Segredo real: Eu sou uma princesa 1

Capítulo 174: A herdeira da Casa Quinzel.

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APÓS HANNA ouvir a briga dos pais, ela voltou correndo para o quarto.

[Mas ela não teve tempo para ficar de mau humor.]

Para se distrair de pensamentos tristes, ela parou na frente de sua janela. Seu quarto tinha vista para o jardim de rosas que seu pai lhe presenteou no ano passado.

De lá, ela podia ver Benjamin, o jardineiro deles, cuidando das rosas.

Mas ele não estava sozinho. O velho estava acompanhado de suas duas filhas: Bella (dez anos) e Jasmine (doze anos). As irmãs, apesar da pouca idade, já estavam sendo treinadas para serem suas empregadas no futuro.

Para ela, era normal.

Ela lembrou que Neoma, depois de contar a ela sobre sua segunda vida, disse que as crianças de sua idade no mundo moderno não tinham responsabilidades pesadas como tinham naquele mundo.

Mas não eram apenas as crianças comuns que se esperava que trabalhassem em tão tenra idade no império.

Esperava-se que os nobres aprendessem sobre a história do império e os negócios da família aos sete anos de idade. O costume era particularmente mais rígido para os filhos da família real e herdeiros de famílias nobres.

Tecnicamente, ela era a única herdeira da Casa Quinzel.

Mas o império realmente não reconhece herdeiras mulheres. Assim que ela se casar, o título de seu pai será herdado por seu marido. Ela não seria uma duquesa por si mesma.

Ela simplesmente se tornaria a esposa de um duque.

Os vassalos de sua família não se importavam com isso porque a estavam pressionando para se tornar a princesa herdeira.

Felizmente, seu pai era diferente.

Como duque e membro das Doze Famílias Douradas, seu pai estava trabalhando duro para mudar a lei e fazer o império reconhecer herdeiras.

Meu pai é realmente uma boa pessoa.

"Hanna, querida?"

Ela ficou surpresa quando ouviu a voz de seu pai atrás da porta. Ah, ela deve ter caído profundamente em seus pensamentos para notar seu pai apenas agora. Ela não queria fazê-lo esperar mais, mas como uma senhora, ela não deveria correr.

Em vez disso, ela caminhou em um ritmo normal e abriu a porta.

"Saudações, pai," Hanna cumprimentou o pai educadamente. "Por favor, entre. Vou pedir aos criados que façam chá para nós."

"Ah, peço desculpas, mas não tenho tempo para o chá, querida", disse seu pai se desculpando enquanto fechava a porta atrás de si. Então, para sua surpresa, ele a carregou nos braços. "Eu preciso voltar para o Palácio Real."

"Você está fugindo da mamãe?" ela perguntou nervosa. Ela geralmente reclamava sempre que seu pai a carregava nos braços assim. Mas desta vez, ela não se importou com isso. "Eu ouvi sua briga há um tempo."

Seu pai de repente parecia envergonhado. "Sinto muito, querida. Eu não queria que você visse ou ouvisse sua mãe e eu brigando."

"É normal que os casais briguem, pai."

Ele deu uma risadinha. "Nosso bebê não é tão compreensivo?"

Ela fez beicinho. "Pai, eu sou uma senhora agora."