[Matheus POV]
Espere um pouco, vamos congelar a cena. Estava la no quarto, eu e João, ele se encontrava no chão, gritando, e eu sem roupa correndo para ajudar ele. Que cena linda.
Bem, pode descongelar.
João gritava, ele tinha me falado que sentia uma pontada na barriga. E eu tinha ficado muito preocupado. Tinha falado para ir ao hospital, então eu coloco uma roupa, com certeza estava ao contrario, por que eu não estava tendo noção do que eu estava fazendo, eu só me concentrava em salvar o amor da minha vida. O pego no colo, com ele ainda gemendo, desco as escadas com cuidado e vou correndo ate o carro. O coloco no chão, e abro o carro. Eu estou fazendo tudo isso muito rápido, acho que virei o flash. Então fecho a porta e vou correndo para o volante.
-Joe, esta tudo bem? - pergunto ligando o carro.
Ele não responde, então olho para trás, e vejo que seu corpo estava imóvel, e a mão sobre a garganta.
Ele está sem ar
-PUTA MERDA JOÃO - grito. - COLABORA NÉ
O que eu estou falando? Ele estava morrendo e eu xingando ele. Começo a correr com o carro ate o hospital, não ligava quem estava na minha frente, não dava atenção aos semáforos, as pessoas que estavam na rua e a viatura policial que me seguia.
Chego no hospital, paro o carro logo a frente sem me importar, desco do carro e vou correndo ate a outra porta, eu conseguia ouvir o esforço de Joe para respirar, e eu apenas corria
-EI PARADO AI - Grita um policial.
-EU NÃO POSSO PARAR, MEU NAMORADO ESTA MORRENDO E QUER QUE EU SOPRE A BOSTA DE UM BAFOMETRO?
Namorado, caralho...
Então tiro Joe do carro e por sorte um policial me ajuda e levar ele.
-O que ele tem? - Pergunta o policial.
-Eu também não sei, ele começou a reclamar de dor e agora esta com falta de ar.
O policial fica quieto enquanto entra no hospital comigo. Coloco João em uma cadeira de rodas e um conjunto de enfermeiras chegam com um aparelho respiratório. Elas começam a examinar ele, a colocar agulhas, cateteres em seu corpo. Meu deus, o que esta acontecendo. Logo depois as enfermeiras o levam para um quarto, vou seguindo ele, ate o segurança do hospital me parar.
-Você não pode entrar aqui.
-CLARO QUE POSSO, EU ESTOU JUNTO COM ELE.
-Apenas familia entra.
-EU SOU MARIDO DELE. - Oi?
O segurança fica todo vermelho
-corra ate o balcão e dee suas informações ai posso te dar permição. É o que faço.
Tive a permição para entrar, então vou correndo até o quarto 28, que ele estava.
Quando chego, vejo que ele estava com um aparelho de oxigênio, um cateter com vários fios ligados. Ele estava branco, mas parecia bem. Havia um medico com uma prancheta o examinando.
-Olá, você que é o namorado dele? - O medico pergunta.
-Sim eu sou, ele esta bem?
-Sim, ele ja melhorou um pouco, mas vai melhoras mais. Você poderia me dar algumas informações?
-Se for para o bem dele.
-Ele andou comendo ou bebendo alguma coisa diferente?
Ultima coisa que ele comeu foi macarrão, e a ultima que bebeu, é meio constrangendor.
-Não, o de sempre.
-Ele anda tomando algum remedio?
-Não, nenhum.
-Ele esta fazendo muito esforço em alguma tempo?
-Tem.
-Pode me contar quando foi a primeira vez que ele sentiu essa dor.
-Foi hoje, mais cedo. Nós tínhamos dormindo junto, e quando ele foi levantar, ele sentiu a dor.
-Entendo, eu vou esperar os resultados dos exames. Espero que esteja tudo bem.
-Estou rezando para que esteja tudo bem doutor.
Então o medico sai do quarto, deixando-me sozinho com Joe. Ouço o bip da maquina de batimentos cardíacos. Parecia tudo bem. Vou perto da cama, e o olho, seguro sua mao, que estava fria, então a envolvo para a esquentar.
-Joe, fique bem.
Ele geme.
-Eu te amo.
Outro gemido.
***
Eu havia dormido na cadeira do hospital, sou acordado com o médico batendo na porta.
-Bem, desculpa se acordei você, mas os examos estão prontos e o resultados não foram bons.
-Como assim doutor? - Digo levantando da cadeira, com o corpo doendo ao segurar o choro.
-Ele foi diagnosticado com uma doença muito rara, ela chama Avir, ela causa dores, cerebrais, as dores que ele sente no corpo, são imaginações, esta tudo em seu cérebro. E ele tem um grande risco de morrer.
-Qual a causa disso? - digo chorando.
-Não tem causa, ela vem do cérebro, a doença escolhe a pessoa por si própria.
-Quais as chances dele ficar vivo?
-Me desculpe, mas poucas.
Me ajoelho no chão da sala e começo a chorar, em prantos, eu gritava, soluçava eu nunca chorei mais na minha vida do que chorei aquela hora.[N/A]
Bem galera, eu vou tentar manter esse ritmo de um capitulo por dia, eu sei que tem alguns erros, e eu tenho preguiça de revisar. A fic apenas começou e ja tenho tudo preparado. Vou fazer vocês ficarem tristes, muito triste.
XOXO Luiz
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