Feel The Sunshine

Capítulo um

Boa noite pessoinhas! ❤  Estou repostando nessa conta, espero que gostem dessa au tanto quanto eu gosto, comentem pra eu saber o que estão achando.

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A maioria das pessoas que eu conheço dizem que estou sendo dramático ou apenas me contentando com o que o destino me deu, eu já não me sinto à vontade para discordar.

Tudo bem, eu aceito os olhares e falácias sobre como eu, Mew Suppasit me tornei essa pessoa. Tudo bem, porque eu não pretendo corrigir ninguém, espero que continuem pensando assim e simplesmente me esqueçam, assim não preciso me preocupar em colocar nada no lugar.

Já se passaram alguns meses e mais uma vez me encontro pensando no passado, deitado sobre os lençóis da minha cama, que parece grande demais para mim, me vejo encarando os raios de sol que passam pelas frestas da cortina e emanam alguma luz para meu quarto escuro.

— Você está lamentável, Suppasit.— a voz acusatória vinha do outro lado do quarto. Quando ele entrou aqui?

— Quando você entrou? Não ouvi você bater, agora está atravessando paredes também?— eu não quis soar mal humorado, mas P'Boss estava cada vez mais intrometidiço e isso estava acabando com a sanidade que me restava.

Eu sabia muito bem o que ele queria, os mesmos assuntos de todos os dias;

"Vá dar uma volta."

"Que tal ir hoje para o trabalho?"

"Não quer tentar compor alguma coisa?"

bla bla bla, chato pra caralho.

— Eu sei que você odeia que eu venha, mas eu não estou aqui porque eu quero, sua mãe que me ligou. — P'Boss disse quando se aproximou e agarrou pelos braços me enguendo e me forçando olha-lo.

— Suppasit, você tem pelo menos tomado banho? Eu tinha decidido não me meter mais, você disse que queria continuar do seu jeito, mas sua mãe me ligou aos prantos porque o filho dela que é uma besta limpa não está nem mesmo tomando banho.— ele está bravo, vi pela forma que ele pressinou os meus braços enquanto cuspia as frases sobre mim.

Bom, é problema dele.

— Já terminou? Agora me solte e quando sair feche à porta, não quero mais ouvir sobre isso.— disse sem interesse algum, enquanto me desvencilhava do aperto e tombei para trás me deitando novamente na cama, dessa vez encarando o teto.

— Eu sei sobre tudo isso Phi, não precisa insistir em mim. Quanto mais vocês falam, mais vocês me afundam. Eu não preciso de ninguém apontando o quão miserável eu estou.— disse por fim, apertando os olhos firmemente, se fosse a uns 2 meses atrás eu cairia no choro, mas não agora. Agora eu estou vazio, não há lágrimas para chorar.

— Eu vou sair hoje, avise a minha mãe pra ela não se preocupar, sei que vocês não acreditam, mas eu estou bem. — eu proferi, quando nem eu mesmo acreditei nas minhas palavras.

— Eu vou te deixar em paz hoje, mas não pense que nossa conversa acabou, não se esqueça que temos novos contratos. Você não vai poder se livrar disso também. — ele diz, já indo embora.

Dessa vez ele realmente não veio por conta própria, não houve tantos sermões como normalmente ele me daria, ele simplesmente foi embora sem tentar muito, eu fui cruel com ele e eu não me importava sobre isso, ele queria e cobrava coisas que eu não conseguia fazer, não nesse momento e não depois de tudo.