Criminal Love

Eu acho... que te amo

Eu disse que te pegaria se você caísse

E se eles rirem, então fodam-se todos

E então eu te levantei de seus joelhos

Coloquei você de volta sobre seus pés

Só pra você tirar vantagem de mim

Capítulo Anterior...

- Obrigada por ter me salvado, Lauren - falei - Eu estava tão assustada, achei que você não iria atrás de mim.

- Eu te buscaria até no inferno, Camila.

Capítulo Atual...

Acordei com a luz do sol que atravessava a enorme janela do quarto. Meu corpo estava dolorido e a primeira coisa que eu senti foi vontade de voltar a dormir, estava um clima tão bom, frio mas com sol. Me revirei de leve na cama tentando me soltar de Lauren, mas ela apertou seus braços em minha cintura. Resmunguei e ouvi sua risada abafada. Ela estava acordada?

- Por acaso está tentando fugir de mim, senhorita? - falou com voz de sono.

- Eu não faria isso, você iria atrás de mim.

- Quem disse?

- Você disse. - ela riu fraco.

- Vem cá, me dá um beijo - pediu com a voz carinhosa. Dei um selinho nela e ela sorriu.

É que maravilha, o dia já começou estranho.

- O que deu em você hoje? - falei levantando da cama e indo até o banheiro.

- Nada, por que? - ela respondeu alto, para que eu pudesse ouvir.

- Você ta melosa - falei num tom divertido, joguei água no meu rosto e voltei para o quarto.

- Não entendo você, Camila. Se eu sou carinhosa, você reclama, se eu sou chata você reclama, se eu atiro no seu pai, você reclama. - revirei os olhos.

- Vamos descer, Lauren.

- Só depois que você colocar uma blusa, não vai descer assim.

- Por que não?

- Por que você não está mais na boate, não é uma puta, é a minha garota, e eu não quero ninguém olhando para você, quantas vezes vou precisar dizer isso? - respondeu rude porém em um tom baixo.

- Você é possessiva sabia? - ela não respondeu.

Entrei no closet e peguei a blusa que eu usava, já que eu não sei o que aconteceu com as roupas que eu comprei ontem. Vesti a mesma e sai. Lauren estava com a mesma calça moletom e sem blusa, um de seus braços estava apoiado na enorme porta de vidro da varanda do quarto, uma brisa fraca entrava movimentando a cortina branca, ela jogou a cabeça para trás soltando um exagero de fumaça, só então notei que ela tinha um cigarro entre os dedos.

Eu teria achado aquilo extremamente sexy, se eu não odiasse cigarros.

- Odeio fumaça... - comentei.