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🥧 ָ࣪ ›𝕭árbara passos ‹𝟹 𖥻 ⟳﹙𝚙𝚘𝚒𝚗𝚝 𝚘𝚏 𝚟𝚒𝚎𝚠﹚«
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Passando-se alguns dias, me aproximei ainda mais de Anthony e de seu colega de seu quarto, o que me deixou surpresa mas ainda sim o peso de culpa me cercou devido às falsas esperanças que possivelmente posso estar cedendo a Anthony.
Durante esses dias houveram mais ficadas, porém, me distanciei um pouco e evitei ficar como antes, pois estava seus atos estavam cada vez mais carinhosos.
Estava andando apressada dentre os corredores da faculdade, após fazer a última prova do terceiro semestre, estava me sentindo cansada e precisava de um ar em um local onde não estivessem muitas pessoas.
Subindo aquelas escadas tumultuada de alunos desde alegres até mesmo chorando devido ao resultado da prova. Eu tinha ido bem, porém, me sentia pressionada ainda, então, nada melhor que um ambiente vazio e com ar natural — ok, talvez nem tanto —.
Após chegar no último andar, mais conhecido como cobertura, abro a grande porta de ferro e suspiro indo até o banco que havia ali.
Estava vazio, pelo menos foi isso o que eu pensei antes de me sentar e olhar tudo ao meu redor e notar a presença de um homem próximo as grades. Era ele mesmo. Victor Augusto.
Ao por do sol, ele se virou e seus olhos estavam brilhantes e sua pele estava alaranjada devido os raios solares. Ele estava tão lindo a luz do pôr do sol. Usando uma camiseta branca e uma calça jeans, com um casaco esverdeado.
Era uma das imagens mais lindas que tinha visto em toda minha vida e com toda certeza eu gravaria isso em minha mente.
Ao seus olhos me encontrarem, seus lábios brincaram em um sorriso maravilhoso e ele caminhou até o banco em que eu me encontrava e sentou-se ao meu lado.
— O que faz por aqui? — Indagou após colocar os braços atrás de sua cabeça e se acomodando de forma desleixada no banco.
Não desviei meus olhos do céu.
— Só pensando. — Rimos. — Ultimamente tenho estado bem confusa.
O encarei e encontrei o par de olhos castanhos me encarando. Sorrimos e ele se aproxima um pouco mais.
— Pode contar comigo, se quiser.
— Tudo bem. — Falei. — É só que...
Encarei o céu e logo meus olhos estavam em meus pés. Eu estava constrangida, mas era necessário.
— Eu não quero dar falsas esperanças para Anthony. — Suspirei. — Eu gosto dele, mas nada além de amizade. Ele é muito bonito, e como... — Sorri boba lembrando do rosto e das atitudes de Anthony. — Mas, não quero alimentar sentimentos. Suas atitudes mostram a mim que ele sente muito mais do que sentimento de amizade. Ele com certeza merece alguém bem melhor do que eu.
Victor olhava para mim atentamente e escutava cada palavra minha.
— Eu sei... Posso está parecendo uma garota grosseira e sem dignidade alguma...
— Não se julgue tanto dessa forma. Você apenas não achou o cara certo ainda. — Ele me corta me fazendo sorrir.
Nesse momento meus pensamentos voam, me fazendo imaginar inúmeras coisas com sua pessoa. Coisas que diria eu impossíveis. E logo volto um pouco no tempo, desde quando o pedi para chamar Anthony para mim, até quando tive que pedir minha peça íntima a ele.
Pensamentos quentes e maliciosos inundam a minha mente de uma forma incontrolável, e assim sinto meu corpo esquentar, e logo minhas bochechas pegarem fogo.
𝐐𝐔𝐄𝐁𝐑𝐀 𝐃𝐄 𝐓𝐄𝐌𝐏𝐎
Estava prestes a bater na porta, quando a mesma se abre revelando os dois homens prestes a sairem.
Com um sorriso tímido peço para conversar apenas com Anthony, fazendo Victor retornar a sua cama, e Miller fechar a porta atrás de si.
O mesmo cruzou os braços na frente do seu corpo e esperou o que tinha para dizer, talvez já esperasse por algo do tipo, já que era notório a tristeza em seu rosto.
— Me desculpe por isso. — Falei. — Mas realmente não consigo manter uma relação, mesmo não sendo nada sério, eu não consigo. — Seus olhos me encaravam de forma triste e me sinto arrependida. — Porque eu sei que querendo ou não, pode machucar um de nós dois. É perceptível. Eu não quero algo assim. Espero não ter alimentado nada e nem dado falsas esperanças.
Desviando o olhar para nossos pés, logo me volto para seus olhos e dou um sorriso fraco e um boa sorte e peço desculpas novamente. Não estava abalada, mas me sentia mal.
Saindo dali e indo direto ao meu quarto, penso o quão permiti que ele se envolvesse e me sinto muito mal por isso.
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