Você é a Lauren?

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– Oi! – levantei a cabeça e me deparei com uma garota, totalmente oposto do que eu esperava. Era jovem, bonita. Olhos verdes, cabelo lindo e tonalidade clara. Ela estava sorrindo pra mim.

– O que você quer? – perguntei com medo.

– Como assim o que eu quero? – ela riu – É a novata, não é? – assenti – Camila, prazer.

– Como sabe meu nome? – perguntei. Sempre tão inocente.

Começou a tocar "Sexual Healing da Azee" e eu direcionei o meu olhar ao palco onde as meninas dançavam de forma sexy enquanto as pessoas lá embaixo passavam a mão pelo corpo delas. Cena ridícula.

– Sou a sua chefe – ela disse – Quando isso aqui acabar passo no seu quarto para buscar o dinheiro. – ela disse tomando um gole da vodka que haviam deixado para ela.

– Buscar o dinheiro? Então trabalhamos para você, literalmente? – me exaltei – Isso é absurdo, dançamos feito vadias naquele palco para o dinheiro ficar para você.

– Vocês são vadias – ela riu – Agora venha, quero ser a primeira a dançar com a carne nova.

O jeito que ela falou me ofendeu. Como um ser humano consegue ser tão imundo?

– Eu não quero dançar com você.

– Não foi um pedido, foi uma ordem. – me encarou sério – Leigh-Anne – chamou e logo a mulher apareceu – Uma bebida para a moça.

– Não quero beber. – falei.

– Eu não perguntei se você queria. – piscou me entregando o copo.

Encarei o líquido colorido dentro do copo, respirei fundo e virei tudo de uma vez, a bebida desceu queimando pela minha garganta. Céus! parecia que eu tinha acabado de engolir arame farpado.

Ela riu de minha careta e me puxou para a "pista". Resolvi me soltar um pouco, como Dinah disse, preciso me acostumar. Dei uma última olhada nas meninas do palco para ter mais ou menos uma ideia do que devia fazer. Lancei um olhar malicio para Lauren, acho que esse era o nome dela e comecei a dançar, eu rebolava até o chão e subia me esfregando, eu estava agindo como uma verdadeira puta. O tempo passava, ela me deu mais uns cinco tipos de bebidas. Quando percebi nossos lábios já estavam colados. Um beijo quente e selvagem, mas ao mesmo tempo doce, se é que isso era possível. Paramos o beijo quando nos faltou ar.

– Venha. – ela me puxou.

– Aonde estamos indo?

– Um lugar mais reservado. – ela disse e eu senti minhas pernas ficarem bambas.

Ela me guiou no meio da multidão, ela recebia alguns comprimentos enquanto eu recebia mais cantadas nojentas do velhos que estavam ali.

Eu não estava com medo até cair na real e perceber o que viria a seguir. Eu não estava preparada para isso, não mesmo. Chegamos a um quarto vago, que ela disse ser o maior da casa. Era realmente enorme. Assim que entramos no quarto, rapidamente voltamos a nos beijar. Lauren foi me puxando aos poucos para a cama e deitou-se na mesma, me deixando ficar por cima dela. Suas mãos passeavam pelas minhas costas, ela já ia abrir o feixe do meu sutiã mas fui mais rápida e levantei.

– O que foi? – ela perguntou sem entender.

– E-Eu não estou preparada para isso, desculpe. Pode me bater, faça o que quiser, mas eu não vou fazer isso. – eu falava tão rápido que chegava a embolar as palavras. Ela levantou com um meio riso e andou até mim, ela acariciou meu rosto e colocou uma mecha do meu cabelo atrás da orelha. Olhando por esse lado até parecia uma garota legal.

– Relaxa, não vou te machucar. – ela riu fraco – Pode confiar.

– E-Eu não posso – minha respiração falhou – Eu estou com medo.

– Eu não perguntei se está com medo, Camila. – ela disse ainda num tom meigo, mas eu podia sentir a ironia em sua voz – Não vou te machucar. – repetiu.

Ela falava com sua voz rouca e sexy perto de meu ouvido. Ela até estava sendo calma comigo. Pensando bem eu tenho sorte de que a minha primeira vez não seja com um velho gordo e barbudo.

Lauren selou nossos lábios e logo me pegou em seu colo, prensando-me na parede. As luzes foram apagadas e ela me jogou sobre a cama. Suas mãos vieram rápidas e arrancaram meu sutiã, logo ela sugava meus seios o que me fazia arfar involuntariamente.

Suas mãos logo estavam no meu short, ergui os quadris para que ela tirasse o mesmo com mais facilidade e estremeci ao sentir sua mão tocar minha intimidade. Ela começou a massagear a mesma, me dando arrepios, mas eu gostava. De repente ela levantou arrancando sua própria roupa, ficando apenas de calcinha e sutiã preta. Ela voltou para cama e desceu minha calcinha usando seus próprios dentes, abriu minhas pernas e suas mãos voltaram agilmente para minha intimidade, fazendo movimentos circulares. Ela puxou meu quadril fazendo nossas intimidades se chocarem, arfei involuntariamente. Ela abocanhou um de meus seios, sugando-o com avidez, enquanto enfiava dois dedos. Uma dor incomoda durou por poucos segundos, logo desapareceu gradativamente. Meu medo começou a passar e a vontade demais tomou conta de mim.

– Você é tão apertada... – ela sussurrou em meu ouvido.

Minhas pernas estremeceram, e eu finalmente cheguei ao ápice e logo em seguida ela também.

– Você me cansou, Camz. -- Camz? -- Mas pra quem era virgem até que você não foi tão mal.

Criminal LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora