Pai...

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Capítulo Anterior...

Estava puxando a mala para fora quando ele veio e a jogou para longe me arremessando

contra a parede em seguida, soltei um grito alto, ele veio até mim com um vaso e o arremessou fazendo despedaçar-se em minha cabeça, levei a mão até o lugar atingido e em seguida a vi suja de sangue. As lágrimas já escorriam pelo meu rosto, ele me olhava furioso.

Ele é louco, psicopata, e eu estava assustada.

Droga, onde você está, Lauren?

Capítulo Atual...

Lauren Jauregui point of view

Já fazia uns doze minutos que a Camila estava lá dentro, eu não estava nem ai pro que ela me pediu, afinal ela estava em casa, certo? Que mal poderia acontecer? Isso mesmo, nenhum. Até que ouvi o barulho de um vidro sendo quebrado, pensei em ir lá, mas podia ser só a barata tonta da Camila que esbarrou em algo, mas o barulho foi seguido por um grito, um grito que eu tinha certeza que era dela.

Abri o porta luvas e peguei uma arma, não faço a mínima ideia de qual, não me ocupei em descobrir. A porta da frente estava aberta, entrei em silêncio, eu ouvia os gritos no andar de cima e o choro baixo dela. Pode ser até o presidente lá em cima gritando com a Camila, mas se ele a fez chorar ele vai pagar, ah vai...

Subi as escadas rápido, os gritos vinham de um dos quarto cuja a porta estava trancada, o que não foi um problema já que consegui abri-la com apenas um chute. Camila estava num canto do chão com a cabeça ensaguentada e de outro lado estava um homem - que deduzi ser seu pai - que mais me parecia um louco, credo.

Sem pensar duas vezes parti para cima do homem fazendo chocar-se conta a parede, empurrei meu braço com força contra seu pescoço e ele me olhou assustado. Ouvi ela falar algo baixinho mas ignorei.

– O que ele fez com você? - perguntei sem tirar os olhos dele. Ela ficou calada - O QUE ELE FEZ?! RESPONDE PORRA!

– E-ele me acertou com o vaso. - ela respondeu baixo em meio ao choro.

– Saia daqui. - pedi

– O que vai fazer?

– Não interessa, agora saia.

– Mas...

– Eu mandei sair, porra!

Ela levantou assustada e com dificuldade e saiu do quarto.

– Quem é você? - o homem perguntou.

– Você já vai saber quem sou eu.

O joguei no mesmo lugar onde Camila estava, ele me olhou assustado. Aquilo estava sendo divertido. Saquei a arma mirando bem na sua testa. Ele chegava a tremer e não tirava o olho da arma em minha mão. Não há nada melhor que ser temida.

– Agora está com medo não é? - perguntei no meu tom irônico.

– Não me mata, por favor - adoro ouvir isso - Eu imploro.

Ele estava chorando, não acredito. Alguém podia entrar aqui e filmar isso, por favor? Que cena gostosa de se presenciar.

– Me dê um motivo para não te matar. - pedi.

– E-eu não sei.

– Hmmm, então você é burro. - falei ainda em meu tom debochado de sempre - Isso é um motivo para acabar com você, não acha?

Ele começou a negar com a cabeça, enquanto tentava levantar do chão. Eu estava pronto para apertar o gatilho quando fui interrompida por um grito agudo.

– Lauren, não! - Camila.

– Eu achei que tivesse mandado você sair. - ela continuou parada na porta com os olhos lagrimejados. - Vai pro carro, Camila.

– Não vou sair daqui sem você.

– Eu não vou fazer nada, relaxa.

– Você joga sujo, Jauregui- ela falou baixo.

– Me responda uma coisa - perguntei sem olhar para ela. - Por que esta implorando pela vida desse miserável?

– Por que ele é o meu pai. - respondeu alto.

– Ele te bateu.

– Continua sendo o meu pai!

Dei de ombros e puxei o gatilho. Ela levou as mãos até a boca prendendo um grito.

– Isso não é motivo para mim. - guardei a arma - Vamos?

Criminal LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora