Entre Hokages e Uchihas +18

Confiança quebrada

Deitados sobre a mesa do escritório da Tsuchikage, Deidara e eu conversávamos como se não fossemos dois desconhecidos até pouco tempo. A mesa dura e gélidas se fazia confortável, graças aos braços de Deidarada que envolviam meu corpo.

Deidara- Então -- ele voltou a falar, depois de alguns segundos que permanecemos em silêncio. --, já havia transado em uma mesa antes?  -- Busquei em minha memória alguma lembrança que pudesse estar guardada, mas não me recordava de nada. A não ser de Madara, quando "trepei" com ele na mesa, por um genjutsu. Maldito. Mas eu não iria revelar isso a Deidara, nem a ninguém, era extremamente vergonhoso para mim.

S/n- Não. Não que eu me lembre. -- Eu disfarcei, e refiz sua pergunta. -- E você?

Deidara- Já. Algumas vezes. Mas nessa sala -- Deidara puxou meu rosto, me encarando --, você foi a primeira.

S/n- E não seria a última, não é? -- Eu sorri, irônica.

Deidara- Não posso ser hipócrita -- Deidara deu de ombros. -- Mas, eu gostei de você, S/n. Você tem cara de boa moça, mas por dentro é pervertida.

S/n- E isso é bom? -- Eu perguntei, já sabendo a resposta.

Deidara- Isso é ótimo. -- Deidara alisou meu rosto enquanto olhava para o teto sob nós. -- Você... você já... Ah, esqueça. -- Ele emitiu um estalo com a língua. -- Não sei se deveria perguntar isso.

S/n- Pode perguntar. Acho que já falamos e mostramos demais um do outro, o que de mais teria em uma pergunta?!

Deidara- É tem razão. -- Deidara sorriu. -- Você já fez ménage? Não precisa responder se não quiser.

S/n- Não. Nunca fiz. E você, já fez?

Deidara- Já. Já sim. -- Deidara emitiu um risinho sugestivo. -- Acho que já me aventurei bastante sexualmente. Você não tem curiosidade, S/n?

S/n- Tenho, mas nunca me convidaram... -- Eu fui sincera em minha resposta. Sempre quis ter esse tipo de experiência, mas nunca ninguém me propos algo do tipo.

Deidara- Se topasse ficar aqui na aldeia por alguns dias, poderíamos fazer isso e muito mais.

Eu sorri para Deidara, para seu convite tentador. Seria como viver uma aventura sexual de filmes, mas eu não podia, não podia aceitar sua proposta.

S/n- Eu ficaria sem pudesse.

Deidara- E por que não pode? Tem compromisso com alguém?

S/n- Não. Na verdade, sim. Mas não isso tipo de compromisso que está pensando. Não posso me permitir viver certas coisas, porque tenho que cuidar do meu irmão.

Deidara- Eu posso te ajudar a cuidar dele. Ser tipo um pai. -- Deidara brincou.

S/n- Não acho que seria uma boa ideia -- me soltei dos braços de Deidara e me levantei da mesa. -- Ele teria uma pai muito pervertido -- Eu sorri para Deidara, enquanto colocava minha calcinha.

Deidara- Pra onde você vai? Deita aqui. Ainda está cedo.

S/n- Preciso encontrar meu amigo -- ajeitei meu vestido, abaixando-o --, ele deve estar louco atrás de mim.

Deidara- Que amigo? Você estava sozinha quando esbarrou em mim.

S/n- Tínhamos não desencontrados. -- Andei até a porta, deixando Deidara ali. -- Foi um prazer te conheceher. -- Levei a mão na maçaneta para abrir a porta e Deidara correu até mim.

Deidara- Nos veremos denovo?

S/n- Só o destino sabe -- abri a porta da sala e sai. Sai querendo ficar, mas sai.