Prólogo

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 Notas da autora: 

Pessoal, muito obrigada por me apoiarem quando essa história era fanfic, mas algumas coisas irão mudar e se não se interessarem mais pela história eu irei entender S2.

Esse é o prólogo e é bem curtinho. Próxima atualização no domingo <3

 Próxima atualização no domingo <3

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Prólogo

Era meia noite quando o último lampejo de vida brilhou nos olhos daquela mulher.

Manon não era nova, mas não chegava nem perto de ser velha e com certeza não estava tão perto assim de seu destino final, mas por algum motivo a Morte resolveu aparecer mais cedo para ela.

Manon se conformou em silêncio com o fato de que ninguém jamais conheceria a verdade, não só a verdade sobre sua morte, mas também A Verdade, aquele segredo sombrio que nenhuma mulher de sua família jamais deixara escapar nem mesmo para os maridos. No final era melhor mesmo que ninguém soubesse.

Seu único lamento era não ter tido tempo de passar Os Ensinamentos para sua única filha e, mesmo tendo a certeza de que seu desejo era egoísta, ela tinha esperança da filha nem descobrir o legado que as mulheres da família Sutherland carregavam, mas ela sabia que isso era difícil, pois desde que sua antepassada Sarah Sutherland fora jogada na fogueira todas as crianças nascidas mulheres haviam nascido cheias de uma glória feminina que nenhum homem tinha sido capaz de apagar, ou melhor de queimar. A linhagem das Sutherland's havia sido abençoada por Hécate e então talvez sua filha tivesse que aprender tudo sozinha.

Tendo a certeza de que estudar tudo sozinha seria difícil para sua amada criança ela rezou uma última vez, pediu às Vozes Antigas e a Deusa Tríplice para que dessem orientação a sua filha, para que ela se tornasse uma mulher poderosa, para que ela não deixasse o luto tomar conta e acima de tudo, para que ela honrasse o legado da família.

Doeu e ela gritou. Seu grito foi alto, falhado e horrendo, mas sua voz não ressoou pela vizinhança como o esperado, muito pelo contrário, ninguém a sequer ouviu. Era como se o grito não tivesse existido, como se ele tivesse ficado preso dentro daquele sótão e nunca realmente saído. Talvez o grito nunca houvesse nem ao menos escapulido pelos lábios da mulher, mas essa informação nunca foi revelada, na verdade ninguém nunca teve certeza absoluta de como se sucedeu os eventos seguintes.

Os cabelos negros reluziram com a luz da lua quando a última vela se apagou e como se alguém a tivesse empurrado, ela caiu para trás. Morta.

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