Anthony Volman, sempre foi o filho que mais recebeu cuidados por conta do seu TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) e bipolaridade.Em sua cabeça ele sempre pensou ser um fardo para sua família já...
Eu vi o mundo, o iluminei Como meu palco agora Canalizando anjos em uma nova era agora Dias quentes de verão, rock and roll O modo como você tocava para mim no seu show E todas as maneiras que eu pude conhecer Seu lindo rosto e sua alma elétrica
Tony
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Se eu estou em sonhando por favor não me acorde nunca mais. Em vinte e dois anos da minha vida eu nunca me sentir tão feliz como eu estou sendo agora, é um tipo de felicidade que eu nunca tinha experimentado antes, daquela que me fazia ficar agitado só que de uma maneira boa, nenhuma noitada ou farra se comparava a aquilo, agora eu entendo o que meus pais e meu irmão mais velho falaram do sentimento de se estar apaixonado ser extraordinário, eu não sou a pessoa mais conhecedora das palavras, mas posso dizer que é exatamente assim que eu me sinto neste momento. Toda essa felicidade tinha nome e estava com a cabeça apoiada no meu ombro dividindo uma manta comigo, em uma noite de sábado, comendo pipoca caramelizada enquanto passava De Volta para o futuro na TV, um dos meus filmes preferidos da vida que eu vim descobrir que também eram o preferido da Amy. Não que eu ligasse muito para a baboseira de viagem no tempo que era o ponto principal do filme, essas coisas que confundiam minha mente eu não ligava, mas eu gostava desse filme porque ele era antigo, tinha uma pegada maneira e é um cara que tocava guitarra para mim isso já era motivo o suficiente para eu gostar.
-Sabia que eu quis aprender guitarra por causa desse filme. - Comento com Amy.
-Então você queria ser um viajante do tempo? - Amy questiona sem tirar a atenção da tela.
- Só fiquei impressionado com a forma que Marty amava tocar, como ele se entregava quando estava com uma guitarra nas mãos. Eu assistir esse filme quando tinha uns...-Busco na memória a idade exata. - Acho que uns dez anos, era natal e como toda tradição da minha família nós, nos reunimos para assistir filmes, lembro que Peter e Kate discutiam para decidir que filme iríamos ver até que mamãe acabou com a discussão escolhendo esse. Eu gostei tanto que assisti várias e várias vezes e dizia que queria ser que nem o Marty Mcfly quando ficasse mais velho.
-Bem, acho que deu certo, você toca super bem e tem uma banda. - Amy diz, beijo o topo da sua cabeça e novamente meu nariz é preenchido com aquele cheiro delicioso de uva que era o seu shampoo. -Sabe, eu queria que o tema do meu último baile do ensino médio fosse fundo do mar por causa desse filme. - Amy faz uma observação enquanto passava a cena que o Marty tentava fazer seus pais dançarem juntos, ele estava quase desaparecendo.
-Eu nem lembro qual foi o do meu, porque nunca fui a um baile escolar.- Jogo um pouco de pipoca na minha boca, Amy tinha feito elas com caramelo por cima nunca comi algo tão maravilhoso, elas chega derretiam na boca.
-Sério que você nunca foi em um baile? Nem no seu último ano?- Ela vira a cabeça para me encarar, estava meio incrédula.
