capitulo 6

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     Onze e meia da noite, Samuel dirigia sem rumo, ao seu lado, a mulher da sua vida dormia tranquilamente.
    
         Sorriu ao admira-la rapidamente antes de voltar-se à prestar atenção na estrada.

         Seu celular tocou avisando que havia chegando mensagens. Levou seus olhos ao celular e pela tela bloqueada conseguiu ler as mensagens e quem as mandavam. Era Holly.

“Amor? Ta tudo bem?”

“Samuel, me responda!

“O que ta acontecendo?”

“Por que não me responde?”

          O celular começou a tocar. Samuel olhava triste para o aparelho. Não queria machucar Holly de forma alguma. Ela era uma das pessoas que ele mais gostava no mundo e sabia que “fugir” com Carla não era certo.

          Mas o que podia fazer? Ele amava aquela mulher adormecida ao seu lado com toda sua alma. Respirou fundo e com cuidado, resolveu desligar o celular. Holly merecia que ele terminasse pessoalmente, olhando nos olhos dela e sendo sincero.
. . .

        ...Holly entrou em casa e viu seu irmão jogando todos os móveis na sua frente no chão. Nunca viu ele assim, com tanta raiva e aquilo à surpreendeu.

            - Meu deus, Barney. – Assustou-se – O que houve?

            - Você não sabe o que houve. – Disse irritado olhando com fura para a irmã. – A Carla e seu namoradinho fugiram, isso que houve.

             - Do que você está falando? – Indagou confusa

            - Eu estou falando, minha irmãzinha querida. – Enunciou com ironia. - Que o seu namorado fugiu com a minha noiva. Entendeu porra? – Gritou a última sentença.

             - De onde você tirou essa loura? – Holly se recusava à acreditar.

             - Eu mandei seguirem a Carla depois que ela veio me dizendo que queria cancelar o casamento.

             - Serio? – A história, para Holly, parecia cada vez mais absurda.

          - Claro, porra! – Bradou irritado.
- Ela foi até a casa do seu namorado e saiu de lá com ele. O incompetente do segurança que mandei atrás dela não foi atrás dos dois. – Pegou um vaso e jogou no chão com força. – Aquele imprestável.

            - Isso não pode ser verdade. O Samuel me ama, ele não faria isso comigo. – Holly negou olhando fixamente para o chão, ainda se recusando à acreditar naquelas palavras.

            - Para de ser burra como todas as mulheres. – Ele não falou alto, mas dava pra ver que ainda estava irritado. - Você acreditou mesmo que eles estudaram juntos e nunca se falaram? Eu mandei investigar o passado dos dois. O seu advogadozinho de merda... – Diz com desprezo. Holly o encarou. - E minha noiva tiveram um romance.

            - Não. – balançou a cabeça. – Não pode ser verdade. – Falou subindo as escadas quase chorando.

        '  Para de ser trouxa irmãzinha. – Ele gritou, impedindo Holly de subir as escadas, fazendo-a parar. - Aquele advogadozinho não te ama de verdade. – Holly apenas respirou fundo, ignorando aquelas palavras e subindo as escadas. – Eu vou matar ele. – Diz para si mesmo.

. . .

          Carla e Samuel estavam se divertindo e se amando muito nessa viagem. A cada dia ficavam em uma pousada diferente. Os setes dias seguintes foram assim, muito sexo, muita declaração, muito amor. Mas os sonhos sempre chegam ao fim.
Samuel tinha que voltar. Seu caso foi marcado para ser julgando no dia seguinte e ele ainda precisava revisar. Portanto, voltaram para Londres.

Not even time can eraseOnde histórias criam vida. Descubra agora