Capitulo 23

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Fato: nunca pergunta demais ao Luke. 

"Só tenho a Melissa" Luke deu de ombros, pude ver raiva se acender dentro dos seus olhos, eu me remexi no meu assento e ele percebeu. "Eu só não gosto muito de falar da minha família, já é bom demais você saber da Melissa" ele deu de ombros e eu resmunguei baixo. Ficamos em completo silêncio até que os nossos lanches chegaram, ele apenas me limitou a olha-lo. 

"Ok, desculpe pela a pergunta, só não fica quieto" eu pedi enquanto comia o resto do lanche e dava um grande gole no meu refrigerante. 

"Ok" ele apenas disse, logo a garçonete veio ter conosco e Luke pagou a nossa conta, saímos do restaurante e logo entramos no carro. São seis dias longo do Luke. 

"Eu realmente não queria que você fosse" ele disse assim que começou a acelerar com o carro.

"Não posso dizer que não quero ver o meu pai, porque é mentira, estou com saudades dele" disse o olhando e ele assentiu. 

"Então eu vou te cantar uma música pode ser?" ele disse rindo.

"Claro!" eu disse entusiasmada. "Sem ser Nickelback" eu avisei e ele assentiu, Luke parecia pensar em uma música. 

"Tudo bem, vou cantar uma música um pouco antiga" ele disse rindo e eu assenti. 

me leve de volta para o meio do nada

de volta pro lugar onde só você e eu compartilhamos

se lembra de todas as lembranças?

os vagalumes e os "faz de conta"

de volta para o antigo pátio da escola

cantando músicas nos nossos violões

essa é a nossa realidade

loucos, estúpidos, eu e você

então nós estamos pegando o caminho longo pra casa

por que eu não quero perder meu tempo sozinho

eu quero me perder e dirigir pra sempre com você

falando sobre nada

yeah, tanto faz, baby

então nós estamos pegando o caminho longo pra casa

hoje á noite

passando todos os faróis vermelhos

beijando nas placas de parada, querida

green day está no rádio

e tudo está bem

agora nós estamos desligando os faróis, querida

nós estamos apenas indo devagar

Definitivamente nunca teria ouvido a música, não sabia a melodia, mas sabia que o rapaz de cabelos loiros sabia cantar perfeitamente ao ponto de eu me esquecer de tudo a volta, ele pareceu soletrar cada palavra, o contexto da hora que estámos e dos nossos momentos, parece algo tão pecador e silaboso para se encaixar perfeitamente com nós. 

"Nunca ouvi essa música" eu sorri-lhe e logo percebi que já estávamos na nossa casa de fraternidade. 

"Lógico que não, ela é minha" realmente é surpreendente o jeito que esse garoto fala com tal facilidade. 

"Você tem mais?" eu disse enrrugando o cenho, logo saímos do carro e ele veio perto de mim.

"Eu tinha várias, peguei todas e coloquei fogo" ele deu de ombros e abri a boca.

champagne problemsOnde histórias criam vida. Descubra agora