Epílogo

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CINCO ANOS DEPOIS.

O tempo não foi capaz de suprir toda a minha saudade, os anos se passaram e as responsabilidades chegaram com força, morar sozinha, com um emprego e contas, nada é como a minha adolescência. Nem ao menos o garoto dono da minha insônia está aqui comigo, depois de tanto tempo lembrando da sua promessa, eu simplesmente desisti de nós, e foquei apenas em mim. 

Enquanto caminho para fora do meu serviço, com o corpo doendo, decido que preciso ir em alguma cafetaria, eu preciso sair e relaxar um pouco, encontrar um novo amor, preciso de alguém que não me faça lembrar o rapaz de cabelos louros e olhos azuis. 

Sinto-me exausta quando chego na cafetaria, é quase madrugada e a única coisa que consigo me lembrar nesse momento é de quando eu peguei o carro no meio da noite e levei meu amor nem um pouco épico para o aeroporto, e o deixei partir, para outro mundo. 

Sento-me em uma mesa perto da porta, a garçonete me atende com rapidez e se afasta de mim. Com o coração pesado abro a minha bolsa e acho a minha pasta, procuro entre todos os papéis a letra de caneta azul, procuro na pasta a carta na qual nunca consegui me livrar. 

Abro-a com as mãos trêmulas e suspiro, nunca irei estar totalmente bem, sabendo que meu coração foi partido simplesmente por um garoto que virou a minha vida de todas as maneiras possíveis. Começo a ler a carta, encaro as palavras quase decoradas com o ano e controlo a vontade de chorar. O tempo não foi capaz de me curar. 

Assim que a mulher deixa a xícara de café em cima da mesa eu agradeço com gentileza. Fecho a carta e começo a tomar o meu café, e quando estou prestes a desviar meus olhos da porta, ela se abre com cautela. Vejo um homem de casaco preto grande no corpo, com uma calça jeans e sapato social. Cabelos louros pouco grandes e barba, encaro-o novamente e sinto-me perdida em seus olhos tão azuis. 

O homem rola seus olhos pelo o lugar e assim que para em mim ele fica estático. Tenho vontade de gritar, de chamar a atenção dele, tenho vontade de matá-lo por me fazer sofrer, eu tenho vontade de tantas coisas, porém nada faço. Permaneço sentada, com a carta em mãos e a xícara de café na outra. 

Ele começa a se aproximar, noto a presença de uma rosa branca em sua mão, ele caminha como um modelo, totalmente elegante e sexy, ele se senta na minha mesa e meu coração quase pula pela a minha boca, eu não sei como reagir, como falar, eu não tenho forças. 

"Deixa-me apresentar, sou Luke Hemmings" ele sorri enquanto pega em minha mão e deixa um beijo no torso dela, sorrio desesperada e sinto meus olhos lacrimejarem, me levanto rapidamente e sento em seu colo, abraço seus ombros e o trago para perto de mim, inalo seu novo cheiro e o aperto. 

"Eu sou Alexis Moore" eu sussurro e ele ri.

"Não, você não é" eu me afasto levemente dele e o encaro. "Você é a minha garota" ele diz enquanto junta teus lábios aos meus e eu sinto vontade de o matar, porém apenas me satisfaço de seus lábios. 

Afinal, o final nunca se aproximará para dois amantes de anos. 

XX

Mais uma vez, obrigada por cada um de vocês que leram essa fanfic, obrigada por cada carinho que vocês deram a mim, vocês são as melhores, vocês são tudo para mim e eu espero que vocês nunca parem de ler as minhas histórias, vocês são mesmo muito importantes para mim e eu amo muito vocês, tipo, demais, nem sei como explicar!! Obrigada pelo os 430K de lidos! Espero que daqui para frente tenham muitos mais, eu estou mesmo muito grata por cada um de vocês, nem sei como colocar em palavras, nem sei como agradecer! Vocês são os melhores, obrigada por tudo, por essa longa jornada!! E me desculpem qualquer coisa.

Com muito amor, Agatha.


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