Falling From The Sky To Love | l.s

•Steal My Boy•

(Harry'POV)

Minhas mãos estão suando frio, mas isso não parece ser problema para Louis entrar comigo de mãos dadas.

Entramos na cafeteria, são dez e quinze da manhã, minha entrevista é as dez e meia. A movimentação está baixa, geralmente o fluxo de clientes aqui se enche depois do meio dia ou seis horas da tarde, que é quando as crianças da escola estão voltando para casa e passam por aqui.

Mostro para Louis um lugar para nos sentarmos, o mesmo onde eu e minha irmã costumávamos ir. O dia está um pouco nublado, com o vento balançando as copas das árvores que tem em volta da cafeteria.

- Você vai trabalhar no caixa ou vai ser garçom? - Louis pergunta. Ele olha para o local admirado.

- Não sei. - respondo a ele - Vai depender do que o Jack decidir.

- Quem é Jack?

- É o dono dessa cafeteria. Ele é um senhorzinho muito gentil, ajudou minha mãe dando um emprego para ela aqui quando chegou em Los Angeles.

- Ah, então você já conhece ele?

- Sim. - dou um sorriso sem graça - E acho que por isso, eu consigo trabalhar aqui.

- Sortudo.

Coloco de lado as folhas do currículo na mesa e encosto meu queixo na mão. Louis começa a mexer no celular, deve estar falando com Zayn. Hoje mais cedo, ele disse que Jay precisa imprimir plantas de uma casa para um projeto, e que por isso eles estavam combinando de ir na casa dela.

Louis desligar o celular, deita seu rosto no braço para me ver distraído. Ele puxa uma mão minha e a entrelaça com a sua, fazendo carinho nela com o polegar. Ainda sinto aquele friozinho na barriga toda vez que ele faz isso.

- Bom dia. - escutamos uma voz surgindo atrás de nós. É um garoto com os cabelos loiros e bagunçados, aparentando ter seus vinte anos - Já fizeram o pedido de vocês?

- Não, não - Louis sorri educado -, não vamos pedir nada. Obrigado.

- Okay. - o atendente responde, no seu crachá está seu nome: Bruce - Se precisarem de algo, é só me... - ele vira, para olhar no meu rosto - é só me chamar.

Louis senta reto na mesa, franzindo o cenho.

- Aham, aham. Muito obrigado. - Louis diz, um tanto impaciente.

O que aconteceu aqui?

Bruce virou para terminar de falar, e quando terminou, ainda sorriu de lado. Hm.

- O que foi, meu anjo? - pergunto rindo um pouco, vendo que Louis está encarado o atendente.

- Garoto estranho. - ele sussurra - Não gosto disso.

Ciumento, você quis dizer que não gosta de sentir ciúmes. - pensei, claro.

Pego a mão de Louis sobre a mesa e deixo um beijo carinhoso, rindo da situação estranha que tivemos.

- Já está na minha hora.

- É dez e meia sua entrevista, né?

- Isso. - digo, me levantado com os papéis nas mãos - Vou indo agora.

- Tudo bem, eu te espero no carro. - Louis se levanta, me dando um selinho apertado e estalado - Vai lá, paixão. O emprego já é seu.

Quando Louis me chama de paixão sinto vontade de abraça-lo bem forte, e dizer o quão apaixonado sou por ele. Louis me acalma e me conforta tanto, que é impossível não ter borboletas na barriga ao seu lado.