(4) O Ultimato pt.2 - Bucky Barnes

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~Sad~_________________________________________

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~Sad~
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Contexto: Continuação do último imagine.
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(S/N) on:

O "enterro" do meu pai foi o momento mais difícil da minha vida. A dor era imensa, as lágrimas pareciam ser infinitas, e saber que eu nunca mais iria o ter ao meu lado, não iria sentir mais seu cheiro, seu abraço, e nem ouvir sua voz numa manhã de sábado grintando: "Levanta ou vou comer o seu pão.", era horrível, a pior sensação do mundo, com toda certeza.

Os segundos depois de terminarmos de ver sua mensagem pelo holograma foram torturantes, eu não queria deixá-lo ir.

Abracei a Morgan com todo o meu amor e apoio naquele momento, eu escutava seu choro baixo, então a peguei no colo e fui até o seu quarto. Chegando no mesmo, sentei em sua cama, com ela ainda no colo.

- Olha pra mim - ela me olha - o papai não iria querer nos ver assim - falo com a voz embargada.

- Mas dói - mais uma lágrima escorre pelo seu rosto.

- Eu sei que dói, mas você lembra o que ele dizia?

- "Nenhuma dor é tão grande a ponto de ser infinita." - falamos juntas.

- Eu sei que parece que essa sensação horrível vai durar para sempre, eu sei porque eu também estou sentindo isso, mas não vai, ok? Não vai doer para sempre. - coloco uma mecha do seu cabelo atrás de sua orelha. - Nós vamos ter as lembranças boas dele, e vamos poder olhar seu holograma sempre que quisermos.

- O papai vai ser para sempre.

- Ele vai ser para sempre - sorrimos fraco e minha mãe abre a porta devagar - oi, mãe.

- Oi - ela sorri - (S/N), está na hora, pode deixar a Morgan comigo - ela pega a Morgan no colo.

- Ok, eu já volto.

Steve iria colocar as jóias do infinito em seu devido lugar, e eu tinha que dar apoio ao Bucky, ele precisaria de mim e eu precisaria dele.

Quando me aproximei de todos, ví Steve se "despedindo" do meu namorado, então fui até lá me "despedir" dele.

- (S/N) - me abraça.

- Pelo amor do meu pai, volta inteiro - falo ainda abraçada com ele.

- Vou sim - ele sorri e vai para a máquina.

- Vamos lá - Bruce liga a máquina.

- 5... - digo baixo, abraçada em Bucky.

- 4... - diz ele.

- 3... - nos olhamos.

- 2... - sorrimos.

- 1 - olhamos para a máquina e ele não estava lá - Bruce, cadê ele?

- Eu não sei - diz apertando o botão.

- Meu Deus, Steve...

Não poderia perder outro alguém, não agora, e não o Steve.

- Olha lá - ele aponta.

Steve estava sentado no banco em frente ao lago, então fui até ele.

- Steve?

Ele estava mais velho, deve ter vivido a vida que desejava.

- (S/N) - ele me olha e sorri.

- Viveu a vida que queria com a Peggy? - sorrio fraco.

- Vivi - ele sorri como se estivesse lembrando - foi ótimo, a vida que eu queria - sento ao seu lado.

- E agora? - meus olhos marejam - você tem pouco tempo, não posso perder você.

- Querida, você tem que ser feliz, não fique pensando apenas nas pessoas que irá perder, pense no que você quer, na vida que deseja.

- Não posso ter a vida que desejava, porque nela teria você, meu pai, a Nat, o Loki...

- Mas você tem o Bucky - ele segura a minha mão e o Sam para ao nosso lado.

- Vou deixar vocês conversarem - sorrio e saio de lá.

Eu abracei tantas pessoas naquele dia, chorei tanto...

- Já foram todos embora? - digo vendo Bucky entrando em meu quarto, eu estava sentada em minha cama.

- Sim - ele senta ao meu lado - quer conversar?

- Você perguntando se alguém quer se abrir? As coisas mudaram mesmo - rio secando uma lágrima.

- Você não é alguém qualquer - olho para ele e ele segura minha mão.

- Não quero conversar agora, mas obrigado - sorrio.

- Quando precisar, vou estar aqui - sorri.

- Eu sei disso - deito em seu ombro.

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