capítulo 4

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Samuel agarrava Carla pela cintura. Eles já estavam quase despidos. Ele estava apenas de cueca e ela apenas com sua calcinha e sutiã.

Samuel sentou na cama, puxando Carla para si. Ele foi desabotoando o sutiã da mulher enquanto ela abaixava a alça para ajudá-lo. Carla já sentia o volume de Samuel roçando em sua calcinha. Ele abocanhou um dos seios dela fazendo-a gemer em satisfação.

Ela se levantou rapidamente, foi até a mesa de cabeceira ao lado da cama e pegou uma camisinha. Abaixou a cueca de Samuel lentamente e viu o membro do rapaz ereto, já pronto para o ato.
Carla começou a estimulá-lo mais antes de abrir a embalagem da camisinha e colocar no membro de Samuel.

Levantou-se, colocou sua calcinha de lado e pegou no pau dele o roçando contra a entrada de sua vagina, fazendo Samuel gemer, completamente à mercê do que ela fazia.

Ela foi sentando bem lentamente até ser inteiramente preenchida por ele. Ele gemeu quando sentiu o calor de sua amada engolir seu membro, antes de iniciar os movimentos, sentando no membro do rapaz, arranhando as costas dele enquanto ele mordia levemente seu ombro.

- Ahh! Samuel - gemeu. - Que saudade do seu cheiro, da sua pele, de você. - Por mais entranho de parecesse, foi ela quem disse, enquanto o sentia dentro de si. Ambos sentiam choque elétrico de excitação ao sentir seus corpos conectados.

Ela quicava e ele apertava sua bunda como uma forma de ela trazê-la para mais perto, sem quebrar o contato visual.

Samuel a puxou pra deitar-se na cama sem sair de dentro dela em nenhum momento. Se afastou um pouco dela e forçou seu quadril com força pra frente. Começou a fazer em um ritmo médio. Sabia que quanto mais lento era mais Carla ficava molhada, arrancava gemidos dela que apertava seus seios buscando mais prazer.

- Isso Samuel! Vai! - Ela gemia bem alto em quando ele a fodia.

- Porra - Ele disse entre gemidos. - Como você ta molhada. - Como ele estava com saudade de estar dentro dela, de sentir o cheiro de sua pele o gosto de seu beijo.

A mão dele subiu pela perna dela até chega aos seios. Como ela amava os seios grandes e empinados. Abocanhou um enquanto massageava o outro, ouvindo-a gritar.

Ela não aparava de gemer e ele adorava ouvi-la. Subiu o beijo até o pescoço, sugando a pele branca da mulher e ouvindo-a gemer ainda mais alto.

- Samuel, eu vou... - ela apertava seus seios com força e tentava fecha suas pernas e arranhando mais as costas de Samuel. Ela arranhava com tanta força que ele sentia suas costas arder. Carla quase chegando no seu ápice.

Samuel então aumenta um pouco mais o ritmo da estocadas, sabia que Carla estava à ponto de ter um orgasmo.

- Cacete... Eu vou... - Ela mordeu o lábio inferior e revirou os olhos se jogando para trás.

Samuel daria tudo para ter essa visão todos os dias.
Carla ainda gemia quando Samuel foi até sua boca depositando um selinho na mesma.
Logo ele a estimulou novamente e eles transaram por mais de 5 horas, com pequenas pausas.
. . .

Era por volta das oito e meia da manhã. Carla dormia tranquilamente no peito de Samuel. Ele também dormia. Até o celular começou a tocar, acordando ambos.
Estavam assustados e desnorteados pelo sono interrompido, procurando pelo aparelho, Carla encontrou-o embaixo da cama o atendendo.
- Porra, Carla. Finalmente. - Barney gritava do outro lado da linha. - Posso saber que caralhos você está fazendo que não veio me buscar na delegacia?

- Você já foi solto? - Perguntou confusa.

- Me responde porra. Onde você está? Por que não está aqui, como uma boa mulher deveria estar. - Ele estava ficando mais alterado.

-Calma. Eu to em casa. De noite a gente se encontra.

- De noite porra nenhuma. Quero te ver agora. Estou saindo daqui e já chego. - Santiago desligou sem ao menos ouvi a resposta da noiva.

- Tudo bem? - Samuel viu a expressão de assustada dela. Ela não respondeu por alguns segundos, o que o preocupou, mas ela logo saiu da inércia, sacudindo sua cabeça.

- Sim. - Responde de forma robótica. - Você deveria ir.

- Carla, a gente precisa conversar sobre o que aconteceu ontem à noite e...

- O que aconteceu? - Pergunta como se estivesse esquecido. - Sexo. Só isso, Samuel

- Você não pode estar falando sério. Você disse que estava com saudade de mim.

- Ai Samuel. - Bradou impaciente. - Você sempre precisa complicar tudo. - Ela se levanta vestido sua calcinha e uma camiseta. - Vai embora por favor. - Suplicava. - o Barney está chegando, ele não pode te ver assim aqui.

Samuel não falou nada, apenas vestiu sua roupa. Quando ia saindo, encarou Carla, balançou a cabeça negativamente e saiu.

Carla esperou Samuel sair e se jogou na cama. As lagrimas começaram a cair automaticamente.

Samuel saiu da casa de Carla totalmente decepcionado com a mesma, porém mais ainda com ele. Nem quando namorou Rebeka e pensava só em Carla, fez um ato sujo assim.

Quinze minutos depois que Samuel saiu, Barney apareceu. Ele estava com mal cheiro e muito alterado.

- Barney, você está bem?

- O que? Estou ótimo. - Disse com ironia - Dormi na porra de um chão sujo e minha noiva não estava lá pra me buscar. - Ele estava com raiva e qualquer um poderia ver.

- Me desculpa. - Sua voz era quase um sussurro.

- Eu não desculpo. Agora vem, preciso sentir você depois dessa noite de merda. - Agarrou ela a trazendo para si.

- Você está cheirando mal. Vai tomar banheiro primeiro. - Ela pede, o que aparente o fez ficar com mais raiva ainda.

- Que porra e essa Carla? Você como minha futura mulher tem obrigação de me satisfazer. - Agarrou ela atacando sua boca, enquanto ela tentava se desvencilhar

- Não. - Tentava se soltar, mas não adiantava. Barney era mais forte. - Eu disse não. - Ela conseguiu se afastar e deu um tapa na cara dele com força.

- Ta louca? - Gritou irritado, sentindo seu rosto arder pelo tapa. - Sua vadia. - Deu um tapa forte na cara de Carla e fazendo-a cair no chão. - Você se comporte como uma mulher e nunca mais se atreva a fazer isso novamente.

Carla o olhava com medo, seus olhos se encheram de lágrimas e o canto de sua boca sangrava e doía.

- Agora levanta e faça sua obrigação como mulher.

Carla nunca sentiu tanto medo em sua vida, tanto que seu coração disparava e ela pensava que poderia parar à qualquer momento.
Ela sabia que se não fizesse Barney seria capaz de matá-la. Então o fez. Transou com ele, contra sua vontade.

Carla viu Barney dormi em sua cama onde horas antes Samuel dormia. Ela chorava baixinho, sentia tanto nojo dele, mas ainda mais dela.
Entrou no banho e se esfregou como que toda a sujeira de sua alma fosse se limpa e descesse pelo ralo junto com a água.
.....

Samuel chegou em casa, tomou banho e pensou em Carla, em Holly e como estava confuso com essa situação toda. Passou muito tempo no banho, como se a água fosse ter o poder de levar embora o que fez e sentiu com Carla na noite anterior. Quando saiu do banho e se vestiu, ouviu a companhia tocar, respirou fundo.
- Oi - Holly disse quando Samuel abriu a porta de seu apartamento. - Você não atendeu as minhas ligações então eu vim.

Samuel não pensou em nada, só puxou Holly pra si a beijando, que retribuiu rapidamente.

Not even time can eraseOnde histórias criam vida. Descubra agora