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NARRADORA

Sina e Noah chegaram na casa de Lamar e foram recebidos pelo mesmo. Assim que entram, Any os olha animada e faz a seguinte pergunta:

-E como foi ontem?- pergunta animada.

-E-eu não quero falar sobre isso.- Sina fala com os olhos marejados.

-Mas o que..-Any ia perguntar, mas Lamar a interrompe.

-Any...- a chama e balança a cabeça em sinal de negação.

-Desculpa.-Any pede

-Está tudo bem Any.- Sina diz- foi tudo tranquilo, só que ele apareceu.

Lamar e Any os olharam surpresos.

-Gaby, você pode me ajudar a pegar minhas coisas? Estou indo pra casa de Noah.- Sina continua.

-Claro.

Elas sobem deixando Noah e Lamar à sós.

Enquanto subiam as escadas, Sina limpava algumas lágrimas teimosa que caiam de seus lindos olhos.

-Si, está tudo bem?- Any pergunta preocupada.

-Não. Não está nada bem.- A loira abraça a brasileira fortemente.

-Quer me contar?- Any faz carinho em seus cabelos.

-Desde que eu saí de casa, John está me mandando algumas mensagens. Tanto falando que eu sou uma puta, quanto falando que sou uma garota fraca.

-Si... Oh pai amado.

-Mas já está tudo bem. Ele parou de me mandar mensagens.- deu um sorriso em meio às lágrimas.- O único ruim, foi que ele apareceu ontem.

-O que ele fez, Si? Só me conte se quiser.

-E-Ele tentou abusar de mim... John acabou rasgando seu vestido... Me desculpe.

-Tudo bem, Si. Eu nem gostava daquele vestido mesmo.- deram uma risada fraca e começaram a recolher as coisas de Sina.

Depois de um tempo, ela acabaram e Sina retornou para a sala.

-Pegou tudo, pequena?- Noah se aproxima dela.

-Sim! Podemos ir, grandão?- Sina pergunta.

-Claro.

Eles se levantam e vão em direção à saída. Antes de partirem, Sina fala:

-Lam, obrigada por tudo!

-Nada, Si. Sempre que precisar, estaremos aqui.

Eles se despedem e entram no carro.

SINA DEINERT

Ainda estou pensando naquele assunto de voltar pra casa. Podem me chamar de burra, ou coisa do tipo, mas é que eu tenho medo.

Desde os meus 15 anos que estou com ele... Ele era incrível no começo do relacionamento, mas eu comecei a provocar alguns homens -de acordo com ele- e ele começou a ter muito ciúmes.
Não me lembro bem da primeira vez que ele me bateu, mas acho que foi quando eu tinha 16 anos. Eu era inocente e achava que era só um tapinha de raiva e que logo ele iria parar.

Eu realmente tinha a esperança de que ele ia mudar, mas agora tenho certeza de que ele será assim pra sempre.

Eu brigava muito com John, e sempre pensava em terminar, mas depois que ele matou meus pais, comecei a ficar mais na minha e respeitá-lo. Só que um dia eu fugi... Fui pra casa de Jeky, minha melhor amiga na época, e ele descobriu. Resultado: Jeky morta.

Não sei como tive coragem de fugir dessa vez, tenho medo dele matar Any, ou até mesmo Noah.

Saio de meus pensamentos com Noah me chamando.

-Pequena?

-Oi.- o respondo.

-Está tudo bem?- ele pergunta preocupado.

-Sim, só estava pensando.

-O que quer pro almoço?- ele pergunta concentrado na estrada.

-Pode ser uma macarronada.

Chegamos em sua casa e Noah me avisa que em seu closet a um espaço vazio e que eu posso arrumar minhas coisas lá.

Subi em direção ao seu quarto e entrei em seu closet. Comecei a guardar mais nas coisas -claro que deixando algumas na mala, sei que jaja irei voltar pra casa- enquanto Noah fazia o almoço.

Quando desci, ele já havia acabado de fazer, então comemos e depois começamos a ver um filme.

Como estava um pouco cansada, me aconcheguei no peito de Noah e adormeci sentindo suas mãos em minhas costas.

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Sério, muito obrigada pelas mais de 400 leituras, vocês são demais!

amo vocês!

yoli.

𝐓𝐡𝐞 𝐧𝐢𝐠𝐡𝐭 𝐰𝐞 𝐦𝐞𝐭 ✓ Onde histórias criam vida. Descubra agora