Conto inspirado na canção Hard To Say I'm Sorry- Chicago. A letra está inserida como parte do texto, escrito no cartaz...
Boa viagem no mundo da imaginação...A campainha toca, Adalet abre a porta, diante dela um menino que no colo carrega, desajeitadamente, um bebê.
_ Meu pequeno mestre! Não chore, entre, está frio. O tom de voz é alto e da mesa de café é escutada.
Imediatamente todos se levantam, e vão conferir a informação. Yamam é o primeiro a chegar e abraçar o menino que ainda mantinha em seus braços a criança. Yusuf chorava ao dizer.
_ Tio, pode pegar ela? Está pesada.
Yamam finalmente pega a menininha que o encara com grandes olhos verdes, a boquinha vermelha era uma pequena flor, a pele branquinha se destacava no vestidinho azul marinho com detalhes vermelhos, pernas gordinhas estavam cobertas por uma meia grossa branca que destacavam o sapatinho de verniz pretinho, lembrava a Branca de Neve dos contos de fadas. Os cachinhos do cabelinho preto, estavam soltos e somente uma pequena presilha protegia os olhinhos da franja que teimava em cair. Era linda como a mãe pensou Yamam, alto lá! Mãe? Como assim, mãe? A mente do tio de Yusuf, que estava sendo abraçado por todos, se perdeu… Ele desperta quando IKbal pergunta quem era a garotinha.
_ É minha irmãzinha o nome dela é Dilan a tia disse que o nome dela significa amor. Tio, ela é linda, parece uma princesinha dos contos de fadas, minha tia disse que sou um dos sete anões, você acha?
_ Sim Pacha, ela é a coisa mais linda do mundo. Onde está Seher?
Yusuf chora novamente, mas desta vez mais forte. Ziah o pega no colo._ Capitão, não chore. Venha, vamos tomar água.
Yamam o pega no colo e leva os dois até o sofá, agora com um em cada perna, espera que o menino se acalme. A campainha toca, um segurança entrega a mala que deixaram do lado de fora e uma mochila cor de rosa.
_ Quem os trouxe. Pergunta Yamam.
_ A senhora Seher, os deixou e seguiu no taxi. Senhor, ela não parecia bem.
_ O que quer dizer?
_Ela parecia doente. Pediu que nós os trouxessem até a porta e lhe avisasse de uma caixa na mochila endereçada ao senhor e apenas pediu que a abrisse quando estivesse sozinho.
O homem se retira e imediatamente Yamam pega a mochila e dela retira a caixa. Deixa as crianças aos cuidados de Adalet e sobe as escadas apressado, no escritório, sentado no sofá ele abre a caixa, dentro continha um frasco de perfume com o símbolo do infinito gravado e uma carta. Ele a lê.
" Meu amor, fui embora por que você julgou ser o melhor a ser feito, minha opinião como sempre não foi importante para você.
Naquele dia eu ia te mostrar o exame que comprova a gravidez de Dilan. Sim, ela é sua filha.
Eu os entrego a você hoje pois não tenho condições de cuidar deles. Na mala estão os documentos necessários, cartões de banco, procurações, tudo foi transferido para você esta semana.
Este frasco é de um perfume que criei, está patenteado e os direitos também estão em seu nome assim como os outros por mim desenvolvidos. O contato do proprietário da empresa que os fabrica está entre os papéis. A fragrância infinito somente poderá ser usada por você. É exclusivo. Consta em contrato.
Estou morrendo meu amor…
Fique com Deus, ame Dilan assim como a Yusuf. Ela é adorável como o irmão.
Te amarei até o infinito…"
O homem chora por um tempo mas de repente, caindo em si, se levanta e decide buscar de volta sua esposa. Liga para Nedim o convocando imediatamente. Na sala todos ainda estavam ao redor das crianças, Dilan escorada ao sofá, dava passinhos toda sorridente, o irmão super protetor a acompanhava de perto. Yamam abre a mala, o rosto abatido foi percebido por todos, mas não ousavam comentar. Pegando o envelope ele pede a Neslihan que cuide das crianças. É Cenger e Adalet são convidados a o seguirem até o escritório.
_ Amigos, as crianças de agora em diante ficarão nesta casa. Dilan é minha filha. Lágrimas molham o rosto dele. _ Preciso de ajuda, teremos que organizar o quarto para ela. Cenger um contrate um decorador, passaremos Yusuf para o antigo quarto de Seher e o dele será cedido para a irmã.
_ Senhor Yamam, se não for cruzar o limite, pode nos dizer onde está a senhora Seher? Ele estende a carta para que eles lessem.
_ Fiz tudo errado de novo Cenger.
Juntos, Adalet e Cenger leem a carta e choram. _ Como assim morrendo? Busque ela senhor Yamam, eu cuidarei da minha menina. A mulher chorava. _ Ou me leve até ela, por favor.
_ Ela não diz onde está. Mas já acionei Nedim, eu a trarei de volta. Vou tentar consertar mais este erro.
Nedim chega, é colocado a par dos acontecimentos. Adalet vai cuidar das crianças. Os Três Juntos ligam para o sócio de Seher.
_ Sim, sou Celai. Senhor Yamam, não estou autorizado a dar informações sobre ela. Nem dos meus filhos ela aceitou ajuda, disse não querer pena de ninguém. Se as poucas chances que ela tem derem certo, ela voltará para nós.
_ Senhor, Celai, realmente preciso saber onde ela está, por favor.
_ A única coisa que sabemos é que ela pegaria um avião hoje, mas ela não nos permitiu saber o destino final. Ela nos disse uma vez que tem um irmão que é comissário de polícia. Talvez ele possa ajudar em alguma coisa. No mais, estou à disposição para conversarmos sobre as patentes dela.
_ Obrigada pela atenção, meu colaborador, Nedim entrará em contato para cuidar dos interesses de minha esposa.
O mês passou sem que se dessem conta, Firat descobriu que o voo era para Izmir, mas ela não embarcou. Yamam, vasculhou toda a cidade, mas não pode encontrar Seher que parecia ter se evaporado.
As crianças já estavam adaptadas à rotina. Dilan, adorava o pai e em toda oportunidade se metia na cama com ele. Claro que Yusuf também, Estes eram os únicos momentos de alegria daquele homem. O remorso, preocupação e saudades assolavam seu coração.
Em uma noite Dilan teve uma febre muito alta e a levaram para o hospital, era uma virose. Mas o que não sabiam é que o destino os levou ali.
Olhando a esposa dormindo através do vidro ele se lembrou da simpática recepcionista que providencialmente o permitiu encontrar Seher, pois na hora de fazer o cadastro para atendimento ela fez uma pergunta que surpreendeu ao pai da menina.
Dilan Kirimli é isto mesmo senhor?
Yamam confirma.
_ Vai aproveitar para visitar sua esposa? Ela mudou de quarto, foi para o isolamento. O coração de Yamam estava disparado, finalmente teria encontrado Seher.
_ Para qual quarto ela foi?
_ Vou verificar, Seher Kirimli está no quarto 501B.
_ Qual o médico que fez a transferência?
_ O oncologista Dr.Demir Irken, o médico dela mesmo.
_ Consigo encontrá-lo hoje ainda ou terei que agendar uma consulta?
_ Passe aqui depois da consulta da bebé e estarei com a informação. Assim que saiu da consulta ele chama Cenger que junto a Adalet levam a menina para casa enquanto ele conversa com o médico. A informação era de que a primeira tentativa não deu certo, agora em isolamento ela ficaria no mínimo oito meses sem nenhuma certeza de cura. Um transplante seria essencial para que Seher vencesse a leucemia. Imediatamente toda a dor que eles sentiram na época do diagnóstico de Yusuf voltou, o medo de perdê-la era aterradora, ele a afastou no afã de protegê-la mas e agora, como a protegeria. Eu a perguntei se tinha parentes ela disse que não. Por que?
_ Ela tentando nos proteger e evitar que fosse tratada com pena, se escondeu de nós. Parente de primeiro grau ela tem somente nossa filha de 18 meses.
_ Pode trazê-la para que vejamos a compatibilidade,
_ Claro senhor, mas ela acabou de consultar por causa de uma virose.
_ Esperaremos uns sete dias então e saberemos se há viabilidade. Se der certo a previsão é de seis meses reclusa no isolamento e depois com algumas restrições voltaria para casa.
Ele desperta do pensamento quando a vê se mexendo, mas ela apenas se ajeitou na cama, não acordou.
Durante toda a noite ele se manteve ali, de pé, a saudades de percorrer com os olhos cada centímetro daquele rosto que tanto adorava. Ele chorou ao vê-la assim tão magra. Já tinha amanhecido quando ela finalmente abriu os olhos, segundo a enfermagem era normal por causa da medicação.
Seher ainda não estava acostumada com o ambiente frio e impessoal daquele quarto que seria sua habitação nos próximos meses, apenas os porta retratos e os livros o tornava seu. As fotos das crianças com ela e a do casamento seriam seu alento nos dias vindouros. A enfermeira chega com o café, e ao sentar e olhar para a janela ela o vê, como em um sonho. _ Enfermeira, esta medicação pode causar alucinação?
_ Não senhora, por que?
_ Pareço estar vendo alguém me olhando. É real?
_ Sim, è. Ele se apresentou como seu marido, é verdade?
_ Sim, é meu marido. Seus olhos se encontram por um longo tempo como se os vinte e cinco meses afastados pudessem ser compensados ali e agora. _ Ele me ouve?
_Te ouço e não sou nenhuma alucinação e estou aqui agora e não pretendo ir a lugar algum sem a única mulher que já amei e amarei na vida.
A enfermeira sai. _ Seher, como sempre errei, espero não ter descoberto tarde demais e que ainda possa me perdoar. Tentei te afastar de mim para protegê-la dos meus inimigos e aqui está você tentando ser forte sozinha. Quando mais precisou de mim eu não estava a seu lado. Emocionado ele continua sem permitir que ela o interrompa. Dylan é linda como você, na verdade, se parece muito com as fotos da sua infância. Obrigada meu amor pelo mais lindo presente que um dia alguém poderia me dar. Agora, lute para se curar e volte para mim.
_ Vá embora, não serei iludida pela segunda vez, primeiro por causa do dossiê e depois com a desculpa de me proteger, sem pensar em mim, em nós, nos retirou de sua vida. Não quero sua compaixão. A única coisa que te peço é que cuide dos nossos filhos. Estou me tratando, tenho 50% de chance de ser curada e me apeguei a ela pelos meus filhos, só te peço que me deixe em paz. Adeus. Ela derruba a bandeja que estava em seu colo, a enfermeira entra e ela diz: _ Peça a ele que saia, não quero visitas. Se vira para a parede e o deixa ali do outro lado da janela…
Uma semana se passou depois daquele dia em que Yamam foi expulso por Seher, neste tempo não comeu e sequer dormiu direito. O dia do exame de Dylan chega e ele a leva ao hospital, depois de colhido o material ele vai ao encontro do médico que lhe relata sobre a piora no quadro da esposa. Infelizmente a última chance dela seria Dilan ter condição de ser doadora. Aquela noite, enquanto aguardava a resposta do laboratório, foi a pior de sua vida.
Amanheceu e sem pregar os olhos ele se arruma, no café da manhã não consegue comer novamente, a família não estava entendendo o comportamento dele na última semana, pois ainda não sabiam que ele finalmente havia encontrado a mãe das crianças. _ Yamam querido, o que está acontecendo com você? Está diferente desde o dia que Dylan adoeceu mas ela agora está bem mas você não parece nada bem.
Neslihan, por favor leve as crianças para brincar no quarto. Ele espera que saiam e relata que a encontrou, a situação da doença, a possibilidade de Dylan ser a doadora e também que foi expulso por ela e que somente nos horários em que sabe que está dormindo, ele a visita.
_ Irmão, deveria ter compartilhado sua dor conosco. Estamos do seu lado e o ajudaremos a recuperar sua paz.
_ Irmão sou indigno dela, estraguei tudo de novo. Não imagina como tem sido difícil vê-la daquela forma, definhando… Um choro incontrolável faz curvar aquele homem sempre altivo, ereto. Abraçado ao irmão e amparado por Cenger ele sai da mesa em direção à sala. Sem se preocupar com orgulho e aparência, ele se deita no ombro de Zyah, que pela primeira vez na vida o vê tão abatido. As pessoas à sua volta se emocionam e choram.
No hospital, Seher tem uma recaída, vai para a UTI, mesmo Dylan podendo ser a doadora, ela resiste, por não querer que a filha sinta dores. Yamam é comunicado e sai às pressas. Foram 15 dias de agonia para ele e todos da mansão quando finalmente ela voltou para o quarto. Irredutível, ela ainda não queria ver o marido, Seher, neste exato momento está, com a ajuda de uma enfermeira, raspando os cabelos. Chorava não por vaidade, mas ao lembrar o amor que o marido tinha por eles, enquanto a máquina com um ruído irritante passava por sua cabeça, ela fecha os olhos e recorda as sensações quando ele passava as mãos, acariciando-os…
Yamam chega para uma visita pela janela, mas a encontrou fechada, vai até a porta e vê a moça saindo de lá com uma sacola, reconhece imediatamente aqueles fios que teimosamente apareciam. Ele impede a passagem da profissional e sem pedir permissão pega o objeto, abre… _ Ela os perdeu? Após a confirmação, ele escorregou pela parede e ali, na solidão que um dia optou, erroneamente, por viver, chorou… Foi para casa… na alma a dor de ver sua linda esposa indo embora, mas desta vez, para sempre…
Na mansão, todos estavam na sala à espera de notícias quando ele entrou e correndo, aos prantos, subiu as escadas…
No jantar ele finalmente desce, sem os cabelos…
_ Irmão, o que significa isto?
_ Ela perdeu os dela hoje, como marido resolvi ser no mínimo solidário.
_ Tio, eu quero ver minha tia. Adalet me disse que ela não quer visita para que não fiquemos tristes, mas eu quero assim mesmo.
_ Pacha, ela não quer que você a veja triste.
_ Tio, quero tirar meus cabelos também.
_ Farei o mesmo irmão, Cenger, traga a máquina. Amanhã iremos todos, ela precisa entender que a amamos.
Mais um dia chegou, agora era assim, vivia um dia após outro, sem esperança, após o banho, da cama ela olhava pela janela, lá fora, a chuva caia torrencialmente, nos olhos lágrimas pareciam imitar as gotas da vidraça, sua imaginação a fazia ver além do vidro molhado a imagem de Yamam de costas para ela e de frente para o mar, que saudade ela tinha do mar… ela tenta levar as mãos à vidraça mas se sente fraca e apenas consegue deixar nela um risco. A enfermeira entra e abre a persiana que ocultava o quarto ao lado, mas para surpresa de Seher, ela estava coberta por um grande cartaz, nele, as seguintes palavras:
* "É difícil para mim dizer eu sinto muito. Todo mundo precisa de um tempo longe, eu a ouvi dizer: _ Um do outro, mesmo os amantes precisam de um feriado longe um do outro.
Abrace-me agora, é difícil para mim dizer que sinto muito, eu só quero que você fique. Depois de tudo que passamos, vou recompensar você.
Eu lhe prometo.
E depois de tudo que foi dito e feito, você é simplesmente a parte de mim que eu não consigo deixar ir. Não poderia suportar ser mantido distante, mesmo que por um dia, de seu corpo.
Não queria ser levado
Para longe daquela que amo.
Abrace-me agora, é difícil pra mim dizer eu sinto muito.
Eu só quero que você saiba.
Abrace-me agora, eu quero realmente dizer eu sinto muito, eu nunca poderia deixá-la partir depois de tudo o que nós passamos.
Eu vou recompensar você, eu lhe prometo.
E depois de tudo o que foi dito e feito, você é simplesmente a parte de mim que eu não consigo deixar ir, e depois de tudo o que nós passamos, eu vou recompensar você, eu lhe prometo.
Você será a sortuda.”
Volta pra mim, volta para nós.
E após ler a última frase o cartaz cai e a visão que ela teve foi a mais comovente de toda sua vida… Lá estavam Yamam com as crianças no colo, do lado direito, Ziah, do esquerdo, Adalet e Cenger, todos, com exceção de Dilan estavam carecas assim como ela. Eles sorriam mas estavam emocionados. Um novo cartaz é erguido. "Te Amamos, volte para nós, aceite o transplante. Juntos venceremos."
Seher agora chorava, com a cabeça ela concorda, um brilho de esperança surge nos olhos daquela família que se estendia aos funcionários. Outro cartaz é erguido, todos saem, permanece apenas Yamam. No cartaz, as palavras. " Me perdoe, não me afaste de você, eu te amo. Nossa união nos deu Dilan e com ela, sua cura. O destino nos dá outra chance para consertar nosso relacionamento. Me deixa ficar?"
Com dificuldade ela se levanta, arrastando o suporte da medicação ela chega próxima à janela, suas mãos se encontram, seus olhos se unem e ela diz. _ Aceito, promete não me mandar embora mais?
_ Prometo meu amor, prometo.
Neste momento ele a vê desfalecer, sem ter como entrar, chama por ajuda. Eles entram e a colocam de volta na cama… tudo está bem foi o que disseram, ela apenas se sente fraca.
A operação é agendada para o dia seguinte.
Seis meses se passaram, as crianças e o marido passaram a estar sempre no quarto ao lado que os separava por uma vidraça. Todas as noites dilan e Yusuf iam para casa mas o pai ficava, ao lado da esposa. nunca estiveram tão unidos como agora, conversavam por horas, ele lia, contava histórias, riam… Os olharem que sempre foram a marca do amor dos dois eram intensos e afetuosos.
Seis meses se passaram, ela finalmente teve alta do quarto isolado, mais dois meses foram passados em um quarto comum, Yamam a cobria de abraços, ainda usavam máscaras mas o fato de receber abraços dos entes queridos aquecia o coração de Seher.
Finalmente, chegou o dia de irem para casa. Um jantar foi preparado… A felicidade era intensa, ela finalmente voltou para o lugar de onde jamais deveria ter saído e agora voltou curada. As crianças alternavam entre o colo dela, que sentada conseguia pegá-los ou no do pai. Ziah, não escondia a satisfação por finalmente ver a paz restaurada na família. A alegria era tanta que ninguém percebeu que Ikbal estava visivelmente insatisfeita, mas em sua mente, acabaria com aquilo ainda hoje.
Em um dado momento, Seher foi para o quarto descansar. os moradores se recolheram, Yamam ainda continuou na varanda, estava ansioso demais devido a alegria… foi a deixa para a cunhada que foi até o quarto do casal e avisou que Dilan estava chorando querendo a mãe. Seher, sem pensar duas vezes vai ao encontro da filha, mas antes de chegar o quarto, Ikbal que tinha ido na frente diz que a menina não estava lá e que precisamente deveria estar com o pai no andar de baixo… Seher vai até a escada mas assim que dá o primeiro passo é brutalmente empurrada pela mulher que a invejava… Ikbal assiste com um sorriso maléfico nos lábios que se ampliava a cada degrau que o corpo frágil rolava… mas algo inesperado acontece…
_ Seher!!!! Yamam!!! Corre, ela caiu da escada, corre…. Em poucos segundos o marido pegava nos braços a esposa desacordada nos braços e a levava para o hospital mas antes todos que ali estavam devido aos gritos de Ziah, escutam: _ Eu vi, foi a Ikbal que empurrou. Ao tentar calar o marido, ele falou ainda mais alto. _Ela fez a mesma coisa com Kevser, agora não vou mais esconder. Você é má, muito má.
Já no carro, Yamam diz a Cenger antes de sair que providencie chamar a polícia e que não permita que ela influencie o irmão quanto ao depoimento e também não fuja.
No hospital, a ressonância não mostrou nenhuma alteração. Na manhã seguinte, Seher retorna à mansão..
_ Bem vinda Seher, finalmente teremos paz, todas as pessoas más se foram.
_ Irmão Ziah, seremos infinitamente felizes…
_ Prometemos a ela uma vida feliz e cumpriremos isto não é mesmo irmão?
_ Sim Ziah, minha esposa não vai mais chorar, farei tudo que depender de mim. Não precisarei mais dizer que eu sinto muito, pois não a machucaria mais.
Naquela noite, aconchegada nos braços do esposo, ela adormece, sorria ao vislumbrar um futuro cheio de felicidades e amor. Sua família, finalmente, estavam livres das pessoas que os desejava separar…
De agora em diante, o gigante, a princesa, o menino e a branca de neve, juntamente com o tio seriam felizes para sempre.
FIM!!!!
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CONTOS MUSICAIS DE DRUMOND
FanfictionA cada capítulo um conto, inspirados na obra Emanet, cada um deles inspirado em músicas das mais variadas nacionalidades e gêneros. Uma divertida aventura a partir de experiências musicais vividas pela autora. Boa viagem caro leitor...