Dois

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Don't You Worry Child - Swedish House Mafia 

Não se preocupe, não se preocupe, criança
Veja, o céu tem um plano pra você
Não se preocupe, não se preocupe agora

Anthony

Depois de quase morrer, você precisa aprender a viver com as consequências dos seus atos

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Depois de quase morrer, você precisa aprender a viver com as consequências dos seus atos. E eu estava colhendo tudo o que tinha plantado, depois da overdose meu mundo virou de ponta cabeça literalmente. Os médicos falaram que foi impressionante eu não ter tido nenhuma sequela, já que eu praticamente fiquei à beira da morte segundo eles, fiquei internado no hospital por vários dias, meus pais não saiam de perto de mim nesse tempo, também recebi as visitas dos meus seis irmãos, Kate e Peter fizeram questão de me dá uma bronca como sempre, e também fiquei sabendo que Peter estava noivo de Alice Hope uma atriz bem famosa que ele acabou vivendo um romance quando estava em Montana, era estranho ver Peter em um relacionamento sério com alguém, mas eu fiquei feliz em saber que meu irmão estava realmente apaixonado.

Depois que recebi alta do hospital, como o combinado meus pais me levaram para uma clínica de reabilitação para dependentes químicos, e eu passei três longos meses lá, a parte mais difícil foi ficar sem a banda, eu sentia falta dos meus amigos, sentia falta de tocar, nem musicas eu conseguir compor por lá. Passei esses meses só fazendo terapia e lutando contra a vontade de querer buscar algo para me aliviar, essa parte foi a mais complicada, lutar contra a vontade de usar, de sair da realidade. Enquanto passei esse tempo na clínica eu fiquei sem meu celular e sem contato com ninguém além da minha família, era tão estranho ficar distante do mundo e dos meus amigos principalmente. Eu recebi a visita deles que tinham ficado bem mal pelo que aconteceu comigo, os Masons eram minha família e a gente nunca abandonava um ao outro. 

Quando passou o tempo determinado para o tratamento, o psicólogo que me atendia disse que eu estava apto para voltar a minha antiga vida, mas que eu teria que saber lhe dá com os vícios e tentar focar em coisas que não me façam pensar neles. Fui direto para a casa dos meus pais, ainda não iria retornar as aulas da faculdade, eu não queria voltar a morar com meus pais, eu sei que tinham perdido a confiança deles, mas não queria ser tratado como um bebê. Então minha mãe me ofereceu um acordo, ela disse que eu não voltaria a morar no campus, porque segundo ela lá eu poderia ter uma recaída, então ela sugeriu que eu fosse morar em um apartamento, e eu teria uma pessoa para ficar me vigiando, estilo uma babá. Dá para acreditar nisso? Eu com 22 anos iria ter uma babá! Mas se era a condição para que minha vida voltasse ao normal então não tinha jeito a não ser aceitar o que me foi oferecido.

Eu só não esperava que essa babá fosse uma pessoa do campus. Quando eu vi Amy no meu quarto com a minha mãe eu não acreditei que era ela que ficaria tomando conta de mim. A mesma garota que eu tinha esbarrando no dia em que eu sofri a overdose e o mais impressionante foi que eu não esqueci o nome dela, era estranho, mas de alguma forma não esqueci.

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