Em suas férias de final de ano, o príncipe Wilhelm como próximo na linha de sucessão ao trono, enfrentará um difícil dilema: Ficar com Simon - e enfrentar todas as possíveis reviravoltas que surgirão nesse improvável relacionamento - ou governar, a...
. Sejam muito bem vindos ao prólogo. Aqui vamos dar uma lembrada nos acontecimentos que antecedem o capítulo 1. Espero que gostem e eu tenho que deixar uma coisa bem clara: não vou pagar a terapia de ninguém. É isso, não esqueçam de avaliar, apertando na "⭐" e boa leitura ✨
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. O pátio externo de acesso lateral a capela do renomado colégio Hillerska se encontrava mais movimentado do que em dias normais e totalmente habituais de aula. Todos estavam eufóricos — obviamente não ultrapassando os limites da boa etiqueta — pois as férias de inverno por fim haviam chegado, e com ela o sorriso largo presente no rosto dos alunos, acompanhada com um incontestável alívio nas mentes incansáveis de alguns outros, que não precisariam fazer provas para recuperação de notas na próxima semana.
. Pequenos círculos se formavam próximos a capela, e dentre as inúmeras pessoas presentes na área externa — como residentes, professores, pais e coordenadores — Wilhelm não tirava os olhos de Simon, que conversava com dois colegas de classe, após a apresentação do coral de final de ano.
ⓘ Leɾ esse tɾecho enquɑnto ouve ɑ músicɑ de númeɾo 𝟬𝟬𝟭 dɑ plɑγlist (𝙍𝙚𝙫𝙤𝙡𝙪𝙩𝙞𝙤𝙣 —𝙀𝙡𝙞𝙖𝙨)
– Oi... — Wilhelm pronuncia com dificuldade assim que se aproxima do jovem rapaz. — Foi bonito... — Completa referindo-se a apresentação.
–Obrigado...— Simon fala com um leve sorriso singelo no rosto.
— Simon, me desculpa... — O belo príncipe abraçou Simon que, por sua vez, exitou por alguns instantes, mas logo o retribuiu passando as mãos lentamente por suas costas, como um sinal de carícia. — ...eu te amo. — Depois de segundos, que pareceram uma eternidade para Simon, Wilhelm termina a frase sussurrando lentamente cada palavra em seu ouvido e, aperta o simpático garoto mais um pouco em seu confortante abraço.
. Simon, ao ouvir as palavras de Wilhelm, fecha suas pálpebras com uma certa força, em um nítido sinal de carência emocional. Como se quisesse dizer algo, lhe contar o quão importante ele é, e do quão solitário ele estava se sentindo naquele momento, mas ele teria que ser forte para não voltar atrás.
. Sem uma resposta, Wilhelm se afasta lentamente de Simon, que se mantém na mesma posição. Seu olhar ficou instável e pelo o decorrer da conversa, parecia estar evitando contato visual com o Wilhelm. Assim que seus olhos se cruzaram, Simon finalmente lhe disse algo sobre sua declaração. Antes, ficou incontáveis segundos apenas parado, como se estivesse procurando uma resposta que não deixasse tão nítido o quanto ele precisava de Wille naquele momento.
— Eu te desejo um ótimo natal... — Simon diz a frase com tom total frieza e, desvia seu olhar assim que repara que todos em sua volta, os encaravam com uma feição surpresa. Sussurros e mais algumas dezenas de olhares foram em sua direção assim que ele deu um passo para trás e colocou as mãos nos bolsos laterais de seu sobretudo.
—Valeu Simon... — O jovem monarca quase que suspira ao dizer as palavras anteriores, e seu olhar cabisbaixo entregava tamanha tristeza e desapontamento. Antes de se virar, Wilhelm respirou fundo e encarou Simon por mais alguns segundos, seus olhos estavam marejados e ele se controlava para não cair no choro na frente de todos.
. Claro que ele sabia de todos os porquês, mas mesmo assim não aceitava. Não aceitava ficar longe do amor da sua vida, não aceitava ficar longe da única pessoa que realmente parecia amá-lo, sem segundas intenções ou por conveniência. Naquele momento, Wilhelm se deu por vencido, não poderia ficar com Simon enquanto não soubesse quem ele era ou o que ele queria.
. Wilhelm se virou e continuou caminhando em direção ao carro. Maly — chefe da equipe de segurança — abriu uma das portas traseiras do carro e, assim que entrou no automóvel, o príncipe colocou o cinto de segurança e mergulhou em seus pensamentos, como se nunca quisesse sair de dentro de sua cabeça. Ele estava muito pensativo, e por conta disse, passou a viajem inteira se perguntando:
"— Porque eu não voltei? Porque eu deixei ele lá?... porque eu não o abracei por mais tempo?"
. Às vezes cometemos más escolhas por simples influencia de pessoas erradas, que não sabem pelo o que estamos passando. Mas o pior não é escolher uma alternativa errada, é você continuar insistindo no erro, e com isso, fazer as pessoas que te amam sofrer.
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